Epígrafe de Livro
É tempo de novos capítulos
no livro inacabado da vida.
Capítulos melhores escritos
para histórias já vividas.
Capítulos enfeitados de sabedoria
para disfarçar as tristezas e
os grandes sonhos sonhados,
ainda não realizados. 17-10-12
Sou de ciclos, acredito no virar a página, trocar o livro, seguir em frente. Tenho muito medo de recomeços com ex. Fico ligada a tudo que não deu certo, ao porque não deu certo acompanhado do não era pra ser.
Não deu certo porque não tinha que dar certo. Não me sinto mal resolvida com ninguém, o que passou, passou, a etapa encerrou, a vida mudou e eu continuei seguindo com dor, sangrando, chorando até o ponto que deixou de doer, que não incomodou mais, até o ponto de perceber que ambos estão felizes ao seu modo e da sua maneira. A vida continua, nos reencontramos, nos desejamos bem e algo fica no ar como se precisássemos completar algo que ficou pela metade, pode até ser que isso me confunda e que tenhamos algo mesmo para resolver, já que ele sumiu às vésperas de um concurso importante, muito importante para mim o que me desconcentrou quase atrapalhando meus planos de aprovação. Tive que deixar o choro para depois, tive que ser mais racional possível para que ele não atrapalhasse meses de estudo e madrugadas acordada. Também tem o fato de que nunca me senti de fato namorada dele, me sentia como se ele estivesse comigo para não estar só. Como se eu fosse uma companhia agradável, eu não me encaixava nos seus projetos de curto, médio e longos prazos, não me encaixava nem nos seus projetos de namorada. Não me sentia valorizada, querida e amada. Agora o vejo refletir sobre as "possibilidades", que possibilidades? Tem muitas coisas que me fazem refletir, porque que os potenciais homens da minha vida só me valorizam depois que me perdem? Porque viro sumidade, suprassumo, grama linda e cheirosa só depois da ausência? Porque o meu lado independente e firme não é valorizado e após um tempo o mesmo lado vira fascinação? Bom, minha cabeça racha e eu não encontro tais respostas. Eu continuo seguindo em frente sem você. Pode até ser que um dia o cuspe caia na cara e eu te dê alguma chance, mas para isso você vai ter que me conquistar e começar do zero, não de onde parou, porque daquele jeito não me contentou, não me satisfez, não me fez feliz, por isso acabou.
tu não é página virada na minha vida. É o livro que eu joguei na fogueira por conter conteúdo impróprio e uma história medíocre.
O livro é livre.
Fez da paisagem da capa seu mundo .
Fez das suas paginas suas asas .
Fez da imaginação do escritor sua Alma .
Assim como o conflito o confronto a necessidade de se movimentar .
Independência ou morte
O amor existe.
Não foi um livro que disse. Eu só vejo ele pairando no ar em meio a conversa de duas pessoas que estão sentadas com mãos entrelaçadas em um banco qualquer, numa praça qualquer, mas com o amor que só esses dedos entrelaçados e esses olhares focados e bobos sabem dizer. O amor existe. Ele não está só nos livros de Machado ou naqueles romances americanos que as livrarias se esgotam de vender,e é por isso que vendem tanto, por que as pessoas acreditam na sua existência, e querem acreditar, por que ele existe.O amor existe. Difícil topar com ele, óbvio. Mas acontece. Sem previsão de hora, data, mês, ano. As vezes quando menos se espera o amor invade qualquer sinal vital nosso e pronto. Somos refém do sentimento mais transformador do mundo. O amor existe mesmo sem existir ainda. O amor existe. Dolorido, nervoso,inquieto, bonito, avivado mas existe. Confuso, bruto, calmo,forte, quebradiço, mas existe. O amor é tudo isso que não vemos, é tudo isso tão grande que a nossa mão não consegue segurar, o amor é isso que existe e que um dia, sem motivo, começa habitar dentro da gente por alguém. O amor existe e é demodê.
Está chovendo. Leio um livro na sacada, de onde posso sentir gotículas de água que são carregadas pelo vento. O livro é apenas uma janela para os meus pensamentos fugirem da minha cabeça, na verdade, não fogem, ficam girando,girando e girando.
olho para os prédios, vejo pessoas mostrando seus rostos pelas janelas. O que será que estão olhando? será que gostam apenas de contemplar a chuva? Duvido. Vão para pensar em coisas da vida, para fugir de uma discussão, para descarregar suas emoções, fazendo as lagrimas se misturarem com a chuva.
Avisto num apartamento não muito alto uma criança brincando na varanda, deve ter uns 7,8 anos. Mas essa criança é especial, não tem cabelos, provavelmente devido à quimioterapia que crianças com câncer tem que fazer. É uma garotinha. Brinca com sua boneca, que é quase de seu tamanho. Acaricia os cabelos de sua amiga inanimada com as mãos. Um olhar triste, e uma lágrima escorre dos pequenos olhos azuis da pobre menina. Ela abraça a boneca, como se esta fosse consolá-la. E de fato consola, pois fica lá, inerte, apenas presenciando o sofrimento da pequena, em silêncio. E é isso o que a conforta, o silêncio.
Mergulho ainda mais em meus pensamentos, chegando à conclusão que para algumas pessoas, o silêncio é o melhor ouvinte. E eu sou uma pessoa dessas. O silêncio nos permite mergulhar em nós mesmos e ver o que há de errado, sendo possível até encontrarmos alguma solução. Quando não, temos a liberdade de chorar, de gritar, de sofrer, de sofrer em silêncio.
olho novamente para a menina com sua boneca, e vejo que está sorrindo, conversando animadamente com a boneca, que está sem os cabelos agora.
MOMENTO
O dia sugere-me repouso
Abro um livro qualquer
Escancaro o jardim.
Sutilmente
A paz adormece em mim.
A FORJA IRÔNICA
Repousado …de olhos semiabertos…vislumbrando o livro que deveria estar lendo…
Pensamentos turbilham em meio à frágil linha entre o sono e despertar…entre a realidade e mundo onírico… será que minhas tentativas de não amargar pelas paredes encardidas de meu espírito se tornarão infrutíferas?
Todo dia, no ensaio de esconder a aspereza da minha alma, visto a máscara da felicidade… do sorriso interminável… da alegria espontânea… da despreocupação aparente…
Ahhh! Se soubessem… que essa máscara está cada vez mais difícil de carregar, que tenho ânsia de arremessá-la para o mais longe de mim, que minhas angústias escorrem e transbordam por detrás do júbilo em minha face… se soubessem…
Ser ou não ser… às vezes penso que seria melhor não ser… parar de envenenar –me aos poucos e tomar por fim o gole fatal do cálice de cicuta… covardia? Talvez… talvez mais covarde seja “suportar os males que já temos, a fugirmos pra outro que desconhecemos” no fim, a mera “reflexão faz todos nós covardes”. Talvez o que todos temam, de que a linha entre vida e morte culmine em um simples não mais existir… talvez…. este temor me seja um alívio…
Que inveja tenho daqueles que tomaram a pílula azul e vivem no seu mundo de ilusão… felizes e contentes com as sombras da realidade projetadas na parede de suas vidas… felizes são essas pessoas… uma falsa felicidade de um mundo despreocupado e inexistente? Que seja, felizes elas estão… sei que um dia se eu encontrar a felicidade, não será a mesma… talvez melhor… talvez pior… talvez ausente…talvez uma felicidade tão infeliz que prefira voltar à minha amargura.
Mas quando foi me dada essa escolha, quando optei pela droga vermelha da verdade?
Talvez esse desagradável remédio já tenha vindo com meu âmago, já tenha vindo encrustado em minha alma… talvez esse seja o defeito da forja elemental que num golpe de ironia fraguou uma alma inquieta e eternamente descontente.
Passando a mão de leve em minha estante de livros, comecei a caçar por algum livro que me tirasse do tédio. Achei um, com a capa toda branca, sem nenhum detalhe. Sentei-me na poltrona e comecei a ler. O mocinho se apaixonava pela mocinha e a mocinha se apaixonava pelo mocinho. Ambos escondiam e fingiam estar nem ai para os seus sentimentos. Mas um dia, o mocinho e a mocinha tomaram coragem e trocaram beijos, abraços e palavras doces, e então, estava feito o casal! Foram caricias, brincadeiras, e tudo de bom no que um casal recém formado poderia ter e aproveitar, mas então, vieram as brigas, as lágrimas, a despedida e a saudade. A última folha do livro estava em branco. Peguei papel e caneta e sentindo um aperto em minha alma, escrevi: “[…] E então, a mocinha e o mocinho nunca mais se encontraram nem trocaram mais um bom dia. A mocinha acorda todas as manhãs, olha para o outro lado da cama e percebe que o mocinho não está mais la. E a mocinha chora e sente falta, muita falta. Um certo dia, a mocinha caçava um livro que a tirasse do tédio. Foi então que ela achou a história dela e dele, e percebeu que o final não tinha sido escrito. Poi-se a escrever, entre lágrimas, aquilo o que ela nem ninguém esperava para o fim daquela linda história: Um adeus
LER...
Não se trata apenas de manusear um livro nas mãos.
É uma viagem no inesperado...
Um mergulho numa infinidade de porquês e respostas desafiadoras.
LER..IMPLICA BUSCAR O NÃO CONHECIDO NO JÁ CONHECIDO...
É CONHECER VARIAS VEZES UM MUNDO DE PALAVRAS.
O LIVRO E A ROSA
O livro é como uma rosa que fascina com sua beleza e espanta com seus espinhos.
Livro, arma perigosa que anseia por ser usada.
As palavras nele contidas ora são os espinhos, cruas, ásperas,afiadas.
Ora,as pétalas leves, densas, puras.
Um livro como as rosas tem pétalas, desabrocham conhecimentos, descobertas, mistério.
Ou tem espinhos que apunhalam nossa alma.
Um livro aberto ,e como o néctar doce da rosa ou como o amargo sabor do espinho.
Minha memória vivi escrevendo seu livro.
Mas, hoje folheando algumas páginas, vi que seu nome estava em negrito e com a fonte aumentada; foi uma maneira de não esquecer que quando terminasse aquele capítulo eu lembra-se que você era o título!
A bíblia o livro mais vendido no mundo, não foi escrita pelo Espírito Santo, como muitos desenformados pensam, ela é um conjunto de livros escritos por pessoas que vivenciaram o que relatam. Segundo esses próprios livros, foram homens comuns que acompanhavam de perto os fatos ai descritos os responsáveis por eles. Estes livros são testemunhos de homens e mulheres; camponeses, lavradores, artesãos, carpinteiros, pastores de ovelhas, cobradores de impostos, pescadores, políticos, príncipes e reis, entre outros que os escreveram. A bíblia possui uma parte material, “História, Geografia, Política, Economia,...” e uma parte espiritual; “ Ressurreições, abertura do Mar Vermelho, a chuva de mana e mel, e as aparições divinas aos escolhidos,...” ambas inspirada por Deus. Existe ainda, uma terceira parte que é fantasiosa criada por pessoas que nem chegaram a ler tais livros, mas acredita no que ouviram outros mal informados contarem.
Nossa vida é como um livro o qual gostamos de ler, e passadas algumas páginas, começamos a imaginar um final feliz, cujo expectativa é tamanha, que as vezes queremos ler o último capítulo, só para saber se o autor terminou como a gente estava imaginando.
Então concluimos que: Algumas histórias não são totalmente resolvidas, outras com finais nada condizentes com a que idealizamos ou sonhamos.
Se um dia eu escrever um livro.
Tu irás se achar nele, mesmo que teu nome
esteja lá, (subentendido) ...
Os que sonham sabem que há um livro a ser aberto, com histórias maravilhosas sobre cada um de nós. Nós que sonhamos sabemos o quanto é penoso ir de encontro ao livro. A estrada é cheia de pedras enormes, caminhos falsos, labirintos gigantescos. Faz frio, dá fome, dá vontade de desistir, de chorar. Mas não podemos! Temos um sonho na bagagem que fica dentro de nós, escondido num brilho de um olhar, num sorriso tímido, mas que toda noite é revelado e venerado antes de dormirmos. É isso que nos alimenta e é nessa firmeza que encontraremos o livro com as melhores histórias que ainda vamos viver.
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