Entre Gritos Risadas Pulos eu me Escondo
A fragilidade do ser humano
A loucura das sirenes
O desespero dos gritos
A luz que se apaga
A escuridão que se alastra
E tudo retorna ao pó
A criação deixa de existir
Gritos de Adeus
Uma Pároquio sem coral.
Um coral sem Voz.
Um salmo não entuado.
Um missa de acção de graça, sem graça.
Uma igreja sem louvor e sem a graça.
Sem cantos ou canticos de benção e graça.
Um domigo declinado na mais profunda dor, para uma vida de dor.
A voz que cala-se no silêncio da morte., com frases e palavras de dor.
Assinado em caneta e tinta de dor.
"LADRÃO! LADRÃO! LADRÃO!"
Ouve as vozes e os gritos que me denunciam, mas sabes tu que não cometi crime algum. Achei ser amostra grátis, apenas me fui, e me ser fiel causou tudo isso. Segues me olhando distante, sabe que não roubei nada e mesmo assim se mantém estático. Onde se encontra a tua verdade, nos gritos ou em mim?! Roubei a amostra ou teu coração?
Caso perdido -
Hoje calei os gritos que trazia
à solta no eco do meu coração,
e não sei, mas sinto que me prendia
um não sei quê cheio de dor e solidão!
É em mim a dor de todos os Poetas,
amargura, silêncio, mágoa e saudade,
e não me alembro de querer este destino
que me prende a outro tempo sem idade!
As trevas d'onde vim gritam-me ao ouvido ...
Matei todos os Sonhos! Sepultei a meninice
pois nunca deixarei de ser um ser perdido!
Não fui nada porque a vida não deixou!
"- O teu destino é assim!" Alguém o disse.
E o que sobra, agora, é nem saber aonde vou ...
não sou muda
me de ouvidos
tenho vozes altas e obscuras.
tenho pensamentos vivos
gritos se tornam vozes da depressão
e cada palavra desse pensamento
toca um coração, antes que ele seja descontado
nesse mundo aonde pobres são rebaixados
e ricos cada vez mais aumentados.
Quando eu deixar de ouvir tua voz
Os gritos do silêncio perturbando meu ser...
A tua voz ecoa na minha mente silenciosa...
Tantos anos junto a você, em um só coração...
Acordando com sua voz cheia de amor...
Hoje vivo o silêncio da minha solidão...
Procuro teus beijos e abraços no escuro do silêncio...
Onde está a voz do meu doce amor...
Preciso ouvir tua voz
Tua voz acalma a minha alma e meu coração...
Uma voz inconfundível...
Igual a favos do puro mel...
Hoje procuro por você em meu coração...
E lá no fundo eu te encontro...
Lá tua voz é nítida e límpida...
Só assim te encontro nesse triste desencontro...
Onde o destino separou você de mim...
Quando eu deixar de ouvir tua voz...
Estarei ao seu lado de corpo e alma...
Assim terminarei meu sofrer...
E encontrarei você em sonhos ou realidades de um viver...
Meire Perola Santos ©
Têm gritos que não podem ser ouvidos, e dor que não pode ser sentida, há alma que chora e ninguém percebe seus gemidos de angústia.
A tão irredutível doença invisível, que apenas os sensíveis à dor humana podem notá-la...
Quantos gritos de socorro foram dados em silêncio dentro da sua alma, ecoando em seu coração e em formas de lágrimas rolaram por sua face até chegar diante de Deus.
Hoje você está livre, podendo dormir com tranquilidade e em paz, conseguindo realmente olhar para você por dentro e por fora.
Sendo uma referência para quem está a sua volta; que podem estar passando pelo que conseguiu vencer, onde você muitas das vezes achou e até pensou em desistir por não mais aguentar pedindo seu fim.
Na caminhada da vida, há momentos em que nossos gritos são silenciados, nossas respostas caladas e nossas cabeças se abaixam diante dos desafios que enfrentamos. O choro se prende dentro de nós, e o sorriso parece ter sido destruído, deixando-nos doentes em um mar de angústia. É fácil se sentir perdido e desamparado, mas é preciso entender que somo mais fortes do que imaginamos.
As pessoas ao nosso redor, essas cascatas de nós, também são sensíveis ao extremo. Cada um carrega consigo suas próprias batalhas invisíveis. Mas é nesse momento, quando nos deparamos com nossos desafios, que a verdadeira coragem se revela. Não deixemos nos enganar, pois, não estamos sozinhos nessa jornada. Compartilhamos a mesma humanidade, a mesma luta interior.
É preciso encontrar a força para levantar a cabeça e encarar o mundo com espiritualidade. Por mais assustador que seja, é quando enfrentamos nossos medos de frente que podemos superá-los. Precisamos soltar o choro reprimido, pois é na expressão das emoções que encontramos, felicidade e cura. Precisamos chorar e se afogar nas lágrimas. Cada gota que derramamos é um passo em direção à libertação.
Possuímos uma resiliência que vai além das aparências. Não nos deixemos enganar pelas circunstâncias difíceis que nos cercam. Dentro de cada um de nós há uma centelha de esperança, pronta para acender o fogo da transformação.
Acreditemos em nós mesmos, mesmo quando tudo parecer sombrio. Acreditemos na capacidade de superar as adversidades, de encontrar soluções e de se reinventar. As cicatrizes que carregamos são testemunhas do nosso poder de sobrevivência. Elas são marcas de coragem, de uma alma que não se encontra diante das dificuldades.
A sensibilidade é uma dádiva, uma conexão profunda com as emoções humanas. É através dela que podemos compreender e apoiar uns aos outros. Encontremos força no apoio mútuo, na empatia compartilhada. Ergamos a mão para ajudar aqueles que também estão lutando no silêncio. Juntos, podemos construir uma rede de resiliência, onde as cascatas se tornam abraços, as lágrimas se transformam em sorrisos e a cura se espalha como uma brisa suave. Afinal, mesmo no meio à escuridão, é possível encontrar a luz que guiará o seu caminho.
Mesmo que muitas vezes achamos difícil...
O dia se despediu, fui embora sem te abraçar.
Loucura seria, se eu não ouvisse os gritos da saudade a me calar.
Descobri que, em meus pensamentos, viveria apenas as lembranças...
A louca vontade de te amar!
Quem se importará com os teus gritos estridentes e aflitos se você se desesperar? Quando você está sozinha quem sem interesse egoísta vem te procurar? Quando você está com medo ou agonia com quem você pode conversar? Se você chorar quem vai tentar fazer você sorrir? Quando você partir quem cuidará das flores deste pequeno jardim onde em momentos sonhadores você tanto zelou? Quantos sonhos você realizou?! Quando?... Quando foi que você acordou?!... Quem cuidará da tua casa se acaso você precisar estar ausente?... E se de repente você ficar doente quem vai esperar você voltar... olhando lá para fora... contando as horas achando que você demora a retornar!... Quando você precisou quem lhe disse sim e quem lhe disse não?... Quem segura as tuas mãos quando termina o dia e cai sobre os teus ombros todo o peso do mundo levando embora toda a tua ilusão?... Quem?!
Diante do espelho, ouço os gritos de socorro da menina,
que ainda acredita num punhado de esperança,
soprado ao luar.
Diante do espelho, vejo a súplica no olhar da moça,
que ainda semeia verdades numa cova de aparências,
sem cor, desbotada, falseada...
Diante do espelho, sinto a angústia da mulher,
que ainda ousa pensar diferente em meio as caixas e padrões da existência.
Ponto a ponto, lado a lado, sem frestas de liberdade...
Diante do espelho, uma vida passae algumas lagartas viram borboletas...
