Eclipse
ECLIPSE DE AMOR
Eu, SOL, vivia procurando durante o dia um corpo celeste que me completasse. Que me acompanhasse em minha dura e solitária jornada nesse espaço vazio. Mas a busca foi árdua, quase não a encontrei. Mas de repente, algo de novo surgiu em meio ao universo. Todos os dias eu avistava um brilho à noite, e queria alcançar. Esse brilho tinha nome. Ela se chamava LUA, era muito linda, mas um pouco fria. Mas vivia muito distante de mim. Toda vez que eu chegava perto, algo nos afastava ainda mais. Já havia perdido as esperanças de alcança-la, quando aconteceu algo mágico, coisa de DEUS. Não sei bem ao certo, mas cada dia ela se aproximava mais de mim. E ficava mais próxima, e mais próxima e mais próxima. Aí dessa vez, eu fiquei bem esperançoso. Criei expectativas e comei a imaginar nós dois juntos. E finalmente a minha busca chegou ao fim. Finalmente ficamos frente a frente. Como sou um pouco devagar, ela se aproximou primeiro. Eu também criei coragem e me aproximei. O calor foi me subindo, e ela, mesmo com aquela frieza da noite, tocou a minha mão e foi controlando o meu calor, e me deixando em uma temperatura agradável. E foi aí que nos abraçamos e nos beijamos, e finalmente, nos tornamos apaixonadamente um ECLIPSE DE AMOR.
Posso não ter ficado com a LUA por muito tempo, pois assim como ela, eu também tinha minha função no universo. Mas o que posso garantir a vocês é que o tempo que eu fiquei com ela foi o mais belo e o mais intenso de toda minha existência. E esse momento, eu nunca trocarei, por nada nesse universo.
Autor: Lenilson Xavier (05/05/2016)
A lua por mais distante que esteja do sol, nunca deixou a solidão apagar seu brilho. É no eclipse que o tal beijo das histórias de amor acontece. Amar é isso, esperar um pelo outro mesmo que tudo pareça impossível.
Saio de cena e te deixo brilhar
Faço do nosso amor um eclipse lunar
Eu sou sol, você a lua
E o resto é mar
Eclipse
A alma grita aos ventos, o que o tempo rasurou num lamento; para ti sou lua vazia em obscura melancolia.
Eclipse
Abriram-se as portas da noite;
alisei teus segredos aos ventos.
No varal pendurei as horas,
o amor se fez ao relento.
Num fio do cabelo
a lua pousou
debruçando-se na janela.
Eu te pertenci
em meus sonhos
a luz da vela.
Ventos adversos
sopram agora acordados;
redemoinhos de um sentir
sem saber para onde ir.
A lua deita-se...
num corpo acuado.
"Na noite do eclipse eu estava sozinha mas, o meu olhar se viajava entre a Terra e o Céu.
Numa dessas idas e vindas, minha alma te encontrou, ali, bem próximo da lua esperando por mim.
ECLIPSE PERFEITO
Só de imaginar,
O que seria ficar,
Sem o que me dá prazer,
E faz-me renascer.
Teu beijo molhado,
Teu corpo suado,
Teus olhos brilhando,
Em meu corpo tocando.
Não sei o que seria de mim,
Uma noite é pouco pra mim,
Só eu e você debaixo de um lençol,
Meu corpo é lua e o seu o sol.
Chamaria isso de eclipse perfeito,
Sem nenhum problema ou nenhum suspeito,
Só nos dois pra provar
Como é gostoso amar ao luar.
Como descrever um eclipse?
Como fotografar uma emoção?
Como medir a felicidade?
Como interpretar um olhar?
Como faço para interferir
no tempo? no espaço? no pensamento?
Como?
Ah o amor! Meu Deus!!!
Eclipse do verbo...
"Pois"...
Vida, cheia de reais sonhos.
Nas virgulas ,,,
Nas voltas...
Os sonhos voltarão um dia.
Depois das virgulas ,,,
Das voltas...
O grande eclipse disfarçado de raio solar
Volte seus olhos para os homens do passado, eles não tinham nossa tecnologia, nosso acesso às informações e tampouco nossas ferramentas de otimização de tempo. Porém, se os compararmos conosco, chegaremos à conclusão de que eles possuíam um raio de conhecimento maior, eram mais equilibrados e felizes, sem contar que ética e moralmente falando, não podemos ousar fazer qualquer tipo de comparação, pois, a diferença é abismal.
Será que, estamos regredindo? Alienando-nos? Não somos mais quem costumávamos ser? A humanidade está sofrendo um processo de descaracterização de sua essência?
Vivemos uma falsa evolução, onde os carros alegóricos aparecem recheados de invenções computadorizadas aos nossos olhos, buscando nos encantar e nos esconder o que está por dentro desses “automóveis”, que é o câncer causador de todos os problemas do mundo e principal culpado pela regressão da humanidade.
Em nossa sociedade, tudo é falsidade: falso moralismo, falsas promessas, falsos livros, falsários no poder, oh triste realidade, o que seria de verdade nesse nosso mundo? Agora posso entender Descartes, pois, só o pensamento nos faz existir, em um mundo de inexistência total.
As pessoas pensam que tudo está bem, devorando bolachas e guaraná em suas confortáveis poltronas enquanto o mundo está em guerra.
Guerra esta, que matou e continua matando os nossos irmãos, filhos de uma mesma mãe, que pranteia por enxergar o quão longe estamos daquilo que ela acreditava como ninguém, que poderíamos ser.
Confesso que meu lado emocional ainda preserva um fio de esperança, embora o racional insista em tentar me deixar desacreditado. Mas, não posso me conformar com a apatia da maioria das pessoas, que vivem apenas por viver, como se o mundo fosse um parque de diversões, com algodão doce, pirulito e maçã do amor, cabendo a eles, aproveitarem o ingresso ao máximo e não se preocupar com o amanhã.
E no fim, ter uma vida banal e burocrática, daqueles que não tiveram audácia e intrepidez para lutar por algo que realmente valesse a pena, rolando como batatas em um despenhadeiro, prontas para serem pisoteadas sem poder reagir.
Assim como uma moeda, que tem duas faces, nossa vida também é constituída de um paradoxo, e a diferença entre heróis e vilões está em suas respectivas escolhas, escolhas essas, que refletem no espelho, a verdadeira face de cada um.
Under eclipse on endless darkness
Will erase the human ignorance
To raise all gods corpses by soturne mercy
“Clipes, eclipse, apocalipse e ouros fins”
“E como se nunca tivesse ido, ele voltou.
Rindo das próprias idas e vindas, passando por cima
das despedidas, melancolia ressentida, muito Rock´n´roll.
Fez dos próprios braços a foice e do passado sombrio,
Tez de olhos rasos, coice no pecado, consentiu.
Me envolveu com ternura digna do apocalipse,
E se eu não ouvisse a juá benigna frente ao eclipse,
Eclipse da tua ida com a tua vinda,
Veria novamente a dor da despedida,
Mais um dia de porta sem maçaneta no nada da vida,
Reciprocamente envolto no eclipse do amor, meus sentidos revestem-se com o aroma do teu doce e inebriante sabor.
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