Enchergar a Frente do seu Tempo Audacia
Luz da Lua
Nas noites escuras
Eu ouvia
A iludida lua
Que chorava de alegria
Fazia tempo que não o via
Mas isso estava prestes a mudar
Porque estava próximo
O eclipse solar
Ela me dizia
Que estava ansiosa
E que contava os dias
Para o reencontrar
Eu concluía
Que a linda lua
Não mais a possuía
Pois somente para ele
Ela vivia
Tão preguiçoso
Que nem se mexia
Entretanto a Lua
Por ele morreria
No dia do reencontro
Ela percebeu
Que o olhar admirado do Sol
Não era somente seu
Foi aí que perguntou
E ele respondeu
Que haviam outras Luas
E a minha se entristeceu
O eclipse acabou
E uma parte dela morreu
Eu tentava lhe animar
Mas ainda assim adoeceu
O tempo se passou
E ela somente refletia
Porque aquela linda estrela
A mim me iludia?
Para se reerguer
Ela inventou um jeito
De superar a dor
Enfrentando-a com respeito
No início ela era cheia
De vida e de amor
Mas aí diminuiu
Culpa do seu rancor
Ela decresceu
E eu a chamei de minguante
Foi aí que se aborreceu
E totalmente se escureceu
Fiquei dias sem a ver
E preocupado eu estava
Preferiria esquecer
Mas somente nela eu pensava
Dias depois ela voltou
E começou a se reerguer
Foi no período de solidão
Que veio a se conhecer
Foi nesse momento
Que eu a nomeei nova
Pois é ali
Onde tudo se renova
A forte Lua
Cada vez mais crescia
E nesse período
Já não mais se entristecia
Então sem demora
A chamarei de crescente
A Lua dolorida
Porém mais consciente
E mais dias se passaram
E ela cada vez mais cresceu
Se enchendo de amor
E tratando aquilo que a adoeceu
Numa noite eu testemunhava
Estava ali para ver
toda iluminada ela estava
Eu mal consegui reconhecer
Conversamos por horas
E ela me contou
Que precisava passar
Pelo que passou
E com humildade
A nomeei cheia
Por toda sua totalidade
E por tudo que semeia
Lua amadureceu
E começou a observar os humanos
Foi então que percebeu
O quanto se enganam
Por fim decidiu
Que dos humanos iria cuidar
E as mulheres
Iria influenciar
Minguante, nova, crescente e cheia
Suas fases ela vem mostrar
Para que eles possam aprender
A se amar e respeitar
PARADIGMAS DE UM NOVO TEMPO
Os quintais estão desprovidos de hortaliças, crias domésticas, galinhas e outras aves. Os herbicidas garantiram largas produções de frutos e vegetais, atropelando o mutualismo da cadeia alimentar e a sustentabilidade ambiental. Hormônios dobraram os lucros das carnes bovinas e dos galináceos, mas ampliaram o câncer humano. Supermercados e feiras livres inflacionaram os alimentos naturais indexando a esses o custo das estufas. Na seleção nutritiva, antes dos cereais híbridos, alguns preferiram o fast food, enquanto lanche rápido de poucos nutrientes; outros, não obstante, adotaram coquetéis de pílulas mágicas no afã da dieta rápida ou do balanceamento ideal no universo das proteínas e carboidratos.
Colibris e abelhas resistem heroicamente aos pesticidas humanos e a confiança das palmeiras e flores permanece nas praças e jardins, no afã da polinização, para engravidar frutos novos. O céu se escurece, mesmo sem eclipse, coberto pela combustão dos veículos, fumaças das usinas e fábricas. Lua e estrelas permanecem no céu. Elas acolhem o casto strip-tease das estações, para, em galanteios, romperem a escuridão, consolando os terráqueos, sob o prisma de suas constelações, com o recado de que há outros mundos no mundo. No chão, de onde o olhar se volta para o infinitivo, há, em torno de tudo, o lixo, filho do marketing intenso, que encarde o asfalto, entope esgotos, desgasta a imagem, desde que locuplete os caprichos da cultura de consumo, filha bastarda da globalização.
A educação superior é banalizada por meio de cursos à distância, que articulam superar o indispensável professor na didática e pedagogia humanas. O ensino médio é descredibilizado com regras de proibição de reprovar. Diplomas vendidos nas esquinas retratam os pseudobacharéis portadores de títulos acadêmicos e de pouco conhecimentos. Eles possuem graduações acadêmicas, livros nas prateleiras, mas, apesar do acervo, apresentam diálogos em águas rasas e restrita prática do conhecimento assimilado. Em decorrência disso, os investidores vão deixando o País por falta de mão de obra qualificada.
As músicas de qualidade perderam espaço, mas afiguram-se gratuitamente na internet para download ou nas playlists de preços acessíveis para os ouvidos de escutar. Noutro lado, os desarranjos sonoros que se ouve em bares, lugares, automóveis com decibéis estridentes de sons, são espólios de alguns agropecuaristas, donos da terra ou reis da soja, que alienaram as mídias divulgadoras em nome do vil metal, atropelando as canções de se ouvir.
A inversão de valores na sociedade achincalha as estruturas familiares, que se perdem com a ausência do lícito, ético e moral. Criminosos são realçados em suas práticas, ofuscando homens de bem. Nas relações humanas há muita pressa e estresse. Casamentos rápidos, divórcios céleres. Mansões suntuosas cheias de descartáveis e vazias de afeto.
As academias de fisiculturismo estão lotadas na busca do corpo ideal. Aparência é tudo no novo tempo! A busca frenética de muitos para serem exaltados nos primeiros lugares disso ou daquilo outro, num referencial de super-homem ou super-herói, contrapõe o espírito coletivo enquanto silogismo insuperável numa sociedade de diversidades. De outro lado, a jornada existencial segue garantida, mormente pelos simples e humildes, a exemplo dos lavradores, faxineiras, serventes, pedreiros, dentre outros. Na consciência, a sábia lição cristã ainda repercute o legado insuperável do sermão do monte: “bem-aventurados os humildes de espírito porque deles é o reino dos céus.”
O encontro da Despedida
Quanto tempo será que faz que não te vejo ?
Um ano , dois ou mais ?
De certa forma não importa estou feliz em revela agora !
Que me falta palavras para me expressar.
Sei que a tanta coisa que passamos até agora e tantas coisas deixamos para traz.
Quantas história será que escreveu cada um de nós nessa trajetória.
Será que teve romance, suspense ou drama ? .
Sei que para mim foi tudo uma conspiração, foi tudo uma trama.
Que fez você ir embora sem qualquer explicação.
E a mesma trama que faz você aparecer agora, para relembrar essa nossa história.
No fim das contas não espero mas nada de você nem o adeus que não me deu quando partiu.
Não espero qualquer explicação ou afeto que pensa em ter por mim .
No final das contas foi apenas um coração ferido e um amor que você deu fim.
Não quero e nem espero que pense em nem como amigo, pois aqui não nem tipo de sentimento por você.
Sei que quando partiu sem dizer adeus, a mesma coisa pensou de mim.
Não motivos para ter receio, pois o que foi feito esta feito.
Não guardo rancor, mas não levo comigo para contigo nenhum sentimento no peito.
Posso até estar sendo egoísta ou até mesmo algum mal fazendo.
Só que mas mal que você me faz passar arrancando do amor do meu peito, eu jamais teria feito.
Se há arrependimentos com certeza eles são meus.
Por ter deixado você entrar em minha vida e virar meu desejo.
Por ti carregava um amor sem igual no peito.
Que esse reencontro acabe com tudo o que ainda nos prendia.
Porque ficar preso a você é a maior dor desse meu peito.
Não queria que fosse assim, mas ao contrario de você essa é minha despedida.
Que seja feliz nessa tua trilha.
Que farei questão de apagar sua existência em minha vida.
Adeus !
Durante muito tempo da vida experimentei explosões de sentimentos mesmo sendo inteiramente racional, descobri que as decepções nos tornam pessoas mais experientes e fortes, aprendi a valorizar os bons amigos porque eles se vão de pressa, aprendi a apostar no amor que o coração queima e a colocar Deus na frente de todas as coisas. Porque a vida é um flash e no final quando você percebe é apenas uma foto.
Viver é arriscar, é dar sentido à vida.
Vivemos um espaço de tempo totalmente incerto. Não sabemos se ao morrer iremos pra algum outro lugar, nem vimos ao mundo cientes de alguma missão a cumprir.
Nos descobrimos ao logo do tempo, com o passar dos dias, meses e anos. Evoluímos das experiências vividas e presenciadas, mas somos, praticamente, ensinados a não fazer certas coisas porque são "perigosas" e podem nos matar.
No entanto esquecem de dizer que "para morrer, basta estar vivo".
Você pode comer uma carne hoje, adquirir uma bactéria, ter uma infecção, falha renal, e uma série outras complicações, e acabar morrendo.
Tudo isso porque foi apenas se alimentar.
Mas comer não deveria ser seguro?
Essas coisas me inspiram a querer viver intensamente, pois incerto é o amanhã.
Meu maior medo é chegar na velhice cheio de arrependimentos do que não fiz, de morrer com o sentimento de não ter aproveitado a vida da maneira única que ela é.
A vida é linda, mas só é tão bela pelo detalhe da morte.
Cada momento, cada visão, cada sentimento, cada toque... É tudo único, pois só pode ser vivido uma única vez.
Ame, seja amado, brigue, esbraveje, seja feliz, abrace, sorria e chore... Pule de paraquedas, bunge jump, asa delta, faça corrida de kart ou faça o simples. Vá ao cinema, à praia, conheça novos lugares, novas pessoas.
Se encante com a imensidão do mundo e faça o que te realiza.
Lembre-se que ao partirmos não levaremos nada, somente o que vivemos terá tido importância.
A mensuração da felicidade é feita da quantidade de momentos de valor que temos durante a vida.
Portanto, seja seguro de viver!
Poderia existir algo que perdurasse o tempo? Poderia alguém conseguir escrever sobre o próprio tempo e não se inquietar com a desgraça que é perceber que cada palavra escrita dá a luz a uma página que nasce já no passado?
Guerra do amor
Quem poderá dizer,se o amor cresce como se escolhe?
Só o precioso e longo tempo dirá,
Pedras duras em águas moles,
Um novo rumo se revelará.
Mistérios escondidos no futuro,
Revelações devastadoras no agora,
Amor que se depara com um muro,
Amor, que às vezes vai embora.
Vai embora por não suportar,
O vazio cruel de uma cobrança,
Sem liberdade,não existe o amar,
E nem tampouco o brilho da esperança.
O amor é uma longa cordilheira,
Pode ser também um longo deserto,
Ser o último ou ser primeiro?
Observar de longe ou de perto?
O amor é um poço de mel,
Incrustado no topo da montanha,
O contrário é como o fel,
Escondido no coração da artimanha.
Artimanha chamada inimigo,
Que sempre lutará contra o amor,
Bons pensamentos guardados em um abrigo,
Cura perfeita para uma dor.
Dor fria de uma ausência,
E de todo o vício de viver,
Renascendo uma dura carência
Dando vontade de morrer.
Lourival Alves
Pensamos em sermos felizes o tempo todo!
Mas o que é está tal felicidade?
Alguém, sabe definir em cor, cheiro,som, objeto ou algo parecido?
talvez em alguns momentos ela já passou por nós , ou até esteve ao nosso lado o tempo todo.
Mas buscarmos a felicidade, é acreditar em algo que não se pode dominar.
Ah busca da felicidade é algo tão constante que colocamos a responsabilidade sempre em algo ou alguém
Se num mero sinal de erro, já delegamos este erro na infelicidade
Reflita!
Muitas das vezes ele se encontra naquele sorriso fácil, em um lugar que lhe traga a paz e tranquilidade, em momentos simples
em um conversa longa ou em uma breve frase.
Ser feliz é aquela receita de pão que sabemos os ingredientes, mas ao vermos o pão pronto, parece ser bem mais difícil, de quem procurou por a mão na massa.
Então não deixe passar se quer um momento que você tenha sentido algo que não consegue explicar
este é a sua FELICIDADE eternize-a.
Com o tempo a gente percebe que a maior parte dos nossos problemas ocorrem pela mania de insistir em criar expectativas demais sobre o que os outros farão. Ninguém veio ao mundo para superar nossas expectativas.
Se eu te vejo, mudo minha concepção de tempo e espaço.
Se não a vejo, o silêncio no olhar ensurdece-me a alma
e cala meus ouvidos,
me fazendo destilar a verdadeira mentira entranhada no amor
e disfarçada de prazer no calor estar em contato
com o teu corpo.
Preciso apenas de um olhar avulso, e de um sorriso perfeito
por trás da indiferença que não aprendi de certo administrar.
Nosso maior inimigo, o tempo , ah ele nos tira tudo, a família, os momentos bons e ruins, os amigos, filhos, tudo ele nos tira
Não sei andar na chuva
muito mais que o tempo, dividir um guarda-chuva
atravessar sem medo, queda longe da parede
pega pela mão, a formiga
na outra, carrega-o
– tempo de costas
alguém disse: não sei andar na chuva
sendo um a menos
estampido são os gritos
no ritmo dos passos
alguém repetiu: eles eram muito felizes
ela, quinze anos
ele, os mesmos quinze
dividiam no guarda-chuva
a mesma tempestade
o riso insolente
o silêncio na xícara de café
beija o inverno delicado
não havia mais ninguém na casa
além do talher empoeirado
ainda da última visita
de um marido morto
a música que faz chorar
hoje só esconderijo
impossível viver numa casa onde não faz calor
frágua que forja lágrimas
onde a chuva não caminha
como dói a paisagem
quando o olho morre aberto
fica no meio um abismo vermelho da saudade
para entrar no sonho
e esperar que aconteça um milagre
30 anos é muito tempo pra guerrear essa batalha incansável e impossível de ganhar, pois o fogo não é dos inimigos, mas sim fogo amigo, portanto é improvável saber a origem, esse tipo de ataque vem de onde menos se espera.
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