Egoísmo Individualismo
A individualidade só aparece quando a coletividade é muito forte. Um guerreiro sozinho pode até abater muitos oponentes, mas no final perderá a guerra.
O homem verdadeiramente grande age tão somente de acordo ou em correta proporção com a sua grandeza, que em si difere em sua conceituação das que terceiros dão a ela. Por sua vez, comumente homens grandes agem, pela forte coação da massa, muito aquém de sua autorreferência e ideal de eu. Sujeitando-se, assim, ao ressentimento dos homens médios e baixos.
Dentre todos os meus projetos, os que mais deram certo foram os em que eu trabalhei sozinho. Pessoas dão muito trabalho.
O mundo contemporâneo oferece personalizar tanto a vida do ser humano, que o torna tão individualizado, ao ponto de não caber mais ninguém, apenas a solidão.
Talvez o vazio existencial que tanto assola a humanidade seja proveniente desta perda de valores e referências em que tínhamos laços afetivos genuínos com os outros. Em uma época, estávamos com os outros; hoje estamos para sermos apreciados pelos outros.
Há grandeza na soberba, mas também arrogância, egocentrismo, inseguranças, medos e vazios.
É uma armadilha para o amor próprio que cega aqueles que entram neste jogo do individualismo.
Frase do pensador Aldemi Alves
O calo do teu pé ou a impossibilidade de comprar algo inútil te dói mais do que a fome de outros, do que a morte de milhares, do que a miséria do mundo e o sofrimento de outros seres e isso tem que mudar.
O problema das ideologias é que são excludentes e individualistas.
Obedecem as regras do eu e o nós aceitado são sempre cartas marcadas
A reflexão de hoje consiste na avaliação do comportamento humano, ele se alinha a conduta coletiva e fortalece o individualismo sentimental criando abismo moral e promovendo um futuro caos que se justifica ao prazer do momento.
Se dedicássemos a sermos sempre melhores, construiríamos um lugar de paz e de contínua prosperidade. No entanto, se alguns continuarem com a falsa moralidade e o individualismo, permaneceremos como estamos.
Vivemos em um tempo de imensa conexão, de profundas distâncias. As tecnologias nos aproximam fisicamente, mas, muitas vezes, nos afastam emocionalmente. Olhamos para telas com frequência, mas nem sempre enxergamos o outro com empatia e atenção.
O ritmo acelerado do mundo moderno nos empurra a correr atrás de resultados, mas poucas vezes nos convida a parar e refletir sobre o que realmente importa. Estamos cercados de informações, mas a verdadeira sabedoria parece cada vez mais rara aquela que vem do silêncio, da escuta e da compaixão.
Ainda assim, o mundo de hoje também é um convite: um chamado para sermos luz em meio ao caos, para cultivarmos a gentileza onde reina a indiferença, e para lembrarmos que o amor, o respeito e a esperança nunca saem de moda.
Talvez o maior desafio do nosso tempo seja esse: permanecer humano, sensível e presente, mesmo quando tudo ao redor nos empurra para a distração e o individualismo. E, se cada um fizer sua parte, o hoje ainda pode ser o começo de um amanhã melhor.
Pobre não gosta de trabalhar, precisa trabalhar e finge que gosta.
Rico não precisa trabalhar, e não gosta.
Pobre defende direitos de rico, por falta de consciência de classe.
O sistema fica cada vez mais precário e maravilhoso para o bilionário.
