Em meio a Fumaça
A noite
E cada noite que não durmo
É mais uma filosofia
Em meio a fumaça fria
De um neblinar noturno
É mais um poema duro
É mais uma dura dor
Poemas de cor de couro
De preto e branco sem cor
Rasgou-me o couro
E a carne não curou
E não o coração parou
Perante punhal que o perfurou
A dor tão dura
E incessante como corte cego
Mais forte que a armadura
Do forte guerreiro grego
Mas juro que não me apego
E se contestado, nego
E a noite que se arrasta
Num tempo que só se perde
Na dor que não se afasta
Do peito que sempre arde
A noite ainda é meia
Mergulho na dor inteira
Não há sono que me venha
Tirar dessa noite dura
E eu ajo sem bravura
Não choro, mas não infrento
A dor, que não busco a cura
Sem cura eu me contento
Atento a vida dura
Que de tempo é duradoura
E de sorriso tão rara
E rara de coisa sincera
E a noite já é mais que meia
Perdida pra quem tem pouco
Criança pra quem tem tempo
É dura pra quem pranteia
Capas de deixar o louco
Criança pra quem tem tempo.
Ontem tive um dia perfeito em meio a Natureza! enquanto estava perdido por uma fumaça preta, escura, e tóxica, a caminho dela, as borboletas monarcas me guiavam, elas ja sabiam que lá, mesmo com belos animais,belos lagos, e belas flores... elas deviam imaginar que não cotuma ter plantas flutíferas por lá... as borboletas monarcas as adoram.Os seus aromas são totalmente puros, suas frutas são vermelhas e frescas. Eu me sinto um abençoado por Deus... Acho que foi ele que me fez ser atraído por esse lugar.Encontrei ele por acaso... foi quando fui guiado pelas as asas das borboletas- monarcas... mais no caminho passamos por várias dificuldades da vida... algumas pela a inclusive NATUREZA... como ventos, tempestades, frio,calor... mais tbm passamos por lugares naturais que foram destruídos pela a raça humana. Os caminhos que elas faziam séculos a séculos foram destruídos pela a maldade do ser humano. Seus habitat ja não existiam mais...elas se foram, suas asas foram destruídas pela a contaminação da raça humana. Já não existia mais natureza.. ja não se via mais belos pastos, belas paisagens e vegetaçoes verdes.Sem elas eu não era nínguem... aquele caminho era novo pra mim.Eu era um único ser humano do bem que resolveu pegar esse trajéto... acho que as borboletas-monarcas, ja sabiam que eu só estava por alí de passagem, ou talvez só perdido naquele abitat desconhecido e desfavorável pra mim. Mais conforme fui chegando mais perto do lago onde eu ia pescar, foram resurgindo as vegetaçoes planas e verdes... eu ja não estava mais ofegante, e com meus pulmoes cheios de ar tóxico produzindo pela a raça humana. A maldade da raça humana estava deichando de reinar sobre aquele habitat.Eu fui recuperando o meu olfato, e percebi que ja não existia o cheiro de enxofre sobre aquele lugar rico em natureza. Era uma natureza explendoroza, úmida, pura, suave, rica em vegetaçoes, e paisagens paradísiacas. Da lí ja estava pra ver o lago lindo... as paisagens eram suaves, as vegetaçoes eram planas, e com belos pastos... com vários cordeirinhos reinando por lá. Então dava-se para se ver tudo... inclusive outras borboletas -monarcas. Chegando lá, fui surpreendido por elas. Quando as a ví estavam desfrutando das árvores que contíam as suas plantas flutíferas...que inclusive eu as a tinha plantado antes... A raça humana contaminou o meu caminho, e que me acabou deichando confuso, e sem saber se era o caminho certo.Elas me deram o dever te proteger a natureza desse lugar. Me sinto com uma obrigação de zelar pos seus abitat... hoje fiz a mesma coisa... peguei o mesmo caminho, fui pescar bem cedinho... a natureza ja estava seguindo seu fluxo na normalidade... hoje a neblina ja era bem branquinha e úmida, e com um clima hârmonioso em tremenda abundância... ja não existia gases tóxicos produzidos pela a raça humana... como enxofre. Hoje a paz reina sobre aquele lugar... hoje me sinto em pleno dever em zelar da minha NATUREZA!!
Estou perdida em meio da neblina, sou a última fumaça que resfria. Me perdoe por te cegar mas o amor é mais pesado do que se pode carregar.
Ultimamente pensar no futuro traz a tona medos, que estão ocultos em meio a nuvem de fumaça da poluição.
Escuridão
No meio da escuridão,
apenas a fumaça do cigarro ilumina minha direção.
Estou preso no meu pensamento, isso não entendo,
depois de tanto tempo corro entre o vento e busco meu talento.
Penso que estou sozinho, talvez esteja ou talvez não
nunca sinto afeto muito menos paixão.
Muitos a minha volta dizem ser meus irmãos,
mas no fim do túnel só os verdadeiros ficarão.
As cinzas dos drinques que tomei em meio a fumaça da cigarrilha que soprei, era o mesmo tamanho da palavra de busca: Inconsequente!
Em meio a nebulosa fumaça de pessimismo,
ou por pura estratégia maligna da vida,
ele aparece como solução.
A Caminhada entre pedras e espinhos pesa,
mas é eficaz para testar a força dos ombros.
mais uma vez a intensidade da dor e maior,
e ele aparece como solução.
surge a fraqueza é e a dor determina o ato fatal.
“Versos em Meio à Fumaça”
Oi Deus, tá ouvindo? Porque aqui embaixo tá difícil.
O mundo tá quebrado, cheio de dor, cheio de fome.
As crianças choram com o estômago vazio,
enquanto os ricos contam moedas que não curam ninguém.
Tem guerra rolando todo dia,
não é só entre nações, é entre anjos e demônios
dentro de cada mente que tenta sobreviver.
O amor virou artigo raro,
ninguém sente mais nada, nem por si mesmo.
Tô aqui, sentado no canto da rua,
escrevendo o que meus olhos cansaram de ver:
pecado virando rotina,
bondade virando piada,
e a esperança... quase indo embora.
Vejo o Estado sumido,
só aparece quando é pra reprimir.
Polícia sobe o morro com fuzil,
mas desce sem futuro,
deixa mãe chorando e a mídia sorrindo.
Na TV, o sangue dá audiência,
a miséria é pauta, mas nunca urgência.
Político promete, mas mente com pose,
só lembra da gente na época de voto e selfie com pobre.
Educação? Tá largada.
Professor sem voz, aluno sem chão.
Saúde? Tá doente.
Quem não tem plano espera milagre no corredor.
A favela grita, mas ninguém escuta.
A rua fala, mas só quem vive entende.
É por isso que eu falo com o céu,
porque aqui embaixo, Deus,
o silêncio é mortal… e a revolta é o que nos mantém de pé.
Sentada na janela, em meio a fumaça que solta de seus pulmões, algo nada saudável pra uma garota tão jovem, ela olha pro céu e vê um infinito de possibilidades, naquele momento suas feridas parecem curadas, mas é mera ilusão, lá no fundo de sua alma ainda existem dores.
Mas ela está anestesiada pela onda de emoções que percorrem o seu corpo, ela descobriu um mundo igual ao seu, ela não é a única a vivenciar experiências tão incomuns. Ela sente vontade de gritar o seu silêncio, ela sente o vento batendo em seus cabelos crespos e quentes como o sol, ela corre na busca incessante de uma felicidade que não sabe se existe, seu peito queima e ela encontra coragem em meio a covardia da dor que transcende do seu passado, ela dança com os braços pra cima, eufórica como em uma balada ensurdecedora, mas ela está ali sozinha, não há uma multidão em sua volta e mesmo assim ela se sente completa, que feitiço é esse que pairou sobre ela ? Não se sabe, o que se tem convicção mesmo é que ela está aprendendo a mudar e lidar com seus demônios. Aah menina, você fica tão mais linda com toda essa confiança. Se soubesse o poder que tem, jamais teria chorado tanto.
Fumo a fumaça dos carros
e vago pelo teto dos prédios.
Ao meio-fio do prazer,
enquanto as ruas
caminhavam sobre mim,
transito, transando com a poesia.
Em meio a toda essa fumaça tenho tentado me manter acessa.
Sem conseguir fungir
não enxergo nada nessa prisão,
paredes e paredes.
Enquanto minha chama cessa,
Fumaça e Fumaça.
Posso sentir a tensão como uma nuvem de fumaça no ar
Agora estou respirando como se estivesse correndo
Pois você me leva até lá
Tá sabendo?
Você me faz perder o controle
Fumaça, sai da ponta da brasa
Alivia, atrasa, inspira, embaça
Formando nuvens imaginarias de inspiração
Mostrando a realidade do meu coração
Onde aquilo que se forma logo se dissipa e se mistura com o ar da realidade
Realidade que eu vejo e logo some?
Realidade Transformada!
Aquilo que um dia foi fumaça agora é só frangancia
Ruim? acho que não
Onde a ponta da brasa trouxe mudança no ar, no cheiro
Aquilo que era fumaça agora é pensamento, sensação.
