Enfrentar o Medo
Depois que aprendi que, nesta vida, não se morre apenas uma vez, perdi o medo da morte. Entendi que, da mesma forma que o corpo físico, quando morre e se deteriora, transforma-se em parte da terra e dá vida a outros organismos, a morte de ciclos, escolhas, verdades, personalidades ou de posturas perante a própria vida, inevitavelmente faz nascer um novo capítulo e novas possibilidades. E também que, com a superação dos apegos emocionais, o fim de algo em nós que não mais nos serve amplia a gama de realidades possíveis dentro da breve passagem pela existência.
Acho que sou impulsionada pelo medo. Quanto mais medo eu tenho, mais eu sei que devo enfrentar, mais vontade eu tenho de ir atrás. Estranho, né? Talvez porque eu nunca gostei do que é fácil.
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