Em Busca do Amor
Fotos são importantes, mas conversar vai definir como nos enxergamos realmente, é a maneira como nos definimos que vai determinar se realmente somos compatíveis e poderemos corresponder ao que o outro busca para se completar.
Em meio ao caos, barulhos e desatenções o caminho foi sendo percorrido. Despercebidamente uma parte importante foi deixada ao léu, largada, abandonada...
Na chegada, todos lá estavam, mas um vazio se prenunciava e então lembrada e buscada não estava lá.
Naquele momento um aperto pela lembrança do momento em que fora esquecida. Em seguida o retorno na busca por encontra-la pelos caminhos percorridos. Pelo óbvio estaria perto de onde fora negligenciada, mas nada dela naquele lugar.
A chuva veio para tornar tudo mais nebuloso, mas mesmo assim seguiu os caminhos já desesperançoso.
Ela por sua vez agarrou-se ao que pode se recusando a ser esquecida, mas as forças lhe faltaram longe de onde partirá e caiu pelo caminho no meio da chuva fria.
Em triste sentimento pelo desfecho ambos estavam, mas ele seguia a procura-la e pelas inexplicáveis forças do céu avistou ao longe o que parecia ser ela triste, maltratada pelo frio e a chuva.
Foi até o lugar a ali se deu o resgate e naquele instante apenas o sorriso e abraço quente pelo reencontro na certeza de que não foi abandonada fez-se a providência de algo maior que o protege.
A mesma história
Transmitindo um horror
Na busca da glória
Alcançada pela dor
Lhes faltam memória
Bastava Um Professor
Indicando a via
Do ganhar pelo Amor
Em silêncio, um coração que confessa,
Emoção transborda e pelo olhar atravessa.
Um mergulho perfeito no oceano raso,
Onde cada dia o não te sentir se faz fato.
Na carência de se entrelaçar na sua fria pele,
Como a flor que busca o sol, assim me revele.
Quase sempre perdido, mas em um só abraço me encontro,
No calor de um mero toque, os vazios eu afronto.
Aguardo pelo amor, por olhares que se demoram,
Sim, quero ser amado, onde esperanças moram.
Num enlace de mãos, na fusão dos olhares,
Busco o porto seguro, nos mais doces lugares.
Ah, ser o desejo! Não como brisa passageira,
Mas como o intenso vendaval na terra inteira,
Com força e paixão, sem temor ou medida,
Que anseia e consome, em cada despedida.
Ofereço o meu mundo, não em ouro ou riquezas,
Mas em gestos e atos, com repletas certezas.
Moveria os céus, as estrelas alcançaria,
Um amor imortal, que a vida valeria.
Na busca de um reflexo, um paralelo do ser,
Que basta entender o amor, que saiba bem querer.
Um espelho de alma, em sintonia perfeita,
Na dança do tempo, a história refeita.
Por um amor que seja, como rio que sempre flui,
Profundo e incessante, que nunca se conclui.
Corações que se ardem, que em chamas se fundem,
Em laços que se trançam, em destinos que se confundem.
E pensar que eu sempre acreditei buscar a luz.
Mas não, o que eu sembre busquei foi a escuridão desse mundo.
Pois lá estão os que precisam de boas palavras, lá estão as histórias horríveis e a possibilidade de calor humano, a possibilidade de um verdadeiro amor.
Tudo o que eu sempre busquei nasceu da escuridão. Assim como a mim.
O quão bom é abraçar os que vivem em escuridão pois somente esses sabem o que é a luz.
"Eu te buscarei em outras enseadas.
Te buscarei em outros pores do Sol, em outras alvoradas.
Te buscarei em outros abraços, novas casas.
Te buscarei em novas noites, em outras madrugadas.
Te buscarei em novos poemas, em novas palavras.
Buscarei por ti, pelos rincões da desilusão e novamente, por ti, derramarei novas lágrimas.
O vinho do seu beijo, já não me embriaga mais, te buscarei em outras safras.
Já não beberei mais de ti, te buscarei em outras garrafas.
Te buscarei em novos lares, novas moradas.
Navegarei por outros mares, com novas cartas.
Novos beijos, novos olhos, novos cheiros, novas armas.
Novas mazelas, novas decepções, novos nadas.
Buscando por ti, afogar-me-ei, em novas enseadas..." - EDSON, Wikney
Um barco pode estar rodeado de água ao seu redor e nada o acontece. Um barco so afunda quando a água estiver dentro dele.
Assim são as pessoas que permitem se afundar nas tempestades da vida.
Precisamos controlar a maré de nossas vidas para que possamos seguir em frente e não permitir que um dia de tempestade acabe com a navegação de nossas vidas.
Me ensinaram,
Diversas coisas sobre a vida, outras tive que aprender sozinho.
Vivemos sobre a primícia de que um instante pode mudar uma vida e diversos instantes compõe uma história.
Me ensinaram,
Tantas coisas sobre a vida, mas nada sobre o amor.
E por mais incrível que pareça, eu não aprendi nada sozinho (rsrsr), e tem mais...
Me ensinaram,
Que existem pessoas más e boas, que não podemos confiar demais, entretanto não devemos desconfiar de todos, ainda sim, não me ensinaram nada sobre o amor.
Eu aprendi,
Que na vida tudo é passageiro, que quase tudo e todos têm um preço, que pouquíssimas pessoas tem valor. Mas o que é o amor?
Eu aprendi,
Que irei me alegrar às vezes e em outros momentos ficarei triste...
Que minhas lágrimas são os melhores curativos para minhas feridas.
Sorrir sozinho faz tão bem quanto chorar só.
Não me ensinaram,
Que o amor em muitas vezes é egoísta.
Que por melhor que seja o amor, ele vai doer.
Que saudade machuca em lugares que não sabemos que existem.
E finalmente que por mais que você ame alguém, a vida é feita de instantes que podem mudar tudo.
Fragmentos da Alma: Uma Busca Interior
As ausências gritavam em mim como espaços vazios em uma velha casa. Eram partes de quem eu fora, talvez de quem eu poderia ter sido, agora dispersas pela jornada. Algumas, lembranças esmaecidas de um caminho incerto, perdidas em desvios e encruzilhadas. Outras, cuidadosamente depositadas em uma gaveta esquecida – um relicário empoeirado no recôndito do quarto, onde o tempo parecia ter parado, carregando o peso de versões abandonadas.
Ah, essas múltiplas faces que o espelho refletia, nenhuma delas inteiramente familiar. Eram máscaras provisórias, moldadas por expectativas alheias e tentativas vãs de me encaixar em contornos que jamais foram meus. Qual delas, eu me perguntava, era a verdadeira? E, mesmo que a encontrasse, como poderia vesti-la sem sentir o tecido estranho, as costuras apertadas em minha própria pele?
Foram inúmeras as investidas, os contornos forçados contra moldes alheios, na busca por um encaixe ilusório. Em que me tentava enquadrar, afinal? A própria forma se esvaía, tornando-se uma sombra indecifrável na neblina da minha confusão.
Naquele labirinto de identidades provisórias, eu me perdi de mim. A busca pela essência, pelo núcleo indivisível que me definia, esmoreceu como uma chama vacilante. O sorriso, antes espontâneo como o desabrochar de uma flor, tornou-se um exercício consciente. E mesmo quando meus lábios se curvavam, pairava a dúvida cruel: era alegria genuína ou apenas uma pálida imitação, uma resposta condicionada ao espelho do mundo?
A jornada de reencontro era árdua, um caminhar hesitante por um terreno desconhecido. Alguns dias, os passos eram lentos e arrastados, como se o próprio tempo conspirasse contra a urgência da descoberta. Em outros, a esperança acendia um farol distante, impulsionando-me por sendas mais longas, mas promissoras.
Mas eu pressentia, no murmúrio silencioso da alma, que o encontro era inevitável. E quando, finalmente, reconhecesse meu próprio reflexo, límpido e despojado de artifícios, ah... naquele instante, eu ergueria uma muralha intransponível contra qualquer sombra que ousasse me desviar da luz reencontrada. Jamais permitiria que os fantasmas do passado me arrastassem de volta ao labirinto. A liberdade de ser, em sua plenitude, seria meu tesouro mais precioso, guardado a sete chaves no santuário do meu ser.
Ai de Mim, Idealizadora!
(Raissa Santos)
Creio em conexão
Vivo de amores e paixões
Não sei suportar o tédio de NÃO amar.
De não buscar.
Mal de nós: idealizadores!
Pecado meu:
Querer com tanta verdade.
Encontrar...
O que?
Talvez nem eu sabia!
Ai de mim!
Descobrir que existem outras formas de respirar.
Imagina só,
Falar e não sair poesia:
Das mais cruas,
Mais duras e cruéis,
Dessas que rasgam o peito
E nenhum curativo é suficiente.
Ai de mim, se ei não tivesse cicatrizes de amores passados.
Dores vivas que não me largam.
Como vivem os não poetas?
Os avisados?
Os ateus?
Como pulsam?
Ai de mim saber!
O que me restaria viver?
Nada!
Só a vida.
E a vida anda meio desvivida pra mim.
O que te prende?
O que te esconde?
O que te assusta mais:
ser encontrado ou se perder?
Se te entrego meus versos,
eles encontram abrigo
ou se perdem no vento?
Talvez a chave não esteja em você.
Talvez eu só precise descobrir
se ainda quero procurar.
Em meio ao turbilhão de responsabilidades e expectativas, muitas vezes me vejo perdido, esquecendo que a minha felicidade é tão importante quanto a de quem cuido. Cada gesto de atenção e cada sacrifício feito para agradar aos outros carrega em si uma história de amor e dedicação, mas também deixa marcas silenciosas de um sofrimento que insiste em me lembrar: estou deixando de viver a minha própria vida.
Desde cedo aprendi que o cuidado com o próximo era uma virtude, algo a ser celebrado e colocado acima de mim mesmo. No entanto, essa nobre missão, quando praticada sem limites, pode se transformar em um fardo. A constante busca por agradar, por ser o porto seguro de tantos, acaba por silenciar a voz interior que clama por momentos de paz, por espaço para respirar e se reencontrar. Cada sorriso que ofereço aos outros, quando forçado, se torna um lembrete do quanto estou abrindo mão da minha própria essência.
Sinto a tensão diária entre o desejo de ser útil e a necessidade urgente de cuidar de mim. Essa divisão interior gera uma dor sutil, mas persistente: a tristeza de não viver a vida que me faz bem, a angústia de me perder em meio às demandas alheias e a sensação de que, ao priorizar o bem-estar dos outros, estou relegando o meu próprio ao silêncio. O peso das expectativas, muitas vezes, se sobrepõe à leveza de ser, e o cuidado com o outro se transforma num espelho que reflete o que falta dentro de mim.
Entretanto, é na aceitação dessa dualidade que encontro a possibilidade de transformação. Cuidar dos outros é um ato de amor, mas cuidar de mim mesmo é um ato de sobrevivência e respeito. Permitir-me vivenciar momentos de alegria, de autoconhecimento e de liberdade não diminui o carinho e a dedicação que ofereço; pelo contrário, fortalece a minha capacidade de ser genuinamente presente para quem amo. Reconhecer essa necessidade é dar um passo importante rumo à reconstrução de uma vida mais equilibrada, onde a felicidade não seja privilégio de poucos momentos, mas um direito contínuo e essencial.
Hoje, ao olhar para dentro, escolho valorizar minha própria essência. Cada decisão de me colocar em primeiro lugar é um resgate da minha identidade, um lembrete de que minha felicidade é tão vital quanto o cuidado que ofereço aos outros. Que esse processo de redescoberta me permita, gradualmente, transformar o sofrimento em força e a dor em um impulso para viver de forma plena, honrando tanto a minha história quanto o meu direito de ser feliz.
Almas que se amam, se desassossegam estando distantes, e se buscam,incendeiam seus corpos ao entrarem em contato, não somente pelo desejo, mas pelo calor da cumplicidade que vem de suas essências.
A minha geração está confusa...
São pessoas alegres no sorriso, mas com tristeza no olhar.
Todos procuram a felicidade no amor, mas poucos estão realmente dispostos a amar.
"A verdade é que crescemos com essa ilusão social que para ser feliz é necessário ter alguém. Não somos educados para "o amor próprio" essa é uma busca individual."
" Não saber onde está indo não é a certeza de estar perdido, e sim o simples fato de continuar caminhando na certeza que alcançara um lugar, talvez um alguém, um ser apaixonante como sempre sonhei..."
O poder da conexão sempre esteve presente, o que faltou ao longo do tempo foram as possibilidades de viver essa conexão com mais intensidade. Hoje consigo, até com mais naturalidade entender que não precisa estar junto para de fato sentir a presença. O que importa não é apenas o que sai da boca em forma de palavras, mas o que é transmitido por um simples olhar o quão grande é nosso amor. São pequenos detalhes como esses que me faz acreditar que a única mentira envolvida nessa trama estar em tentar esconder a verdade que existe entre nós dois... Amor.
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