Epígrafes sobre Cidade
O impossível é uma cidade minúscula, inabitada e quase que extinta dentro das pessoas aonde mora o conhecimento e a sabedoria de Deus.
Nossos olhares quando se cruzam parecem uma explosão de faíscas em uma cidade escura...a cidade escura das nossas mentes.
Quem deixou sua cidade
dela nunca se esqueceu
talvez por necessidade
ou algo forte aconteceu
quem partiu sente saudade
e ainda morre de vontade
de voltar pra onde nasceu.
Não deixe as luzes da cidade lhe tirar o brilho das estrelas, somos mais que um amontoado de gente urbanizado, somos únicos, somos sonhos e desejos que o Criador chamou de Vida.
Os animais fogem para a cidade,
os homens para a selva,
rastro de pétalas, caule e espinho,
vereda de flores feridas,
fragrâncias fúnebres.
Na pequena cidade, o galo não canta,
os jardins escavados, o povo acorda tarde,
nas soleiras das portas, toda mulher solteira
tem um buquê de rosas.
CABEDELO - PB.
Cabedelo é uma cidade
que tem forte, porto e trem
o pôr do sol, uma raridade
das lindas praias que tem
quem já veio tem saudade
se não veio tem vontade
de vir um dia também.
Cidade do pequi, do cerrado, do pôr sol de 50 tons...
Terra dos sons sertanejo, artesanato, do biscoito de queijo.
Agui no Goiás - Goiânia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
cerrado goiano
Pele fina e lindeza não constroem uma cidade; mas conhecimento e iniciativa tornam uma comunidade mais rica.
Solitário
Como um lobo solitário
vago pelas ruas da cidade.
As estrelas, à noite, são meu guia.
O vento, durante o dia.
Becos sem saídas.
Esquinas apontam nenhum lado.
Caminhos errados.
Um cão abandonado.
Memórias de memórias.
Sentimentos no passado afogados.
Falta-me identidade.
ALVORADA
Alvorece
as gaivotas acordam a cidade
os sinos cantam ao desafio
com os sonhos interrompidos
a maré lambisca a margem
os raios de sol diluem a bruma
e os meus lábios fogosos
engomam as rugas do teu corpo
com a mesma devoção
com que a natureza regenera.
São Paulo é só paz e amor. 200 mil jovens em vários protestos pela cidade. Motorista se emociona ao ver jovens de mãos dadas tomando as ruas. Numa marginal que estamos tão acostumados a ver tomada por carros.
Clareia o sol sobre a cidade de Porto Alegre, e com ele dentes-de-leão soprados ao desejo do vento. Vem; chega de mansinho, estaciona nos meus ombros camuflada em mais leve algodão, para que eu possa te deixar voltar, dona esperança.
A cidade onde nasci só me ofereceu de bom a oportunidade de oferecer a ela o que a mesma nunca me ofereceu.
Andando, vagando pela cidade.
sozinho, solto, jogado pelo frio da noite.
desesperado, desprezado, pobre criança, homem, mulher.
mas um dia tudo acaba, a pobreza não é infinita, mas Deus é.
