Epígrafe de Livro
Palavras são passarinhos que se soltam da gaiola da minha alma e ruflam suas asas pelo pensamento afora.
Marilina no livro "Andanças pela vida"
Dando-nos vida de mil anos, soprando amor em névoa, trazendo pólen de afeto, trazendo vida, para as andanças do nosso viver.
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Andanças pela vida"
Um dia você entende que cada situação adversa contribui para o seu crescimento, para o seu amadurecimento, e sobretudo para que você se torne não apenas mais forte, mas também mais humilde. Você percebe que não é superior ou inferior por cometer erros diferentes. E compreende a importância de não permanecer prostrado diante de um problema, pois a vida não vai ficar mais fácil, cabendo a cada um de nós reconhecer a necessidade do recomeço inclusive em meio aos momentos mais difíceis. O tempo não para para que a gente cure as nossas feridas, as pessoas cuidam de nós por um tempo mas depois precisam seguir seus rumos, então é mesmo responsabilidade nossa já se preparar para levantar quando cair. Já começar a enxugar as lágrimas quando esta for inevitável e a esperar que amanhã seja melhor que hoje - e sem esperar muito dos outros... Se muitas coisas tivessem sido diferentes, talvez você não fosse quem é hoje. Talvez você não tivesse aquela palavra para ajudar quem precisa agora, e talvez não tivesse o bom senso de não julgar ninguém simplesmente por saber que pelo menos "até agora" você não fez aquilo que tanto abomina no próximo, mas que isso não significa que você nunca poderá fazer. A vida nos surpreende. O mundo dá muitas voltas... Ou a gente cresce ou desaba com cada voltinha mais agitada.
02/10: DIA DOS SANTOS ANJOS DA GUARDA
AO ANJO DA GUARDA
Lembre-se, meu Anjo da Guarda, que, tendo o Senhor lhe confiado minha pessoa, você é meu protetor e amigo. Por isso, cheio de confiança em sua bondade que jamais solicitei em vão, recorro, meu bom amigo e irmão, apesar de haver muitas vezes desconhecido seus ternos cuidados, imploro seu poderoso auxílio; não me recuse o meu pedido, santo amigo, ouça meus rogos e propício conceda-me esta graça. Amém.
Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina. Amém.
Quem disse que gente grande não pode se divertir?...Nosso momento ninguém pode roubar, nem a alegria, o sorriso, mesmo que ele esteja escondendo uma tristeza atrás de si...
Gosto de dias chuvosos, a chuva tem uma música, que ora parece ser um adágio, ora parece ser uma sinfonia, tocada pela melhor orquestra do mundo... Mas, hoje, ela parecia estar tocando desgovernadamente, acho que o maestro saiu e a deixou sozinha... Raios explodiam a todo instante, os trovões até apavoravam...
De tudo que vivi, do que não vi, vivo presa e livre ao mesmo tempo, como se o tempo não tivesse passado. Marilina 2014
Vivo no mundo das lembranças... O mundo do relembrar, do imaginar, onde os meus pensamentos voam e me deixam levar pelas lembranças.
O mundo das lembranças é um outro mundo, que não este aqui... Mas, vivo também no mundo real, habitado por pessoas que, iguais a mim, se cercam de lembranças, transitando, como uma sombra, dentro de seus pensamentos.
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro " Viajando nas Lembranças"
“Ali estava sendo gasto dinheiro do povo, eu era o responsável, por isso, eu tinha muita atenção com tudo, para que não houvesse desperdício, para que cada casa tivesse a mesma qualidade da outra, e que todo morador recebesse sua moradia sem nenhum defeito. O prefeito tem que ter zelo, pois cada voto recebido dos moradores é uma espécie de cheque em branco que você recebe para ajudar a administrar o futuro de cada um. Essa responsabilidade faz com que a gente tenha o máximo de carinho e empenho para realizar o trabalho da melhor forma possível para corresponder às expectativas e, o principal, sempre com muita transparência, prestando conta de tudo, foi o que sempre fiz.”
“A minha vida
é limpa, meu nome é limpo, gosto das coisas limpas.
Ver nossa cidade limpa me faz bem, me faz feliz”
Eu a amo. Acho que é por isso que dói tanto. É horrível quando você se acostuma com algo ou alguém e simplesmente, de uma hora pra outra, essa coisa ou esse alguém, não se encontra mais ali. É como se a vida nos pregasse uma peça, daquelas que machucam, que incomodam, que matam por dentro. Só para mostrar o quanto não somos nada para o tempo. E o pior, é que não é como uma dor de cabeça que você toma remédio e passa. É uma dor na alma, que dilacera, corta, dói e acaba inflamando. E que quase sempre, a cura, está com quem não se encontra mais ali. A vida é passageira demais, uma hora estamos bem, vivos, brincando, conversando, resumindo: vivendo. E pouco tempo depois, pode ser que simplesmente chegue o nosso fim. Eu queria que as pessoas criassem raízes, fossem permanentes e imortais. Acho que parte da tristeza do mundo e dos corações partidos, diminuiriam, significativamente. Mas tem que deixar doer como nunca doeu. Você acaba se acostumando de uma vez por todas com a dor e aprende a não deixar doer nunca mais. Acho que ainda não cheguei no meu limite da dor, porque ela só aumenta todos os dias. E eu espero me acostumar com ela, o mais rápido possível. E o pior, é que não é uma dor física que se trata com remédios. É uma dor profunda na alma, no âmago do ser, no fundo do coração, que não tem cura. E os cientistas e médicos já deveriam ter inventado uma cura para ela, eles seriam considerados génios e heróis para todos os que sofrem com essa maldita dor.”
Mas tem que deixar doer como nunca doeu. Você acaba se acostumando de uma vez por todas com a dor e aprende a não deixar doer nunca mais.
Vizinhos de tempo e espaço
Talvez, por estarmos distraídos, não percebemos o quanto a vida é cheia de nuances que beiram a magia. Um desses detalhes que normalmente nos passam despercebidos é a incrível e quase divina coincidência que faz com que as pessoas se tornem vizinhos de tempo e espaço.
Um exemplo é o encontro do casal Oswaldo Stival e dona Edith, ambos descendentes de diferentes famílias italianas que migraram para o Brasil no século XIX. Se a família Stival tivesse vindo “fazer a América”, e a família Spessoto (Peixoto) tivesse permanecido na Itália, o encontro entre o casal que descobriu o amor quase um século depois que seus descendentes chegaram por aqui, não teria acontecido. Se Oswaldo Stival e dona Edith tivessem nascidos em épocas diferentes, o desencontro seria certo, ou seja, essa vizinhança de tempo e espaço (pois ambos nasceram na mesma época e na mesma cidade) permitiu que se conhecessem, convivessem e se apaixonassem.
A incrível e quase divina coincidência que os aproximou é a mesma que dá ao leitor a oportunidade de se emocionar com uma linda história de vida e de amor.
A menina que guardava sentimentos
Joana sentimentos, como era apelidada.
Nunca se “opôs” contra seu apelido,
nem a xingamentos contra si
e andava sempre com o coração ferido!
A menina não só guardava sentimentos.
Fazia coleção e sofria sempre sozinha.
Chamavam-lhe de cabelo de bruxa,
gata borralheira, macaquinha!
Já não queria sair de casa,
Nem ir à igreja, nem ir à escola também;
Não se olhava no espelho,
tão pouco nos olhos de alguém.
Quem via a menina, pouco notava.
Parecer estar bem, fazia questão;
Foi definhando aos poucos.
Enquanto isso, inflava seu coração.
Até que um dia.… cadê a menina?!
Seu quarto calou, não mais se abriu
e seu semblante que guardava tudo
não mais suportou...explodiu!
E aqueles que riram da menina
Tão estarrecidos e culpados ficaram,
Apagou deles o riso maldoso
E se deram conta do mal que desataram!
A pessoa energeticamente bem sucedida, é aquela que consegue transformar suas fantasias, aspirações e sonhos em realidade com total discernimento, generosidade e contentamento... Siga em frente e seja a sua melhor versão, VOCÊ PODE!
"Isto é a vida? Essa pendência do fim? A vida nada mais será que o atraso da morte que, cedo ou tarde, chegará? Quanta vida possuiu ele, quanta vida deixou de possuir? E sua família, em sua falta,terá ainda ânimo para vida? O que isso tudo significa? Para quê tudo isso serve? Para nada? Me sinto agora perdido, mais perdido do que me sentia quando havia acabado de chegar à terra - talvez por carregar a esperança típica dos ignorantes, diferente do que carrego agora, a sabedoria trágica de quem abriu os olhos. Quantas histórias mais terei de acompanhar e ser surpreendido por um fim trágico, pequeno e sem sentido? Me sinto preso em uma rede de perguntas que me levam ao desânimo, preciso refletir. Por ora, não sei o que pensar , muito menos o que escrever."
"A morte espreita a vida à todo o tempo, mas isso, acredito eu, não deve diminuir a vida - talvez possa ser justamente o contrário! Se soubesse, poucos dias antes, que morreria ontem, não teria Augusto feito coisas que talvez o medo o tenha impedido por tanto tempo? Será que a consciência da morte não deve ser usada como a maior ferramenta de impulsionamento das ações em vida? Ela não pode ser culpada por uma vida ruim! A morte não tem poder sobre os dias em que a vida se fez presente, já que ela é justamente a ausência da vida. A moeda não cai ao mesmo tempo com os dois lados para cima! Se a vida vale ou não a pena, sinceramente ainda não ouso determinar nem a mim mesmo, mas sinto que não é a certeza da morte que faz com que ela não valha. A morte pode, talvez e só talvez, ser culpada pelo fim da vida, e nada mais! Talvez a sentença mais importante que deva ser de conhecimento de todo ser vivo seja memento mori, e que tal conhecimento os leve ao memento vivere."
