Efêmero
“O homo sapiens, esse ser efêmero e inquieto, transcende sua mera corporeidade para se tornar um arquiteto da própria realidade. Os pensamentos, essas partículas sutis de consciência, desdobram-se como constelações no firmamento da mente, traçando órbitas invisíveis que guiam nossa jornada. Quod enmim est erit semper, ecoa a voz ancestral de Hermes, inscrita nas tábuas do tempo, sugerindo que a essência subjacente à tessitura do universo permanece inalterada, como um mantra cósmico entoado pelos deuses. Somos sombras projetadas na caverna platônica, imitando o arquétipo oculto, ou espelhos que refletem as verdades arcanas que residem no âmago de nossa psique. E assim, em um ato de alquimia mental, somos mais do que matéria e carne; somos pensamentos cristalizados, forjados na fornalha do ser, materializados em uma dança efêmera de átomos e significados.”
“Amar não é efêmero” (Marlon Pires Leandro)
Ah, tudo bem
Se entendo meu corpo
Até chegar ao pescoço
Acontece que no caminho eu perdi o coração
E a cabeça se foi à beça
Só quero amar em devaneio
E soluçar desejo
Sofrer e dizer: Vou nessa
Ah, tudo bem
Se eu sou torto
E linha reta é alvoroço
Acontece que sozinho é solução
E nem sempre a mais certa
Só quero amar em devaneio
E soluçar desejo
Sofrer e dizer: Vou nessa
A vaidade e a soberba produzem sucesso efêmero, todavia, a humildade sempre será o pilar do êxito perene.
No palco da vida, breve jornada,
Cada alma dança, uma balada.
Efêmero é o tempo que aqui se tem,
Mas na essência da existência, há um além.
Não são anos que contam a história,
É a intensidade que traz à memória.
Na dança efêmera do respirar,
Encontramos razões para amar.
Não importa o relógio que tic-taca,
Mas sim a alegria que em nós se destaca.
Cada batida do coração, um compasso,
A vida, um poema que escrevemos em abraços.
Morreremos todos, destino comum,
Mas como vivemos é o nosso cartum.
No caderno do tempo, o que gravamos,
São os sorrisos, os amores que deixamos.
Que a melodia da vida seja intensa,
Que o amor seja a essência.
Na efemeridade do nosso viver,
A beleza está em aprender a florescer.
Sou feita de emoção não razão mas jamais, deixarei-me dominar pelo efêmero, pela ilusão!
Flávia Abib
A beleza é imortal, transcendendo o superficial e o efêmero, envolta na sacralidade de tudo que nos rodeia.
O tempo é efêmero, um piscar de olhos,em um dia queremos crescer e no outro queremos voltar no tempo. Quando a idade chega vem cheia de grandes decisões, oportunidades, paixões e agregação de amigos novos, porém o engraçado disso tudo é que se paramos pra pensar, esse ciclo não para, nascemos crescemos, reproduzimos, e morremos... Fim, fim de tudo, só devemos aproveitar tudo, cada minuto, cada momento seja ele ruim, solitário, bom ou inesquecível...
A grande tragédia humana é basicamente construir ilusões sob a égide do efêmero e traçar planos ditos concretos em conceitos abstratos
O melhor poema de amor não é efêmero e superficial como as palavras vazias, e está na maturidade elongevidade dos relacionamentos que sobrevivem as inconstâncias e adversidades, e não se lê nos formatos comuns, mas é imortalizado na memória mais sólida e perene.
Chegar lá é algo efêmero, que só se mostra o início de uma fase mais importante ainda, cheia de responsabilidades. Quanto mais desafios complexos, melhor!
Transformar, transbordar e submergir…
Todo efêmero…
Cuidar, semear e lapidar…
A toda eternidade, amém!
Vivemos, guardamos e produzimos…
Em toda memória…
Arrastamos, acumulamos e martirizamos…
Até adoecermos nossa mente!
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efêmero
Para todo efeito sou
efêmero e brasileiro,
a noite me liberto
do incerto e acerto
o meu diagnostico,
astro sem constelação
poeta de boteco em
ascensão. Musico de
uma unica canção
tropeço em notas e
corações, quem sabe
um dia uma estrela
cadente ao cair esteja
sorridente, nem tudo
é para todos, mas o
pouco que me cabe
cabe em um abraço.
efêmero
Para todos os efeitos
sou efêmero e brasileiro,
a noite me liberto
do incerto e acerto
o meu diagnostico,
astro sem constelação
poeta de boteco em
ascensão.
A lápide da humanidade
Entre o céu
e o inferno
entre o efêmero
e o eterno
jaz o ser humano
este ser temporário
e senhor do tempo.