Ente Querido

Cerca de 2070 frases e pensamentos: Ente Querido

⁠Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que nao se define, nao se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia.

Inserida por Heriberto

⁠Para que compreendamos porque uma pessoa gosta ou não de algo ou alguém, faz-se necessário que entendamos o que este algo ou alguém representa para ela.

Inserida por carlos_alberto_hang

⁠É Tempo de Mãe e Tempo!
É um tempo em que amarrados
Os sentimentos em laços
As mães não vendo enterrados
Seus filhos longe dos braços.
É um tempo de sol ardente
Chuva fria, ar impuro, contaminado
Onde um é um ausente
Vive silente, só, por si mesmo dominado
É um tempo em que se repensa
Que se traga o gole amargo
Do nada que há na despensa
Ou apenas um pão avinagrado.
Pelas mães que deram um dia
Dias sempre são das mães
Daquelas, que por alguma alegria
Estão entre nós, guardiãs
Por todos que em tempo desses tempos
Vivem em outras dimensões
A carregar em traços limpos
O amor em seus corações.
É um tempo em que já se foram
Milhares de filhos, tutores
Mulheres, homens, que honram
O renascer dos amores.
Espero com fé que o Alto transpire
Um suor que cure em cascata
A humanidade que aspire
Em nova era sensata
Em nova vida pacata
Pelas mães que foram e são
Uma eterna serenata!

Inserida por ademir_esteves_ator

⁠a ingratidão do mundo leva-me acreditar que o diabo não é um ente imaginário.

Inserida por Kambali12

⁠Eu não forço a minha inspiração. Deixo-a livre pra chegar quando quiser e ir embora quando bem entender.

Inserida por ednafrigato

⁠A Copa do Mundo e os Conceitos da Noção de Ausência e Falta


Sempre tive dificuldades para entender muita coisa nesta vida. Coisas que aos outros parecem pequenas, perante mim, elas se agigantam. E eu me apequeno diante delas. Desconfio que isso seja psicológico. Há muitas faltas na nossa breve existência que em algum tempo não foram preenchidas. Porém não é sobre isso que tentarei esclarecer o nebuloso objeto deste monólogo. Antes de tudo, adianto ao possível leitor, que tal clareza busco para meu espírito. Se mais alguém ficar satisfeito com aquilo que vier à superfície, dou-me por satisfeito também, como o finado Brás Cubas. Se não ficar, não pagarei com um piparote. É assunto subjetivo e cheio de lirismo. Vamos ao problema.
A questão que nunca ficou nítida para mim é a distinção que se faz aos conceitos de ausência e falta. Músicos, poetas, filósofos sempre falaram sobre o significado diferente que esses termos têm entre si. Para Nando Reis a falta, por exemplo, é a morte da esperança, mas ele justifica sua ideia com uma situação do roubo de um carro, na letra da composição, o que faz com que eu não experimente essa sensação de perda absoluta sentida pelo eu lírico. Um outro exemplo, é o poema dedicado por Manoel Bandeira a Mário de Andrade em razão da morte deste, "A Mario de Andrade ausente". Embora chegue a tocar no objeto da ausência, pela tristeza provocada no leitor, fico sem uma clara noção do que seja o elemento da falta, apresentado pelo poeta. Porém a esperança que temos é a de que qualquer objeto que se insinua nos signos determinados por ele, mais cedo ou mais tarde, um dia se revelará em signos mais familiares. Não como uma primeira revelação, mas como um desdobramento de si mesmo em tantos outros signos que a realidade vai formando em cada um de nós. Finalmente, parece que o momento dessa revelação chegou sob a aparência de um grande elemento da cultura global: a Copa do Mundo.
Millôr Fernandes, na moral da sua fábula, A morte da tartaruga, arremata no desfecho da narrativa, de modo genial, ao nos abrir os olhos, o conceito de perda, quando enuncia: 'o importante não é a morte, é o que ela nos tira.' Durante muito tempo, essa afirmação, contextualizada no enredo da fábula de Millôr, ficou martelando na cabeça, porque a narrativa é surpreendente. Desconfio agora durante a Copa, que a sensação de perda sentida pelo garotinho pela frustração de não ter mais funeral, uma vez que a tartaruga não morrera, é parecida com a derrota do Brasil para a Croácia e sua consequente saída do torneio.
A Copa do Mundo é uma festa. É um cerimonial para o qual nos preparamos a fim de desfrutarmos das coisas que só o lúdico é capaz de trazer ao espírito. É um torneio único para o mundo do futebol. Primeiro, é único pelo espaço de tempo entre um evento e outro. Quatro anos parecem ser pequeno, porém para um torneio que provoca tantos efeitos de sentidos, de fato, não é. Em quatro anos, mudam-se governos, crianças nascem e, legalmente, precisam estar matriculadas em alguma instituição educacional, terminam-se ciclos de estudos na escola, nos institutos, universidades etc. Para quem sai da Copa sem ser campeão, o tempo parece interminável. Comissões técnicas são renovadas porque outras foram destituídas e, às vezes, muda-se toda uma geração da bola para dar lugar ao novo. É a força do tempo na transformação das coisas.
Segundo, o torneio é único porque estar na Copa é a glória de um país. É um cerimonial vivido durante trinta dias: a entrada em campo, o cantar do hino oficial do país, as resenhas midiáticas que proliferam...A afirmação de pertencimento a determinada nação parece se intensificar ao ouvirmos o toque magistral da nossa música mais emblemática. Somente a Copa produz isso. Acrescente-se a tudo, o fato de que nada se compara à vibração das torcidas na hora do gol. Como dizia o slogan de um programa de televisão: ‘Gol o grande momento do futebol’.
Evidentemente, a Copa cria um clima que mexe com uma nação inteira. Calendários são ajustados para ninguém perder os detalhes da seleção que nos representa enquanto Pátria e Nação. A cada vitória, vamos sonhando com a chegada da grande final. Até os jogos dos outros são importantes porque queremos imaginar quem serão os nossos possíveis futuros adversários na passagem de uma fase para outra. Depois da fase de grupos, tudo é tenso e eufórico.
Particularmente, nesta Copa, preparei-me para assistir Holanda e Argentina e ao confronto mais esperado: a boa seleção inglesa contra a atual campeã e favorita ao título, a França. Pelo bom desempenho de futebol e resultados na Copa, a Inglaterra fez crescer o meu interesse pelo jogo dela contra a equipe francesa, que já demonstrou ser uma seleção altamente perigosa, porque sabe aproveitar oportunidades perdidas pelos outros e conta com excelentes jogadores para concluir jogadas. Do outro lado, queria ver também a Argentina no confronto com a Holanda, porque os argentinos são os nossos maiores rivais, não em títulos, pois a diferença é gigantesca. Somos penta há vinte anos, e eles há trinta e seis anos lutam para buscar um tri. É mais uma rivalidade de parentesco. São nossos vizinhos mais chatos.
Entretanto, embora não confiante e satisfeito com o futebol apresentado pelo Brasil, confesso que a expectativa para ver outros jogos já mencionados, era justamente a esperança de ver um confronto Brasil e Argentina ou Brasil e Holanda na semifinal. Todavia, nem por isso, subestimei a Croácia, tampouco, superestimei a seleção brasileira. Mas não contava ver uma equipe, durante um bom tempo da partida, tão atrapalhada em campo contra uma Croácia que, apesar do bom resultado no Mundial de 98 e, principalmente, porque é atual vice-campeã, ela não figura na tradição das copas: só tem seis participações. O nome ainda pesa muito para se criar uma cultura de respeito mundial. Não falo do respeito dos críticos, mas do nosso: o torcedor.
Mas como dizia, o futebol atrapalhado do Brasil contra a Croácia, a meu ver, foi o que pesou muito para sairmos da Copa, aliás, em nenhum momento a Seleção apresentou um futebol envolvente e convincente durante os cinco jogos disputados. Penso que o ex-treinador foi o grande responsável por isso. Não víamos um desenho de jogo em campo quando a bola rolava, apesar de termos uma boa seleção. A qualidade da nossa geração atual é boa para o momento. Do mais jovem ao mais experiente quase todos estão jogando na melhor praça de futebol do mundo, a Europa milionária. Mas em campo, mesmo com esses craques fazendo algumas jogadas diferenciadas e resultando em gols, no geral o Brasil foi um time fraco para a dimensão de um torneio curtíssimo. Por isso que sua saída da Copa me deixou triste, mas não decepcionado. Faltou o encanto que nos derruba quando caímos jogando bonito. E isso já faz tempo que não acontece.
Abro aqui um pequeno parêntese, para dizer que é bastante compreensível entendermos a grande tristeza dos novos torcedores. Mais do que os veteranos, os novatos aguardavam com ardência pela final, principalmente, quem nunca viu o Brasil ganhar uma Copa. Seria o almejado hexa para o velho e para o novo. Nos distanciaríamos ainda mais da demais seleções do mundo. Para a nova geração de torcedores, a tristeza e decepção chegaram com igual intensidade. Mas o torcedor de mil novecentos e antigamente, acostumado ao grande futebol do passado e a grandes derrotas também, por certo, não está sofrendo com a perda da Copa atual. Aliás, é bem interessante o que as Copas produzem nos torcedores de diferentes idades. Um brasileiro de vinte anos, por exemplo, deve ter em mente que a maior tragédia da Seleção foi a derrota de 2014 no Brasil para a Alemanha. Uma mancha eterna no nosso orgulho. Porém, os torcedores de bem mais outrora sabem e ainda sentem que a maior tragédia foi a derrota na Espanha de 82. A Itália de um certo Paolo Rossi derrubou o melhor futebol do mundo. Para muitos, o único futebol que é comparável ao de 70 de Pelé e companhia. Mas não é sobre isso que trato neste monólogo.
Ao fim e ao cabo, saímos da Copa e perdemos o direito da presença. Não a nossa presença física. Muitos brasileiros ficaram por lá. Milhões continuam assistindo ao resto da Copa pela televisão, como eu também. O que perdemos, evidentemente, foi o direito da presença da Copa em nós. Isso é coisa que não se explica. Mas pode ser sentida. Eu, por exemplo, fiquei sem achar motivos para assistir Holanda x Argentina, Inglaterra x França, embora tenha assistido e forçado a barra para vibrar com o futebol das duas últimas equipes. Mas as ruas ao redor já estavam silenciosas, sem a energia da própria nacionalidade. De repente, a Copa se tornou estranha, vazia, apesar da força da mídia em manter seu brilho. Deve ser este o grande medo que já vivemos em outros eventos: a estranheza. Cada jogo se torna mais um. Para minimizarmos isso, a mente cria a estratégia de simpatizar com algum outro país, a fim de buscar nele uma afinidade ou empatia que gere em nós o desejo de torcer pelo estrangeiro, apenas como forma de dar sentido àquilo que perdemos. O sabor da Copa em nós, a adrenalina da tensão que só o sentimento de pertinência provoca.
Verdade é que, quando a seleção sai da Copa, perde-se o clima, porque a nacionalidade volta para casa também. Esse vazio que fica deve ser aquilo a que chamam de FALTA. A falta é a morte da presença. Manoel Bandeira, afirma, no caso da morte de Mario de Andrade que ela, a falta, viria um dia, pela força persuasiva do tempo. Mas não de modo repentino, como acontece na desclassificação de uma seleção afeita à cultura do futebol como a nossa. Perde-se o sabor, o colorido dos lances. Agora é possível conversarmos, durante as partidas, desinteressados pelo jogo dos outros, porque a ansiedade é alheia. A falta imediata da presença da Copa, em nós, gera estranheza. Fomos desconectados do Mundial sem aviso prévio. É um corpo social que fenece abruptamente. Morremos.

Inserida por ElizeuSilva

⁠Quando a chuva molhar os olhos teus
E a saudade bater em tua porta
Olhas para os olhos meus
Entenda que nada mais importa
Se a dor te faz prisioneira
Rebentas a corrente e se liberta
Que sejas a tua pioneira
A primeira a abrir a tua porta
Talvez esse medo que consome
Encarcerado teus ais
Quebra a corrente e ele some
Te mostrando doque tu és capaz

Inserida por salomao8

⁠A capacidade de perdoar é dádiva de Deus , e nele se encontra o maior estágio de evolução e de entendimento a vida .

Inserida por vercosa

As ações falam mais alto que as palavras; observe o que as pessoas fazem, não o que dizem, para entender o verdadeiro lugar que querem ocupar na sua vida.⁠

Inserida por DyoleoSumiranda

⁠No pensamento de heidegger, o ser ontológico só pode ser pensado apartir do ser ôntico ( ente) interessante entender que ambos coexistem um para outro, existe um ente para existir o daisen, logo a morte do ente torna o ser-aí possível de originalidade, esse ser para morte não dá margem para o fim. Fica em nós a coragem de saber que a trajetória do ser é trajetória para morte, ainda é além da existência, o ser já não é mais só existência que precede a essência mas a própria essência. O rigor do pensamento quer que a palavra nomeia a daisen para existência, que apresente o ontológico ao ôntico, deixando apenas essa herança como traço daquilo que se revela, firmando um Deus-daisen pela percepção do ente, que desconfia de si mesmo perante o ser-aí. Por quê?
Porque o ente não sabe morrer, não é poeticamente, não é mortificavel, logo finito.

Inserida por Jmachado

⁠"O amor é a poesia que escrevemos no coração um do outro, com palavras que só a alma pode entender."

Inserida por Edenilsonmontessi

⁠"Encerrar o ente numa pura imanência é – aporeticamente – divinizá-lo".

Inserida por CarlaGP

⁠Se você tem saudades de um ente familiar, de um amigo não importa aonde você conheceu esta pessoa.
Não segure o choro isso so vai de fazer mal para sua alma.
Portanto chore muito isso vai trazer calma a seu coração e para sua alma.
Chorar não vai de fazer uma pessoa fraca, mas um ser forte e evoluído.

( DUDU )

Inserida por eduardo_anselmo

⁠As transformações movem o mundo, modificando-o, tornando-o sempre diferente, porque passamos a entendê-lo e a vivê-lo de outros modos.

Maria Teresa Eglér Mantoan
Inclusão escolar – O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015
Inserida por pensador

⁠Apostas # postas
(Dormente... ente, ente, ente!)

O peito desponta,
Aponta,
Ponta.
________________________

Lance de erros.
Lance de certos...
Acertos.

Erros que ficam,
Persistem,
Não ficam mais comigo.

Partir a lança,
Quebrar os elos,
Abrir a porta,
A mão fechada.

Passar...
* Passado
* Presente
________________________ Futuro

Dez/ 2017

Inserida por hidely_fratini

Expandindo a percepção

⁠Deixando as sensações do ser
Entender
Tudo o que se passa diante de você.
Isso é presença espiritual
Não é aparência
É entendimento
Da essência humana.

Inserida por PeregrinoCorrea

Louco é quem acredita ser a razão humana capaz de apreender a infinita grandeza onde vige o Ente que é Uno em Três substâncias. Ó homem, que o quia te baste pois se ao Supremo Saber vos fosse dado elevar-vos, não teria dado à luz Maria. Para o homem, é inútil procurar a solução dos grandes problemas que mesmo para não serem entendidos lhe foram apresentados. Refiro-me a Aristóteles, a Platão e a outros mais

(Virgílio, Canto III, purgatório)

Dante Alighieri
A Divina Comédia. São Paulo: Nova Cultural, 2002.
Inserida por DeyvsonSilvestre

⁠Todo ente nasce sem razão, se prolonga por fraqueza e morre por acaso.

Jean-Paul Sartre
A náusea. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.
Inserida por PensamentosRS

⁠A sabedoria está no entendimento e não no conhecimento. Pois nem todo aquele que conhece, pode entender mas todo aquele que entende, pode conhecer.

Inserida por jeone_pinto

⁠Com o tempo, mudamos por fora, de fisionomia, por dentro não mudamos as nossas percepções para entender melhor os acontecimentos.

Inserida por DamiaoMaximino