Egoísta
Todos nós nascemos dentro de um avião em queda livre, com poucos paraquedas e gritos dizendo que não somos merecedores. Vivemos o dilema entre ser digno de salvação, carregando a culpa, ou arriscar a própria vida para ajudar o próximo.
O altruísmo inclui o desejo de receber para si mesmo e ao mesmo tempo inclui o desejo de receber para poder compartilhar.
O egoísmo é apenas o desejo de receber para si mesmo, sem se importar com o que acontecerá aos outros.
"A vida é maior que qualquer desavença.
A ciência diz que viemos da evolução; a fé, que viemos de Deus. Seja qual for a origem, o ser humano deveria ser o mais sábio, mas é o único que fere com atitudes, palavras e orgulho.
Animais matam para sobreviver. Humanos, muitas vezes, por vaidade.
Que Deus, ou a razão nos abençoe com amor e humildade para perdoar enquanto há tempo."
A espécie humana é a que tem menos visão ao sofrimento alheio quando a sua própria necessidade ou egoismo fala mais alto, salvo os animais selvagens que comem uns aos outros para sobreviver!
De vez em quando, seja um ombro ouvinte, aquele que ouve com atenção e sem julgamentos o desabafo de alguém.
Mesmo que você também tenha um milhão de coisas para desabafar.
Beija com volúpia minha boca fria, com gosto de café dormido, toca com êxtase esse corpo inerte, e exiba a minha alma oca ao teu ego gigantesco como troféu ao teu egoísmo exacerbado.
No amor, meu caro, sabes tão bem quanto eu, que não existe eu, existe nós; não existe ímpar, existe par; no amor ninguém se anula: é próprio do amor suprimir o egoísmo em prol do que é bom para ambos.
Vivemos uma época em que as pessoas têm o seu campo de visão reduzidos: só enxergam ao redor do seu próprio umbigo e só estão preocupadas com seus problemas. É como se o todo não afetasse a parte, como se os problemas do mundo não lhe dissessem respeito. As pessoas não têm tempo pra mais ninguém além delas próprias, não sabem e não estão interessadas em ouvir seu próximo, nem mesmo os que dividem a mesma casa com elas. Como se isso não bastasse, vivemos a época do mimimi generalizado, todos se ofendem com tudo e por tudo gerando um campo de silêncio intransponível. Acho que na própria ditadura militar se falava mais do que hoje. Fala-se tanto em liberdade de expressão, tolerância e respeito, mas cada vez exercitamos menos essas virtudes que deveriam ser o pilar das relações humanas. Infelizmente, com as suas devidas exceções, vivemos em um mundo de pessoas vazias, intolerantes e medíocres. É isso que vemos por todos os cantos do mundo, não? Quanto mais a tecnologia avança parece que mais o ser humano se distancia dos elementos que o tornam humano, criando um abismo entre eles. Estatísticas revelam que 80% das pessoas guardam as suas emoções porque acham que os outros não vão entender sua dor e, de fato, não vão. Enquanto isso o contato diminui, as relações humanas esfriam, e a depressão e os problemas que vem junto com ela aumentam de forma assustadora.
Aquele que só é capaz de olhar para si mesmo, priva-se da beleza que há fora dos limites do seu egoísta umbigo.
Embora a vida não seja uma competição, tem gente que vive como se fosse. Se esquecem de que o sol nasceu para todos e deixam-se tomar por essa mentalidade egoísta de que para ela ganhar, alguém precisa perder. Esse tipo de gente está sempre torcendo contra. São raros os que torcem a nossa favor. Aprenda a fazer o seu melhor sem se preocupar com falsos aplausos e muito menos com as vaias. A força que precisamos está dentro da gente e não nos outros. E quando aprendemos isso, vaia alguma é capaz de nos derrubar.
Forçar a aproximação com alguém que não esteja interessado nisso é um comportamento autoritário. E as mais belas ideias ou intenções não alteram em absolutamente nada a prepotência de quem almeja, a todo custo, ver a sua vontade satisfeita. Esse cidadão não dá a mínima para quem quer que seja. Apenas para ele mesmo. E por isso merece ser ignorado.
E aquela galera que nos xinga porque visualizamos uma mensagem e não as respondemos a tempo e modo? Será que esse pessoal pensa que a nossa vida é estar com os smartphones a postos, no aguardo ansioso por mensagens de texto, de vídeo ou de áudio? Será que esse pessoal não cogita que podemos estar trabalhando, cuidando de crianças, concentrados em algum bom livro, “obrando” no banheiro ou simplesmente querendo ficar quietos? As pessoas se tornam chatas, invasivos, agressivas e não menos inconvenientes ao insistirem em conversar quando não queremos ou não podemos. Isso é egoísmo e prepotência.
A tecnologia teve o condão de revelar ao mundo as milhões e milhões de pessoas que são deseducadas, desocupadas e sobretudo egoístas; revelou uma sociedade de mulheres e de homens solitários, sexualmente infantilizados e que, por detrás da tela de um notebook ou de um smartphone, fingem descaradamente serem o que não são, ou possuírem o que jamais possuíram, ou até mesmo um estado de felicidade e de autossuficiência que, na prática, é inexistente.
Eu juro que gostaria de ser menos educado e dizer o que eu realmente penso das pessoas que, do nada, ficam indignadas, com “raivinha”, e ainda se fazem de vítimas quando não são respondidas por mensagem no exato instante em que elas próprias desejam ser respondidas (!). Como se a minha vida fosse estar de smartphone a postos, “ansioso”, disponível e na obrigação absoluta e inarredável de prestar retorno a tempo e modo - na visão estreita de meu(minha) interlocutor(a). Mesmo quando estou, por qualquer razão que seja, impossibilitado, ou doente, ou em trânsito, ou repousando, ou escrevendo, ou lecionando, ou ocupado com outras pessoas ou, simplesmente, sem vontade de falar naquele ínfimo instante - um direito, aliás, que assiste a nós todos, enquanto supostamente civilizados. Isso diz bastante sobre a forma com a qual essas pessoas regem os seus dias. E, ainda mais que tudo, sobre as suas personalidades perturbadas e até sobre as suas peculiares (in)sanidades.
Eu afirmo que o mundo seria melhor se as pessoas que agem de tal maneira fossem, para sempre, banidas de aplicativos e de redes sociais. Porque ainda não saíram da infância. Devem limitar-se aos cadernos de colorir, com canetas variadas e bastante giz-de-cera.
Ignore pessoas que vomitam virtude, mas que, na primeira oportunidade que têm, olhando apenas para o próprio umbigo, opinam por cortar benefícios dos que mais necessitam.
Grand Circo da Vida...
No grande circo dos espetáculos diários, existe uma trupe de artistas renomados que se destacam em um show de talentos bem específico: o malabarismo de egos. Nesse picadeiro vibrante, onde o riso é constante e a sinceridade é um número raro, os integrantes não medem esforços para conquistar o aplauso máximo do iludido Grande Maestro.
Os palhaços, com suas máscaras de simpatia, são mestres na arte de equilibrar elogios exagerados e informações picantes. Afinal, nesse espetáculo, quem não participa do teatro das fofocas fica para trás. A ascensão ao estrelato é garantida para aqueles que dominam a habilidade de puxar o tapete enquanto distribuem sorrisos.
O Grande Maestro, sempre atento aos cochichos do camarim, adora uma boa história. Suas reuniões são momentos de pura magia, onde ele, com uma piscadela sutil, reconhece os melhores contadores de causos. É um show à parte, onde todos fingem não perceber que os truques já foram revelados.
E assim, nesse circo brilhante, o espetáculo continua. Os sem talento para o picadeiro autêntico, encontram seu lugar entre acrobacias de falsidade e piruetas de conveniência, garantindo que a lona do circo nunca caia.
O lema é "sorria e acene". Porque, no final das contas, quem precisa de autenticidade quando se tem uma promessa baseada na bajulação? Então, vista seu melhor sorriso falso e prepare-se para o show, porque neste palco, a falsidade é a estrela principal!
Bravo, bravíssimo!
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