Embora
Metade de mim é silêncio total,
quer ir embora sem demora,
o seu olhar de dor sempre ignora.
A outra metade ao seu lado mora
demora, demora...
me ignora,
não quer, não quer ir embora.... chora!
Então não há garantia...
hoje estou por aqui,
mas quem sabe outro dia?
Sempre há uma metade que vence
a que me convence....
Despeço-me agora...
vou embora.
Em boa hora dirão alguns
não vá embora dirão outros.
Degradada, desamparada
aniquilada... não sou mais nada.
Entristecida com o que me presenteou a vida
magoada com quem me tirou a vida.
Despedida...
é de lágrimas e dores
que são feitas as partidas.
Amore...
Quando chega a noite,
sinto quase melancolia
foi-se embora mais um dia...
Mais um dia sem você,
menos um dia com você...
Por que isso foi acontecer?
E passa o tempo
e eu peço ao vento
pra bem leve seu rosto tocar...
lá... do outro lado do mar...
e bem baixinho sussurrar:
ti amo
come non ho amato mai.
É isso que comigo você faz...
"Vou-me embora pra Pasárgada..."
Estou de partida,
malas prontas,
é hora da despedida.
À cidade que me acolheu
digo adeus...
parto sorridente,
good bye a toda gente...
Nem sente,
coração ingrato...
Fato!
Mentira convincente,
saudade meu coração não sente...
lágrimas não derramadas...
mil sorrisos...
dor (in)disfarçada...
vou-me embora tão contente.
Adeus, bye bye, goodBye, so long
até logo... até mais...
mentira...
até nunca mais.
Voltar!? Jamais...
Sou "rainha e falsa demente".
Ontem... hoje
aqui... lá fora
eu... você
sempre indo embora.
Eu... tão simples,
você... tão complicado,
ficar lado a lado,
ou cada um pro seu lado?
Uma enorme dor
Uma fração de tempo
…apenas.
E tudo se esvai... tudo embora vai.
Não há aviso prévio.
Clica um botão – uma divindade que não se vê... que não se sabe onde está – e para o coração.
Último respiro.
Nada levamos.
Todos os choros e risos a nada reduzidos.
Antigas lembranças... lembrar pra quê?
O exemplo é o que deixamos.
Dor a muitos causamos – não porque queremos.
Um pouquinho de nós em outros se preserva.
E isso, juro, me enerva.
Voltarei...
Esboço, palidamente embora,
meu olhar sobre o dia de amanhã.
Medos, receios... temores
Segredos jamais revelados.
Guerra
Falta de paz pra todo lado.
Vamos embora?
Chega de extermínios.
Estou cansada de destroços.
Quero que pare toda e qualquer destruição
É na significação integral da palavra
um crime.
Em condições subumanas segue a humanidade...
Em total falta de empatia
em extinção estaremos um dia.
Quando meu corpo virar pó,
depois do adeus e despedidas
estou tão certa que voltarei...
Do reino dos mortos regressarei – com uma única intenção:
desatar os nós... colocar as coisas no lugar.
Fazer deste mundo um bom lugar pra morar.
Fugere urbem
"Vou-me embora pra Pasárgada",
Como Bandeira, me cansei...
Portas e janelas abrirei...
Se chover, então fecharei.
A poesia convida: 'carpe diem'.
Aqui nesta metrópole está difícil...
O barulho na avenida é ensurdecedor...
veículos - e seu potente motor.
o ar está difícil de respirar...
meus olhos chegam a lacrimejar...
O belo que a mãe natureza tanto se esmerou...
A fumaça das fábricas tudo acinzentou.
Ah! Minha Pasárgada...
vou respira o mais puro ar...
bucolicamente pelas pedras dos rios todos eles atravessarei...
Com banhos de cachoeira minha alma renovarei.
O mundo seguia em frente. Ele estava tão certo disso, embora todo mundo teimasse em dizer que o mundo girava, girava e não saía do lugar.
Achava ele que as pessoas estavam absorvidas em coisas demais pra se dar conta de que o mundo seguia em frente... as pessoas se davam bem... tanta gente se dava bem... tinha seus sonhos tornados realidade... seguiam em frente com a própria vida... definitivamente, o mundo seguia em frente.
E ele, pobre coitado - era exatamente assim que se sentia - ele, ficava pra trás com os moribundos, os vagabundos, les misérables, os esquecidos, os deixados pra trás, os inadaptáveis, os em extinção... errante com os errante por toda a terra.
Naquela manhã ele se sentiu num estado tal em que a soma de todos os estados anteriores de sua existência era infinitamente preferível a tal estado... e olha que ele 'estava estando' miserável desde sempre.
Confie no SENHOR e em Seu divino tempo!
Embora o nosso ser pareça irreparável,
Ele pode ser moldado e fortalecido
Por meio do poder reparador
do Divino Oleiro,
Que está disposto a reconstruir-te hoje!
(do livro: O Aleph, a poesia de José de Deus)
Nem sempre é a procura pelo outro,é pelo coração que foi levado embora,e está encaixotado em algum porão.
Sou repleto de desistências,completo de insistências,e me sinto inteiro,embora fora da expectativa alheia.
Quando minha imaginação te encontra a gente se esconde dentro do outro,depois você vai embora me deixa sem roupas descoberto, e no bater da porta acordo e te perco.
Pode não ter sido um equívoco ter falado que seria pra sempre,embora não mais exposto,continua guardado em um lugar distante dos olhos.
Não deixe que façam do seu coração abrigo de beira de estrada,que pedem abrigo e logo vão embora feito retirantes.
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