Era

Eu tinha 17, e ele 32. Ele era formado, e eu ainda fazendo meus cursinhos. Ele tinha sua casa, e eu morando e vivendo do sustento dos meus pais. Ele tinha sua própria vida, super independente por sinal. Já ia pra segunda faculdade se quisesse. A terceira se pudesse. A quarta se preferir. Enquanto eu ainda tinha planos, sonhos, de uma adolescente qualquer. Tão incertos quanto meu amor por ele. Sabe, eu sempre fui assim. Incerta. Não. Eu nunca sei quando é amor. Porque no início eu me apaixono, eu amo, eu me entrego, eu me dou. Posso acreditar nas suas promessas de amor eterno, de viagens por toda a vida. De andar de bicicleta, de skate, surfar, rir, e enfim, eu posso, posso acreditar na sua oferta de felicidade. Mas cara, queira ser um homem e cumprir com o que diz. Porque sou jovem. Sou bobinha pra algumas coisas. As vezes penso com os pés fora do chão. Mas não, nem pense em brincar comigo. Idade não significa nada. Eu posso não ter, casa própria, vida própria, dinheiro próprio. Mas amor próprio, eu tenho, e vou te falar, não é pouco não.

Ela era quieta, porém sorridente e com o olhar mais intensamente triste que alguém poderia presenciar.

Saudades só se for da infância que um dia parecia uma semana, um abraço, um sentimento era dado e não apenas desejado.

O adolescente emerge da infância vivida entre sonhos. Viver era bom, as pessoas eram calorosas, o universo era belo. O mundo era bem ordenado. Tudo ia bem, como se fosse o melhor dos mundos. Era a época em que a fantasia permitia o idealismo.
Ora, de repente, em apenas alguns meses, enquanto o olhar no momento da adolescência se faz mais agudo e mais penetrante, o jovem sai do mundo feérico, para mergulhar no mundo da realidade. Ele descobre, então, que dos sonhos que havia alimentado à realidade que descobre, não há nenhuma relação.

Fernando Cesar

Vai começar mais uma história na minha vida , só que agora não será:
era uma vez....
e sim:
E dessa vez...

Sei que fui, depois de ser quem era antes de ser, quem serei depois de ser quem fui antes de ser quem sou.

Eu pensava que o amor não existia, falava isso para todos, mas ai conheci uma pessoa que era apaixonada por mim e por causa dela hoje eu sei o que é amor.

Um lugar onde o amor é indescrítivel...

Me amou quando eu nem sabia quem Ele era, se colocou em meu lugar, aceitou ser envergonhado, humilhado, condenado... sem ter feito nada de errado... foi cuspido, acusado, pisado... todas as dores caíram sobre ele, os pecados pesaram sobre seus ombros...
chegou ao ponto de dar sua vida... e eu ao me maravilhar por tão grande Amor, por tão grande perdão ... as palavras me fogem os lábios, meu coração recebe este Amor extravagante que me diz :
" Eu fiz tudo isso por você, para que você Viva feliz e tenha a vida eterna em Mim"
Falta me uma forma de expressar tamanha salvação... tamanho amor ... demosntrado por mim naquela Cruz....
......... Débora Aggio

Era ele, mas quase não era. Ou não era mesmo. As pessoas íntimas quando passam a estranhas adquirem um novo formato aos nossos olhos. O cabelo estava menos liso, ou era a camisa muito largada. O olhar e o aceno da mesa à curta distância tinham um quê nervoso, uma falsa naturalidade que não lhe era comum (ou já era eu não percebia), e deixavam claro que não nos levantaríamos dos nossos lugares para um cumprimento mais próximo. Não que temêssemos uma recaída, mas porque não sabíamos lidar com tamanho esfacelamento da intimidade; nós, que já dormíramos e acordáramos juntos durante tantos anos, não sabíamos ser senão desconhecidos. Ambos tentamos uma alegria, mas ela veio descalça e tão desamparada que não convenceu nem a nós mesmos. Estávamos demais um pro outro ali, ou de menos. Apressei-me em ir embora e saí com um sorriso congelado, desconcertada como uma criança diante de um presente que não fora o pedido, as mãos crispadas a amassar o passado e um pensamento cruel que imaginei passar também pela cabeça dele: como se tornam desinteressantes as pessoas que deixamos de amar!

Nunca mais era um lugar muito longe para onde ela jamais se permitiria ir.

Não era pra ser assim, mas assim aconteceu pra mim
Parecia tão perfeito, tão real
E acabou, sem aviso.

Eu queria uma história feliz
Um final feliz, como nos filmes
de romance.

Mas acabou, sem aviso.

Assim é real, assim é a verdade
Dura, faz doer, faz rasgar o coração.

Mas acabou, sem aviso.

Hoje estou forte, hoje sou mais eu
Não quero perfeição, contos impossíveis
Quero verdade, realidade

A assim não acabou.
Apenas chegou ao fim e recomeçou.

Era um sujeito de tão extrema incoerência que mesmo quando bateu as botas ressuscitou para se dizer ateu.

Houve um tempo em que as cores eram um tanto desbotadas... E, o sorriso tímido meio amarelado, era o único com alguma cor... Então, ele apareceu. Tão iluminado, quanto um arco-íris no final de um dia chuvoso...

- Deixa eu cuidar de você? -perguntou, sussurrando em seu ouvido.

(Alessandra Alcântara)

Saudade do tempo que tudo era mais fácil, do tempo que eu não
discutia noites e noites comigo mesmo.
“Somos o nosso pior inimigo, não tenha dúvida.”
Não podemos deixar para trás os nossos erros do mesmo jeito que não podemos deixar para trás nós mesmos.
Nossos pensamentos somos nós, nossas ações somos nós...
Nossos erros somos nós.

Apenas vire a pagina e conte a mesma história, mas veja de um ângulo diferente.
Seus erros serão seus acertos, serão você.

Eu achava que era um gênio, por esconder o meu verdadeiro eu. Então descobri que sou apenas mais um idiota, por não ter visto que isso é oque todos fazem.

Antes eu era uma pessoa dedicada aos afazeres. Agora me dedico aos fazeres que me tornam melhor e mais feliz.

Explicou que se a cultura era uma casa, a linguagem era a chave da porta que conduziria a todos os quartos interiores.Sem isso,dizia, acabamos sem rumo, sem uma casa adequada, sem identidade legítima. ( do livro "O silêncio das montanhas)

Esta noite tive um sonho tão lindo com nos que quando acordei pensei que era realidade e ai me vi sozinha e tristemente me lembrei de que nem parte da minha vida você fazia.

Foi – e continua sendo – difícil te lembrar do amor-que-era-só-nosso, como você dizia. Ou tentava dizer porque você nunca foi boa em declarações gritantes. Preferia calar os lábios e dizer com os olhos – essas coisas de pisciana que gosta de mergulhar em si e só aparecer em minhas praias quando quer descansar suas mágoas. Mas, então, meia hora depois daquele suposto fim proposto por ninguém sabe quem, percebi que havia me apaixonado por você novamente, pela décima oitava vez só naquele novembro chuvoso, sabe?

Vai ver o amor é isso: reapaixonar mês a mês.

“Meu amor era verdadeiro o teu era pirata, o meu amor era ouro o teu era sucata!”

—By Coelhinha