Elogios Nao me Elevam
Quando leio ou estudo um assunto na Bíblia em suas variadas traduções, chego à conclusão que não há distorções e nem alterações do ensino das Escrituras. Com isso, tenho certeza de uma boa idéia do que o Espirito Santo quis exatamente dizer.
Que as dores são inevitáveis, todo mundo sabe. Tem fases em que o riso não sai, a fé fica pequenina - ou até mesmo nula - e a nossa força se esgota.
Cada um reage de um jeito nestas crises... Alguns soltam as lágrimas para aliviar, outros em uma tentativa de se afogar.
Alguns buscam outras saídas, sejam elas fugas ou um jeito mais leve de lidar com a vida.
Eu costumo mergulhar fundo na escuridão. Tranco a porta, fecho a janela e deito a cabeça no travesseiro de uma forma que o ouvido fique tampado para eu não escutar o barulho lá de fora (e muito menos o daqui de dentro).
É aí que eu percebo que não tem jeito: não consigo silenciar o que machuca o meu peito.
Então acolho a minha dor, não por querer a sua companhia, mas por saber que sem entendê-la e aceitá-la, ela não será capaz de ir embora de mim por completo.
Deixo os gritos saírem, a carne sangrar e o choro escapar. Parece masoquismo, mas é que eu preciso deixar o que me prende vir à tona para conseguir me libertar.
Mais uma vez, para a minha sorte, consegui quebrar as correntes (que já estavam enferrujando). Saí delas com certa dificuldade e muitas feridas - algumas com cicatrizes para que eu jamais me esqueça do que eu passei. E, para ser sincera, eu prefiro não esquecer para que assim eu me lembre também da minha capacidade de me reerguer, mesmo quando isso parece ser impossível.
Hoje eu consigo voar, o riso sai fácil e meus olhos não pesam mais por estarem encharcados. Talvez eles estejam até mais coloridos pela forma bonita de enxergar a vida, mesmo depois de tudo. Sei que não dá para ser assim sempre, só que agora eu também sei que quando outra tristeza chegar, por mais que ela insista em doer, eu só vou me render durante o tempo necessário para (depois) me regenerar.
Afinal, após toda aquela tempestade escura, sei que o sol também sempre vai voltar para me refazer e (de novo) me iluminar.
Antes sentir o gosto amargo e o desconforto de dizer um “não”, que dizer um “sim” e se autodestruir dominado pelo sentimento de contrariedade e pela incapacidade de decidir sobre a própria vida.
Talho-te uns versos
De ausentes rimas,
Não "rimas pobres",
mas pobres rimas!
Talho-te uns versos
de rimas soltas...
Falo da flor,
porque o poeta, dela se encanta,
Misturam-se tanto!
Que fazem um pacto,
misturando as seivas...
Ele com sangue, ela com néctar!
Ele, ao colhê-la, ela se vinga...
Espeta-lhe os dedos.
o sangue lhe pinga.
E ali, se misturam, e dá-se a fusão!
Tornam-se um só...
Talho-te uns versos,
porém, pouco posso...
Pois sempre me fogem os ventos
da inspiração...
Infelizmente amamos aquilo que era para se odiar, e odiamos aquilo que era para ser amado. E não estou falando de pessoas.
Devemos aprender com a criação... O sol ilumina o céu, e a lua clarea ele, não há trevas, tudo é luz. Sendo assim, seja de dia ou de noite que a nossa luz ilumine e clarea tudo em nossa volta.
— Me promete uma coisa?
— Não acredito em promessas. Mas o quê?
— Seja um iconoclasta, um desvairado, um prisioneiro, mas não seja mais um dos que mantém o mundo em estado de transe num coma profundo.
— Bem, acho que isso eu posso garantir.
Decidir como criar os filhos é um dever dos pais e não do Estado. O Estado tem a função de zelar pelas famílias e orientá-las, e não de imputar à força um método que apenas uma comissão acha mais eficiente. O Estado não deixa os pais darem palmadas, aí o filho cresce rebelde e depois na rua o mesmo Estado desce o porrete neles usando a polícia. O pai/mãe deve receber toda orientação para que possa decidir a melhor forma de criar o seu filho, mas a decisão deve ser dele. De qualquer modo, espancamento é coisa de pai imbecil que chega bêbado em casa e desconta nos filhos o fato de não ter bolas para encarar seus problemas e de mãe que larga os filhos pra ralar coxa em forró. Palmada não é agressão e agressão não é palmada.
Não acredito em amizade livre de interesses. Todo relacionamento é permeado de interesses, por exemplo, algumas mulheres buscam amizades com caras destacados que projetem a imagem delas, outras querem conversar com caras engraçados e piadistas que amenizem suas depressões gratuitamente, outras possuem paixonites ocultas, e etc. Sempre há um interesse por trás das relações sociais e a chave para ser bem sucedido é entender isso e desenvolver poder de barganha. É por isso também que é mais fácil aos introvertidos ter amizade e conversas com homens, pois o interesse masculino é a troca de informações. Já o interesse feminino é o despertar de emoções, coisa que os extrovertidos se saem melhor.
Na verdade não sou tão melancólico como pareço. Mas tenho todo esse entulho acumulado, partes e pedaços de eu gastos, e freqüentemente parece que o mundo está querendo remendar tudo em vez de me incentivar a jogá-los fora.
A gente tem que lutar sim todos os dias, passar nosso blush, nosso glitter e sair na rua. E não ter vergonha do que a gente é.
A gente tem que focar no bom, sabe. Tem que focar nos comentários bons, não nos ruins. Eu sou super tranquila, eu acho que a gente que é artista, que faz um trabalho para o público, a gente tem que estar preparado, a gente coloca nossa cara à tapa… Eu sei que se a gente agradar 10, sempre vai ter outros 10 que não vão gostar tanto, mas fazer o quê? A vida é essa, bebê.
Deixar para trás as coisas que te fazem mal, não é apenas uma alto superação, mais é saber que a vida tem diversos momentos, e mais uma vez você foi superior.
Ainda bem que enxergo. Pena que não posso "desver" certas coisas. Ou talvez seja por isso que enxergo?