Educação e Valores Morais
Em tempos de dúvidas morais, se apegar as Escrituras, é o mais próximo que um homem pode chegar da moralidade que agrada ao Criador!
A Volta da Razão
O vil despotismo dos vossos despojadores e espoliadores morais atingem-me lancinantemente no âmago, sinto-me enclausurado com minhas liberdades, recôndito na bastilha de minh’alma.
Clamo por sua vinda, matriarca.
Salvadora ética, foz do conhecimento, vinde à mim, liberte-me de meus devaneios, finde meu lamurio com vosso leite materno.
Ó Razão fulgurante, lógica imprescindível, alente Atlas e o mundo agora penitente, engrandeça a, da caverna, réstia reluzente, pois, hoje, por perdão suplico pelo povo saliente.
Ponho-me a dormir noite a noite sonhando com a alvorada, dilúculo do dia em que sairemos da penumbra e, enfim, clareará a vida dentro da caverna iluminando a vereda para a saída.
"Se quiser falar ao coração de uma mulher aprenda a transformar fraquezas morais em fortalecimento e honra..."
Por mais pessoas e instituições sérias, na sociedade, para apontar a ignorância e as mazelas morais e intelectuais do ser humano como uma tentativa de ajudar a libertá-los destas condições a fim de se valorizarem mais.
Para idiotizar e estimular a permanência do indivíduo na alienação funcional de forma a dar sustentabilidade aos covardes para que estes tenham garantidos os lucros nos seus empreendimentos, os quais dependem de marionetes como matéria prima, já tem gente bastante.
Nada como uma mulher submissa, que se sujeita, consciente, a todas as atrocidades morais e emocionais que giram em torno das traições do seu parceiro, que como brinde pela sua resistência no decorrer dos anos de humilhação, quando este já um caco cansado de guerra, a intitula a melhor mulher do mundo, especialmente quando esgotada a sua seiva oferece-lhe com "amor e reconhecimento" suas doenças e derrotas para que juntos possam compartilhar da alegria de terem vencido a tendência social a separações
Nada como ser submissa numa relação materialmente promissora ou socialmente conveniente para receber de bom grado este prêmio da vida.
SORRIR, ANTAR, ESPANTAR OS MALES
Por Nemilson Vieira de Morais (*)
Num céu pujante saltarei alegremente, a entoar canções de pássaro livre em campo aberto; — num dia de liberdade.
Com voz a expressar um novo cântico de alento. — Enquanto houver a concessão vital a mim.
Num sentido lógico,harmônicodas melodias, insistirei nessa repetição nostálgica. Com a esperança de espantar os males.
Por certo, em 'quadrados' sóis, não terei o ânimo necessário de expressar-me e ser ouvido…
Ainda assim seguirei como bicho solto envolto na energia inebriante do sol da esperança.
Serei ouvido por muitos e compreendido mais facilmente, por poucos, nas minhas demandas emotivas, emergentes.
Não me abaterei pelas circunstâncias adversas à minha vontade, em dado instante; caso me envolva em loucas questões que não levam a lugar algum.
Bem como em recorrentes pensamentos negativos, daninhos à minha saúde e aobem estar.
Contudo, seguirei resoluto o caminho que me foi proposto, confiante de não ser abatido pelos constantes desafios que a vida oferece.
Nasci a chorar e, em muitas ocasiões, entristecido, ainda choro se precisar;
Não é vergonhosa uma atitude assim. Vejo como balela' a história de que 'homem não chora.'
Pode ser algo estranho, a minha sensibilidade quase infantil, num dado instante, mas nós, adultos, ainda carregamos alguma coisa de criança sim.
Prefiro mesmo os muitos momentos alegres e os sorrisos fartos que a vida proporciona.
Não podendo mais exercer as minhas fluidas emoções, alguém, em algum momento, o fará por mim numa ocasião qualquer; num encontro ou num adeus definitivo.
Curtirei esse instante solícito a mim, paraexternara minha gratidão à vida.
Assim como a alegria, a tristeza, o choro sempre irá povoar o cenário da emoção de alguém.
Se a noite é triste, lembremos que dias alegres virão para refazer as nossas forças e continuarmos a caminhada que ainda temos de empreender.
Tenhamos então, pelo menos um pouco de paciência nas lutas diárias e voltarmos a sorrir num instante oportuno.
A tristeza e o choro sempre irão perdurar e povoar o cenário emotivo, latentes em nós.
As lágrimas sentidas, as dores, a melancolia faz parte do processo vital, que estamos envolvidos. — Assim tem sido e será.
Caso as noites sejam tristes e intermináveis, lembremos: dias alegres virão para que cantemos, num refazer das nossas forças…
Continuemos a caminhada que nos resta, se não com o mesmo, mas ainda com muito vigor.
Manter a confiança e o entusiasmo de sempre para caminhada; é o que mais importa.
Se fugiu de nós a alegria, voltemos a ser livre para sonhar, sorrir e cantar; espantar os males.
*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário.
(24:07:19) - RL
As pessoas são motivadas a quebrar seus compassos morais por uma variedade de razões primordiais: sobrevivência, ódio, amor, inveja, paixão. E dinheiro.
Frida
Guia-me por tuas veredas,
Oh teimosa Dama da lua
Distante dos alicerces morais
Fizeste das tuas verdades
O sangue derramado ,
Pela tua pele nua.
Despida de pudores,
Dona do seu ser,
Pintantes em telas as dores
Suas dores, tão intensas no viver.
Verde, branco e vermelho
De todas as cores pintastes teus gritos
Gritos de uma sociedade enclausurada
Emancipada pelo teu olhar sentido.
Oh teimosa Dama da lua.
Tua arte vibrante permanece
Distante da beleza raza
Profunda em alma e Poesia.
O homem que possui a cólera e outros defeitos morais graves só continua assim se quiser, afinal quem quer se corrigir sempre pode fazê-lo se tiver vontade forte e fé religiosa, se não fosse verdade a lei divina do progresso nem existiria para os homens.
Tudo quanto o ser humano realize produz efeitos morais. Quando ele está bloqueado pela força do ego, os efeitos morais não alcançam a profunda realização e ele, então, não sente o sentido da vontade de Deus. Aprofunda, com isso, a ausência de sentido existencial.
Somos convidados a transmutar os sentimentos egoicos gradualmente, por meio do exercício das virtudes que trazemos ínsitas no Ser Essencial que somos, de modo a produzir sentido em nossas vidas.
Em tempos de mascaras físicas é importante que nossas mascaras morais sejam ainda mais eficientes, e que "estas" nos protejam do caráter nocivo que o vírus da imoralidade possa nos causar, afinal os repulsivos desejos que já contaminou a muitos, são infinitamente mais letais..
OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS ÉTICOS E MORAIS
A observância aos princípios éticos e morais, perfilados à flexibilidade recíproca entre os seres, possibilitam as aproximações entre os membros das comunidades e suavizam as desigualdades.
Danos morais existem, mas somente para quem tem boa moral! O Universo sabe! Não encha os tribunais de baboseiras...
Terminou de ler o livro de condutas morais e já tinha na cabeça a lista de pessoas que não as seguem, bravejando: ‘Fulano deveria ler esse livro, porque ele não faz nada disso”. Esqueceu-se, porém, que a vida fez a leitura chegar a ele, e não ao outro, e que só enxergamos falhas nos outros se elas também fizerem parte de nós. Melhor proveito haveria se ao ler algo que incentivasse a boa conduta, assumisse o recado do universo para si mesmo, sem julgar quem seguramente tem um contrato reencarnatório diferente.
O RESPEITO É RELEVANTE
Em se tratando de princípios morais, o respeito se torna valoroso e fundamental para que se tenha uma boa comunicação entre os povos e para que o convívio entre as pessoas seja recíproco e bom.
Uma pessoa respeitosa, raramente, comete ato repulsivo ou audacioso contra outras. Havendo respeito, é possível que exista compreensão emocional e afinidade entre os seres.
O respeito pode ser utilizado para evidenciar os atributos das pessoas. Sempre que uma se porta de maneira grosseira, muitos a vêm como uma desrespeitosa.
O respeito pode ser considerado como um sentimento característico de apreço pelas características verdadeiras dos cidadãos.
Onde se verifica justiça e educação, o respeito recíproco é a base principal para a boa convivência na sociedade, observando-se as diferenças sociais, econômicas, culturais e étnicas.
Viver exige que as pessoas passem por construções morais e éticas a fim, por exemplo, que uma criança, após crescer, tenha responsabilidades e desafios pela sua vida. Porém, a grande dificuldade não será em se inserir em uma sociedade regrada e que te aceite, mas sim, em conviver com as devastas imoralidades, infrações e ilegalidades que decorrem dentro de um grupo social, todavia, isso é apenas mais um dia dentro da humanidade.
O MEU PAI SALVOU UM HOMEM, O MEU TIO OUTRO
Por Nemilson Vieira de Morais (*)
Por ocasião das eleições municipais na minha cidade…
O clima político em Campos Belos, nessas disputas se elevava.
Era comum as discussões a cerca de um ou outro postulante a uma cadeira administrativa.
Nem sempre esses embates ficavam somente no campo das ideias: em dados momentos, os ânimos se acirravam, e as agressões deixavam de ser verbais e, iam às vias de fato.
O povo compareciam aos comícios, para apoiar e ouvir os discursos inflamados dos distintos candidatos.
Geralmente esses encontros eram realizados em carrocerias de caminhões posicionados em locais estratégicos, pelas ruas da cidade, distritos e fazendas.
Eu mesmo andei a discursar numa dessas ocasiões, na campanha do deputado José Freire, e outras lideranças políticas estaduais e locais.
Alguns candidatos passavam dos limites nas promessas que faziam. Não cumpriam o prometido. “Desde aquele tempo a ‘mentira’ no mundo da política comandava o espetáculo.”
Havia perseguições políticas por parte de alguns mandatários, principalmente quando o eleitor declarava publicamente outra opção do seu voto.
O ir e vir das pessoas nas ruas nos dias da votação eram intensos.
Alguns pais precavidos orientavam os seus filhos a não participarem daquela agitação toda, e muito menos das questões políticas. Opor-se ao governo (nos três níveis) não era recomendável. No dia da votação a minha mãe ficava a orar a Deus, para que tudo ocorresse em paz, naquela disputa; pedia a nós que não saíssemos de casa: era “perigoso!” Não dava para saber o que poderia acontecer.
Os candidatos a vereança e a prefeitos compareciam aos seus redutos eleitorais; a tirar fotos com o povo e ouvir as reclamações dos moradores. — Visitar escolas, comunidades, hospitais; inaugurar comitês, reuniões com apoiadores, fazer as suas últimas promessas…
Um dos candidatos a prefeito esbanjava carisma: o Adelino, filho da terra, já havia administrado a nossa cidade. O outro candidato não me lembro bem quem era, mas, a campanha ia num bom nível. Qualquer um dos ganhadores estávamos bem representados.
Ao aproximar-se o momento da prova dos nove. Em que as urnas iriam falar. Um dia à tarde próximo à votação o João (preferi assim o chamar) eleitor de um dos candidatos tomava uns aperitivos a mais e jogava conversa fora, no bar do Elias. O Lázaro eleitor dum outro andava armado sem uma autorização, e sem ser incomodado pelas autoridades competentes adentrou-se ao ambiente e logo começou a discussão política. Decisão que quase causaria uma tragédia maior: saltou para fora da venda, num respeito ao proprietário e convidou o João para resolver a questão na rua. — Na bala. O convidado não pensou duas vezes e mais que depressa atendeu o chamado. Como uma serpente a dar o bote na presa. O Lázaro negou o corpo e sacou da cinta um revólver de todo tamanho à vista dos nossos olhares atônitos, já pronto a cuspir fogo no ralar da espoleta.
O João ao ver a arma apontada na sua direção saltou no seu algoz como um atacante na hora de fazer o gol: perdeu o pulo e caiu.
Debruçado na terra fria e pedregosa, aos pés do inimigo só a misericórdia de Deus, e ela fez-se presente…
O Lázaro só teve o trabalho de mirar a arma na cabeça de João e apertar o gatilho. — Bam! — Ai!
O projétil do disparo cravou-se numa das suas mãos que, mesmo atingido levantou-se e atracou-se com o seu rival. O sangue esvaia-se…
João por cima de Lázaro quase toma uma facada de graça de terceiro…
Um sujeito miúdo, amarelo feita a goiaba madura, ao lado a observar tudo e com vontade de entrar na confusão tomou as dores de Lázaro: aproximou-se mais e puxou da cinta uma enorme peixeira, que parecia um punhal procurava o melhor lugar para sangrar o João. — Descia do alto da cabeça a sua mortífera lâmina fria na direção do vão da clavícula do pobre.
De repente o forte grito do meu pai ecoou pela Rua do Comércio afora: “Não faça uma coisa dessa com o rapaz!"
O homem voltou com a faca para a bainha imediatamente.
O João a lutar e relutar sozinho para tomar a arma do inimigo nem percebeu o tamanho do risco que correu. — Morreria sem saber do quê.
De tanto esforçar-se, com um joelho flexionado sobre Lázaro no chão, o João já o dominava.
A arma do seu inimigo político já estava na sua mão, quando o tio Elias entrou em ação e a tomou.
Salvou o Lázaro da morte e o João da prisão. — Por certo.
*Nemilson Vieira de Morais
Acadêmico Literário.
Aquele que melhor absorver os ensinamentos morais, melhor irá modular seu destino. A vida descartará naturalmente quem não respeita a si próprio, há que haver sintonia fina entre a ética e a moral.
Quem possui conduta retilínea segue os princípios morais e legais; não obstante, ainda assim pode sofrer com as injustiças dos paladinos do sistema de justiça
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