Eis a Razao da minha Vida
Arrumando as Gavetas Da Minha Alma
Domingo é o melhor dia
para arrumar
as gavetas da minha alma!
Resolvi... fazer desse dia,
um momento,
onde eu consiga,
nem senti-lo passar.
Pois não sou
muito domingo não!!
Resolvi nomeá-lo,
como o dia do
“Limpa Tudo”:
Limpar mágoas...
Decepções.
Desassossegos.
Implicâncias.
Ódio
Raiva
Solidão
Tristezas...
Resolvi entrar
na segunda feira,
com passos suaves
e com alma limpa.
Com sorriso nos lábios.
Com vontade de viver.
Resolvi, dar-me
sempre novas chances.
De erros e acertos.
Não importa!
Mas que deles eu possa
tirar alegrias e aprendizados.
Domingo de “ontem” em diante...
Será sempre um dia,
que vou esperar
já enfeitada de faxineira.
E segunda-feira,
vestirei a minha
roupa de esperança...
Delicadeza Da Minh’alma
Abençoada seja
a delicadeza da minh’alma.
Pois somente assim...
Consigo combater,
as minhas
mais incomodas
incompreensões!
Minha Dor!
Deixa-me
quieta com
a minha dor...
Deixa a saudade
doer em mim!
Não pensa em mim...
Deixa-me sofrer
a minha metamorfose...
O meu lar é o universo,
e ainda tão pequeno para mim.
As paredes é o infinito,
nem por isso posso caminhar sem destino.
O piso é a face de um solo fértil,
de onde vem boa parte do meu sustento.
A fauna e a flora são meus familiares,
e a floresta o jardim do meu quintal.
O telhado são os céus.
Os astros são os lustres,
que enfeitam este meu mundo de solidão.
Não há portas...
Não há janelas...
Não há limites...
Minha Perdição
Perco-me na escuridão desta noite,
Mas percebo que são seus olhos,
Duas estrelas brilhantes,
Que me cativam por bem mais que instantes.
Guri mais que perfeito, de fina estampa,
Não há guria que não queira se embriagar e se deixar apaixonar
Por este gaudério que faz a moça delirar.
Vou ficar em seus braços
Bem perto de ti,
A ponto de sentires o pulsar do meu coração,
Que cada vez que ouve teu nome,
Pulsa descompassado de emoção.
Vou realizar os meus desejos,
De perder-me em seus beijos,
Por entre dedos entrelaçados,
E os corações flechados,
A imensidão de um mundo a desvendar,
Neste mar de perdição, que é o seu olhar.
MEMÓRIAS DA MINHA DOCE INFÂNCIA
Eu vivi no paraíso onde tudo tinha cor
Mata verde, céu azul, nuvem branca e sol laranja
Formava um lindo arco-íris, belo emaranhado de cores
Que se enlaçavam no brilho do dia.
Eu vi os sorrisos mais sinceros e repletos de felicidade
Nasci no interior, no leito do rio Gurupí
Cercada por águas doces e cachoeiras que se debruçavam
Nas correntes nervosas do rio.
Tinha sonhos inocentes que não se realizavam,
Mas vivia tão feliz que nunca me importava,
Continuava dormindo sem me preocupar,
Sem me magoar, sonhando num suspirando sonante
Esperando ansiosamente o desejável dia do amanhã
Pois sabia que acordaria para uma nova aventura começar.
Ah, como eu brincava! Corria como em um desespero
Mas ao contrário de buscar socorro, procurava diversão
Na areia ou na terra preta do quintal, descalça deslizava
Sobre a maciez da lama, tudo, tudo com a mais pura emoção.
Sob as sombras dos cafezais eu pulava, subia em mangueiras
Apanhava frutas, não tinha temor à altura, embalava-me no
Balanço fechando os olhos sentido o vento suavizando minha pele
Nos dia de verão. Quando o suor escorria sobre meu rosto
Descia para beira do rio Gurupí, me jogava, mergulhava
Ficava alguns segundos submersa, como quem tivera saído do
Deserto e encontrado uma fonte, maná de sensações,
Ah, como era bom o barulhinho da água que me molhava,
Aquele arrepio frio que percorria meu corpo!
As tardes no sítio dos meus avós eram deliciosas
Amava aquela simplicidade, o silêncio que nos
Permitia ouvir o canto dos pássaros, o som que
Ecoava dos troncos e galhos das árvores
O toque leve e sedoso dos dedos da minha avó
Passando óleo de coco babaçu que exalava um
Cheirinho de carinho, enquanto ela penteava e
Massageava com todo cuidado os fios do meu cabelo.
À noite, permutava-se a soluta da escuridão pela luminosidade da
Alegria presente nas rodas de amizade. Ouvia- se versos, histórias
De assombrações, mais principalmente, contos da gente que despertava
curiosidade. Quem não se lembra das brincadeiras de rodas, ciranda-cirandinha
e das cantigas? Que acalantava o sono dos pequeninos, dos anjinhos!
Tinha liberdade de aprender, de errar, de brincar,
Liberdade de ter medo, medo dos olhos ofuscante da coruja que
Assustava-me por noite, deixando-me com sono por dias.
Pura superstição dos velhos sábios da aurora de minha vida
Nossa! Quantos valores e saberes me transmitiram!
Vejo-me agora como uma boba em companhia de lembranças dos
Anos maravilhosos que vivi, mas sinto-me livre para reinventar os
caminhos de hoje para alcançar, talvez, novas e esplendorosas
aventuras amanhã, sem esquecer-me da minha doce infância vivida.
Eu entendi que você não será minha. Você não será de ninguém. Você será somente sua. E vai escolher onde quer ficar.
O centro do meu universo.
Eu estava desanimado,
procurando o que eu queria fazer,
algo pelo que lutar,
então te encontrei,
o centro do meu universo,
como um homem,
que observou o céu,
se perguntando o que havia nas estrelas.
Você se tornou o centro do meu universo,
o motivo pelo qual eu quero lutar,
acordar todos os dias,
te fazer feliz,
nunca te deixar só.
Você é a minha força,
agora e sempre.
O que
sustenta a minh'alma,
se não a minha fé?
O que me coloca em pé,
se não a força que
vem dos cuidados do Senhor?
O que me faz limpar as lágrimas,
para tirar o embaço
da minha visão e seguir em frente...
Se não acreditasse em meus sonhos?
O que meu Deus!
O que seria de mim...
Se não me fortalecesse em Vós?
Minha Liberdade!
Já houve
momento,
ou algumas
e muitas vezes.
De largar,
determinados sonhos
para trás...
somente,
para não perder
a minha liberdade!
Acho tão bom
poder sair.
Chegar, dormir,
caminhar, sorrir,
conversar.
Sonhar e sonhar...
Sem que precise dar
satisfações dos
meus passos,
das minhas ações!
A liberdade
é que me fortalece,
nesse mundo
carente de amor.
Nesse mundo
onde a solidão,
bate a todo momento
na sua porta.
Por isso sou livre!
Porque,
quando me sinto assim,
solitária e carente...
Eu saio por ai,
buscando novas emoções!
Requinte Da Minh’alma
Sempre
te aguardo,
com o requinte
da minh'alma!
Tão simples...
Delicada.
Mas de uma
suavidade ímpar.
Só meu coração
é capaz,
de sonhos tão
doces assim!
Ousadia é a menina me chamar
pra curti uma noite onde ela minha,
e eu sou dela ,em um momento especial
em que nos sempre sonhamos ,
Ela me olha e me conquista
com olhos nos olhos estimulantes,
ao bem querer ao bem sentir, é Amor,
mas não é conhecer, o que eu vi em você,
não é desse mundo, é de um mundo
em que anjos feito eu e você, sonham
com a eternidade do amor não a momentos
de fraqueza nem vazio com você ,
Sempre vem o amor por ti da mesma
forma que os pensamentos
se reconstituem por você existir
como se fosse o realizar do bem estar
por querer crer no seu poder de amar
o meu simples jeito de ser que você molda
por ser um esplendor de mulher ao me espelhar a te amar ...
Ponto de apoio
Tu sois minha luz
Meu refúgio,porto seguro
A força que me alimenta que me conduz
Além desse cruzeiro,nos mares do futuro!
Sois a terra,sois o mar
O vento,as estrelas e a floresta
Vós me ensinou a capacidade de amar
A mãe natureza que se manifesta!
Devo ser de vós um defensor
Proclamar um tempo de aviso
Proteger a terra do iníquo invasor
Conscientizar os povos a terem mais juízo!
Guardar tudo para a próxima geração
Preservar o tesouro emprestado
Resgatar nas pessoas a devoção
O respeito àquilo que é mais sagrado!
E quando o relâmpago se manifestar
Estarei na praia meditando em minha mente
Quando o ponto de apoio na onda do mar
Quebrar na praia,o conforto a gente sente!
Só não lhe prometo nada, pois a morte pode, a qualquer momento, impedir com que eu cumpra com minha palavra.
insano pensamento desdenho o espaço e tempo.
marcado num sentimento insano,
espaçado como ar da luz na escuridão da tua alma,
seria flor que morte dia apos dia,
na matutina despertar seria final dos flagelos,
por assim dizer o fel moi o teu ventre,
entre os laços da solitude assim deveria ser,
o paradigma exposto numa profunda ferida,
nas margens de um pensamento tudo não...
passa de lembranças guardas na alma.
por celso roberto nadilo
...não seria a neblina que ofuscaria minha visão, pois a nossa luz deve ser interior, mas a falta de coragem em fazer meu dia, meu novo dia sempre diferente...
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