Era
Naquela manhã de bons ventos eu tinha ainda seis anos de idade.
A rua não era asfaltada e eu me gabava por conseguir correr descalço naquele lugar.
Minha paixão sempre foi o céu, olhava pro alto e tentava entender seus encantos.
A cor do céu é linda e as nuvens sempre me preparavam formas que até pareciam quadrinhos contando uma história.
Na outra quadra havia uma praça, onde, naquele dia especial, crianças em alvoroço corriam atrás de uma novidade.
Avistei a fileira da meninada que ia e voltava da praça contando, uns para os outros, o que estava acontecendo por lá.
Corri para ver e não acreditei. Meu passaporte para entender melhor o céu estava nas mãos de um homem.
Um homem que vendia aviõezinhos coloridos feitos de isopor!
A criançada em volta daquele nobre homem que segurando por uma linha fazia os jatinhos levantar vôo e irem até o alto no céu.
Entrei pelo meio da garotada, empurrando e garantindo meu espaço perto daquele encantador de crianças.
Quando num flash o seu olhar eu consegui, perguntei logo a ele o quanto custava a pequena maravilha que me levaria as alturas.
Como relâmpago corri para casa, onde minha mãe preparava já o almoço.
Naquela época nós não tínhamos muito, meu pai trabalhava duro, nossa televisão era uma Colorado preto e branco, por onde eu enxergava o mundo que não conhecia.
Tinha eu um cofrinho, estampado com os quadrinhos do SUPER-MAN!
Pois eu era fã daquele herói que dominava o céu e voava de verdade.
Pensei que meu cofrinho poderia ajudar!
Minha mãe me deu a tão almejada autorização para que rasgasse o cofrinho de papelão.
Contei as moedinhas debaixo dos olhos atentos da minha querida mãe! Que logo viu minha tristeza por não ter a quantidade necessária para pagar o sonho de voar.
No entanto, minha mãe tinha também um trocado, e com um belo sorriso maternal me olhou e mandou abrir a mão.
Da mão dela caíram as pratinhas que iriam garantir o meu sonho.
Corri, novamente, como um relâmpago e o homem ainda tinha um aviãozinho!
Feliz da vida peguei a maravilha! A máquina feita de isopor e cola que agora conduziria minhas fantasias e me fariam entender o céu.
Passei de frente de casa gritando minha mãe para que ela olhasse o quanto eu estava feliz manejando aquela máquina voadora.
Fiquei por alguns minutos me divertindo e aproveitando o vento que soprava diferente. Soprava como se estivesse também contente com o menino que corria imaginando estar dentro da máquina que voava tão alto e bem perto do céu.
As nuvens estavam próximas e o chão tão pequeno!
Mas o vento se descuidou por um instante e soprou o galho de uma grande árvore que chegava até o céu do meu aviãozinho!
O pequeno jato entrou por entre os galhos da árvore que insistia em atrapalhar o vôo tão sonhado do menino que agora olhando para o alto ficou a pensar!
Mas com todo o carinho comecei a puxar a linha, bem devagar!
Por longas "horas" insisti lutando com aquela árvore.
Ela tão forte e eu me sentindo tão fraco!
No entanto, não desisti, com mais cuidado ainda fui persistente para que minha máquina voadora não se quebrasse com o solavanco da árvore que desejava tomar para si o meu brinquedo, o meu direito de sonhar.
Ouvi um estalo! A asa da aeronave caiu ao chão! Pronto estava quebrado, estava acabado o Sonho de Ícaro, o sonho de chegar até o céu.
Aos choros fui para casa onde minha mãe me consolou.
Não havia mais dinheiro e mesmo se houvesse o mágico homem, que me vendera a aeronave, já tinha ido embora.
Agora adulto noto que minhas lágrimas, naquele dia de bons ventos, de certa forma mudaram minha sorte.
Talvez por que a minha persistência foi lapidada com a dificuldade daquela manhã e a partir daí, quando eu quero algo sou muito persistente.
No mais, o TODO PODEROSO se comoveu ao me ver chorar e decidiu soberanamente preparar meu futuro. Um futuro onde eu não paro de voar.
Ao menos as nuvens e o céu agora eu posso ver, como adulto, do alto em minhas viagens por este Brasil tão belo e grande! E que ainda me tem muito a oferecer.
Quando te vi pela primeira vez
Já sabia que era um furacão
Que passa e leva tudo pela frente
Leva
A tristeza
A solidão
A falta de carinho
Você é o que se diz
Tudo de bom
Traz alegria para os dias
E contagia o ser
Você é o que eu quero
Para o resto da vida
Porque é a luz que ilumina
QUE BELA A VIDA ERA – João Nunes Ventura-11/2022
Você foi a minha esperança
Em criança tinha a sua mão,
E que o destino nos separou
Assim eu imploro e por favor
Pense e escute peço perdão.
Sem lhe falar deixei o sertão
Sem motivo assim lhe perdi,
Que agora muita falta me faz
E que cada dia eu sofro mais
De você e nunca me esqueci.
Quantos dias nós namoramos
Oh Deus a saudades sem fim,
E rolo na cama sozinho agora
Que lhe abandonei fui embora
Você ficou chorando por mim.
Fui culpado tenha dó de mim
Distante e triste lamentando
Tentei não quero outro amor
É para não sofrer imensa dor
Nem chorar tanto desengano.
Sinto falta esse imenso amor
Só você eu hei de conquistar,
Aonde eu for você vai comigo
Até você for será meu abrigo
Deus fez você pra eu lhe amar.
Você é a dona do meu carinho
Seu corpo o cheirinho em flor,
Se eu choro triste amargurado
Por não ter você ao meu lado
O coração só existe seu amor.
Recordo o luar da madrugada
Lá a casinha branca da serra,
Seus amados beijos recebidos
E que meus beijos retribuídos
Eu e você sonho de primavera.
Assim eu mereci viver sozinho
Mas agora vou pro meu sertão,
Chegando encontrar a saudade
Me banhar no rio da felicidade
Abraçando seu amado coração.
ah mais fulano engordou depois que casou, antes não era assim.
- se o fulano ou se o cicrano engordou depois que casou é sinal que está vivendo bem e comendo bem, se o povo se alimentasse o tanto que cuida da vida alheia estariam bem.
Quando eu era criança acreditava
Que somente podiam fazer poesia
Aqueles que sabiam rimar
Quando virei adolescente passei a acreditar
Que somente podiam fazer poesia
Aqueles que sabiam palavras difíceis
Hoje, adulta, acredito
Que todos podem fazer poesia
Basta ter a sensibilidade para enxergar
A dor e beleza do mundo
Satanás usava a Bíblia, mas ele não era bíblico. Por isso ele foi refutado por Jesus no deserto. Da mesma forma agem os heterodoxos e falsos profetas, usam a Bíblia, mas não são bíblicos.
andei ardentemente sem esperança de percorrer o futuro, pois o futuro me era amargo já no presente.
AS PALAVRAS OCULTAS
Quando passávamos por aquele cortejo
Senti palavras dívididas feito queijo
Eram sentimentos de despojo
As mangas estavam bem arregaçadas
Nas praças desgraçadas
Seus vidraços reflectiam tamboradas
Os ninhos eram estilhaçados
Os discalçados tremiam num só clima
As palavras ocultas eram navalhas multiusos, sandálias inocentes foram vítimas implacáveis.
Nesta incredulidade do meu espírito,
O fim vem adiantado, usurpando o começo, na verdade tudo me é inquieto,
Até na lentidão do camaleão vejo manipulação, tudo me é inquieto, porque a verdade foi desnutrida, e a mentira festeja com os melhores vinhos, até invoca "Dionísio", exibindo suas taças, doando sua cabaça numa hora intermédia aos 0x1.
Poema infantil.
Comprei uma rosa
ela era muito cheirosa.
Alegrou meu coração,
fiz uma canção...
Minha composição...
Vinícius Araújo de Souza
10 anos
Quarto ano.
Eu era apenas um verbo triste,
desses verbos tristes de ser,
largado no cais, olhos fixos no horizonte.
Eu era apenas um verbo triste,
na complacência de ser,
até que me veio você.
PARA AMAR COM COR
Pensei que amar era apenas sonhar,
Ansiei pela resposta obter.
Regressei em mim para me encontrar,
Andei à procura de me reconhecer...
Alguém tirano me veio agarrar,
Monstro frio só me fez entristecer!
Agora que, enfim, me pude libertar,
Rio com verdadeiro prazer!
Contudo, vou continuar o caminho,
Olhando para a imensidão...
Meramente espero alcançar carinho.
Concentro-me sozinho,
Orando para o amor chegar à multidão...
Rosa minha, perfumada e sem espinho...
Daí eu caia na real e percebia que eu só olhava seus lábios, será que era desejo do seu beijo?
Então, eu fico até perdido em meio a sua perfeição, meus olhos te beijando e minha boca trêmula em silêncio, meu corpo trêmulo pra fazer companhia a meus lábios, e seu abraço apertado e quentinho.
- para de tremer. Você dizia.
E eu não sabia o que fazer, lá no fundo do coração eu tinha palavras, mas elas não saiam de lá, alguma coisa me fazia emudecer, e só você olhar pra mim, já era suficiente pra você ouvir as declarações de dentro da minha alma.
Por várias vezes durante todos os dias, fico em silêncio repetindo seu nome dentro da minha mente e te chamo de meu amor, e digo o quanto gosto de você, também digo: que bom amor, que você gosta de mim assim também.
Ah .. suas mãos quentes e seu beijo tranquilo em meu rosto, seu corpo se arrepiando no calor do meu corpo.
Eu não sei que hora dizer, me dá um medo, então faço silêncio e escuto o som do nosso amor, dizendo, me abraça, não me solta, aperta mais um pouco, quero você aqui comigo pra sempre. Como fala esse amor. Ah... As palavras sinceras que esse amor fala em silêncio, repetindo o quanto a gente se gosta.
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