Era
FOLGUEDO DAS TREVAS
Era assim do dia do começo
Fazia-se sol, o mais quente do ano
As pessoas nas ruas, pulando e foliando
Os sons ensurdeciam os ouvidos
Os gritos eram excitantes
Não sabia aquela multidão
Que no despontar daquele dia
Viria uma penumbra que assolaria por muito tempo
Saturados pelo balsamo da folia
Tinham todos naquele dia
Um sorrido temporal
A nuvem foi se aproximando, e se aproximando...
Tudo se escureceu, e não houve chuva!
Talvez se tivesse havido, teria lavado todo o mal
Limpando aquele ritual, que espalhou sua maior mensagem
Quem ousa a decifrar tamanho encômio?
Blasfêmia proferida, donde a multidão regozijou
Castigo que lhe foi dado
Porém, muita gente pagou!
Em uma noite fria sem luar, apenas sentia vontade de lhe beijar, a saudade era tanta que ao te imaginar tive delírios e por uma fração de segundos senti seu cheiro como se você estive aqui do meu lado sentada (o) nesse sofá, foi aí que percebi que mesmo impensadamentesó seite amar.
Antes eu era um burro, mas a vida me ensinou. E hoje eu continuo um burro, mas um burro com experiência
A escola nunca foi o meu forte, a única lei que conheço é da sobrevivência.
Amo a poesia, amo a escrita, amo as letras, mas a minha precisa é de paCiência
Outro lado
A cortina era um véu
Que dividia a sala
De um lado eu, olhos esbugalhados , boca roxa , roupa rasgada , semblante de fúria
Corri pra cortina puxando com força
Queria rasgá-la , eu estava com ódio
Eu queria furar a cortina toda com a faca que na minha mão estava
Pra chegar do outro lado
Onde estava eu
De semblante calmo , vagaroso
Bonitinho , arrumado , pele limpa , boca rosada
Enquanto o eu furioso não consegue chegar ao eu calmo
O eu calmo apenas toca a cortina e ela se abre
Ele chega ao eu furioso e em sua boca beija
Une sua carne ao outro
Na mais perfeita relação
Um mete o outro recebe
E assim um eu se torna o outro
O calmo se torna fúria
A cortina foi rasgada
Depois que nascemos não podemos esperar nada bom, pois o melhor que poderia nos acontecer era justamente não ter nascido.
A guerra era o caos supremo, um rosnado violento e destruidor de almas, terminando em homens despedaçados jazendo sem sepultamento na terra fria. Não havia nada mais cosmicamente caótico do que a guerra.
O amor não era um acontecimento acerca do qual decidíamos... Ceder ou não, participar ou não. Sentir ou não. Quando vinha, quando nos atingia, a única decisão que restava era como responder...
Na era da internet vejo milhares de pessoas desesperadas, indo do comum ao mais bizarro, seguindo e lutando por seguidores, porém a maior de todas as decepções de grande parte dessas pessoas no grande e terrível dia do Senhor, é que elas seguiram tudo e todos mas esqueceram de seguir aquele que tem o poder de salvar e livrar seus seguidores da condenação eterna...
JESUS
Ela era a flor mais bela do jardim, cuidei com todo amor e carinho que tinha, a protegia do frio e da chuva e quando pisquei os olhos ela partiu e ao chão desceu rasgando meu coração ao meio.
Sentir por alguém que sofreu algo que não era justo, em ação (empatia), enquanto outro sentiu, em primeiro lugar, é pensar que aconteceu de forma injusta que lhe ocorreu.
As pessoas acreditavam que eram assombradas por memórias ruins, mas isso não era verdade. As assombrações mais sinistras eram de futuros não realizados.
Ele fez uma oração. Era a oração mais estranha que já fizera. Ele pediu força para fazer a coisa errada e em seguida perdão pelo seu ato.
Mal sabia ele que aquele abraço era tudo que eu necessitava naquele instante..sem palavras , sem longas frases , sem nada .. algumas vezes palavras são dispensáveis...
CARNAVAL FORA DE ÉPOCA
Acho que foi nesse período
Percebi-me e não gostei do que vi
Não era o que esperavam de mim
Assustei-me, chorei e comecei a morrer
Calado, com medo e com dor
Dor na alma, nos olhos, no corpo
Solitário, perdido, sem respostas
Diferente, tornei-me indiferente a mim
Meus desejos eram contrários e contraditórios
Como meu corpo e mente
Meus beijos impossíveis
Meus abraços duvidosos
Meus olhares maliciosos, vindo de olhos
Que deveriam ser arrancados
Tentava respirar num mar cada vez mais profundo
E turvo e turbulento
Um turbilhão
E morri no maior dos meus medos
Que hoje eu entendo
O mar
Sempre achei que tal temor vinha de outra vida
Mas hoje consigo enxergar que morri nessa
Aos sete anos de idade
E para continuar
Tive que renascer respirando outra essência
Que não era minha
A minha era proibida e ainda malvista
E condenada
Pelos que te matam
Sorrindo
Aceitando
Fingindo
E rindo
Da tua dor disfarçada
Muitas vezes numa alegria forçada
Numa roupa fantasiada
Num gesto sinuoso, ridículo, engraçado, exagerado
E provocante de defesa
Não me mataram
Me mal-trataram
Mas não me mataram
Fizeram com que eu me matasse
Tirando deles a culpa
Disfarçada em palavras amigavelmente mentirosas
Por mais que alguns pensaram estar sendo verdadeiros
Foram sempre traídos pelos olhares questionadores,
Reprovadores
E na sua grande maioria disfarçados para não magoar
Porém cortantes e risíveis
E generosamente cortantes
Assumo
Ninguém me matou
Eu não me matei
Fiz pior
Deixei-me matar
E renasci
Com medo
Receio
Raiva
Pena
Vontade
Sonhos
Desconfiança
Insegurança
Força
E máscara.
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