E o Tempo da Travessia e se Nao Ousamos Faze-La
" As aparências enganam". Esta frase nunca se tornou tão real para mim, como nesses dias. Não existe lugar mais confortável e seguro para usarmos as nossas máscaras, do que as "Redes Sociais". Aceita de tudo. Um mundo de fantasias, irreal, onde, as famílias são unidas, os filhos são os melhores, a pessoa amada é perfeita, a profissão é realizante, enfim, uma gama de inverdades, protegidas pelo mundo virtual, onde podemos ser e ter o que quisermos. Cada um se torna um pop star, dentro de sua rede de relacionamentos. Infelizmente, tem nos distanciado da verdade de nós mesmos, da nossa real identidade. É um ladrão diferente. Nós mesmos, abrimos a porta, e deixamos entrar e nos controlar. Sutilmente, vai nos roubado coisas preciosas da nossa vida, que poderia ser pilares de uma vida social, familiar e emocional saudável. Tira de nós o tempo, as identidades verdadeiras das pessoas, nós proporciona amigos os quais não são, nos tira o desfrutar de pessoas as quais amamos, do abraço apertado que nos aquece, do beijo estalado no rosto, do aperto de mão, de uma lágrima não enxugada, de um colo que não foi dado, do olhar, olho à olho, do ouvir a voz, de ver os gestos, sentir a emoção e ouvir a respiração. São impermeabilizantes dos sentimentos, da energia e expressão do ser. O que será da próxima geração, ou mesmo, da minha geração? Robôs? Pessoas frias? Doentes de alma? Ou doentes de pessoas? Será que é mais fácil abrir mão de sermos nós mesmos, do que vivermos sem máscaras, sem status, viver debaixo da verdade, e proporcionar a nós mesmos, um remédio que se chama "AMOR", o qual é expressado através do próximo, que é o canal de Deus, para nós? Ana Paula Rodrigues.
Podemos desmoronar ao simples toque de uma crítica.
A escancarar nossos defeitos mais íntimos,
colocando o dedo fino no nariz alheio
como dardos venenosos a nos atingir.
Com discernimento e introspecção saberemos nos reerguer.
Temos todo o tempo que não nos pertence,
mas que nos permite viver em paz (ou não) conosco mesmos.
Nunca perdemos nosso tempo, em hipótese alguma! Todos os momentos são válidos, mesmos aqueles que nos fazem perceber, que não se deve continuar em tal direção. Nisso, a vida nos dá novas oportunidades e caminhos diferentes, para que novamente possamos tropeçar e aprender... Portanto, tudo é válido, até o dia em que a morte nos deixe inválido para sempre.
O amor é livre, voluntário e espontâneo. No tempo e na fé encontra aliados. Na natureza e na bondade força.
É tanta gente que passa por nossas vidas, algumas marcam de um jeito que parece que a gente vai envelhecer, ter amnésias constantes, esquecer trechos importantes da vida, mas, mesmo assim, dessas pessoas não esqueceremos.
Outras, ao menos, tivemos ou teremos a oportunidade de conhecer profundamente, se é que a gente conhece alguém tão "profundamente" assim. Dessas, algumas, sentimos ou sentiremos vontade de ir mais a fundo, porém, por algum contratempo, acabamos ficando no "meio do caminho" e em algum momento o que nos resta mesmo é deixá-los no meio do caminho e seguir à vida.
Certas pessoas nos colocam na parede empoeirada do tempo,nos isolando,como se isso fosse aliviar seu ego doentio!
O tempo é incontrolável, apesar de pensarmos o contrário. Nosso maior poder está em escolhermos tudo que podemos fazer no tempo que temos disponível, para atender aos nossos propósitos e objetivos.
Existem momentos em que nossa mente é atropelada por uma enxurrada de pensamentos.
Nessas horas, acredito que o melhor a fazer é desacelerar o ritmo por um instante, respirar profundamente e observar despretensiosamente o que se passa com tranquilidade.
Tudo acontece ao seu tempo e compreender essa dinâmica é fundamental para nossa felicidade.
Houve tempo em que era mais fácil acreditar em Deus. Hoje está mais difícil. Até o Papa, na sua visita ao campo de concentração de Treblinka, fez a pergunta que não deveria ter feito: “Onde estava Deus quando esse horror aconteceu ?
(Trecho extraído da crônica PERGUNTARAM-ME SE ACREDITO EM DEUS… Crônica – Instituto Rubem Alves – Website)
Talvez minha voz seja um pano; sim, um pano que limpa o tempo.
(Em "O fio das missangas". Lisboa: Editorial Caminho, 2003. Fonte Templo Cultural Delfos)
O tempo se encarregará perfeitamente de mostrar oque perdemos e oque nos livramos, ao passo que esse mesmo tempo confirma em nossas vidas a real prioridade, ''vaidade tudo e vaidade e correr atrás do vento''.
Vida em Morte
O galho corta o tronco forte.
Passos de vida que se encaixam fora da vida.
Esperança num porvir que não se faz cumprir.
Cuspindo respingo de ar em sacos...
E lá se vai um pouco de ti.
Os gestos lentos titubeiam
E param no nada.
Quebra-se a fé, entra-se a dor.
E se vai de pouco, aos poucos,
Sem mais direito por aqui ficar. Ali.
Ou quem sabe aonde irá?
Tua alma em prantos,
Escuta o vazio cruel,
Do teu pedido clemente,
Do teu desejo veemente,
De mais uma chance,
De Deus, puder a ti, perdoar.
E o tempo segue sem respostas.
Cessa o corpo, adormece-se em vida.
Grita num silêncio de uma voz retida,
Que atalha a brisa,
Descolorindo o pôr do sol.
E lá se vai numa lenta despedida,
Ainda dentro da vida em morte,
De lágrimas sinceras caídas,
Sem voltas, em olhar adiante,
De um céu aberto,
Da terra flutuante,
De amores que se deixa,
Da paz que se espreita,
Do tempo que se partiu em ti.
Incrível a percepção do tempo.
Notório o envelhecimento do corpo humano, a inversão de alguns valores, a busca pela paz, a preocupação pelo bem estar, a qualidade de vida.
Após cirurgia, outras intervenções necessárias, patologia sem retorno ao estado normal, porém, controlável.
Limitações, vamos dizer assim, agregado a decepções, aprendizados constantes e o fortalecimento de uma base sólida para promover melhor pronta resposta a um cenário chamado vida.
Quem disse que seria fácil, até porque, nossa referência foi o hoje, também conhecido como “idoso”, cada qual com sua história, valor e referência, que por sinal, dignos de respeito. Algumas gerações limitadas a promover dentro de sua sabedoria, assim como outras, algumas vorazes, outras nem tanto, porém, com características diferentes, valores e procuras únicas, sem, entretanto, servir de total garantia para sua própria sobrevivência e assim, a sociedade se recicla, não tanto como a natureza, alvo da ação do ser humano ao longo de sua história. Definitivamente a Teoria tão glorificada, adquirida, investida e disseminada, inclusive como fator crítico de sucesso, assim como competitividade nas próprias organizações, quiçá, em nossas vidas, quando não praticada na sua essência. Ou seja, em resumo, teoria quando não aplicada da forma divulgada, é diferente da prática. Literalmente no significado de sua palavra, aplique a teoria e tenha resultados, sempre, porém, devidamente praticado da mesma forma pregada, caso contrário, o resultado é ”para inglês ver” como se diz.
Mas, vamos em frente, cada qual com sua busca.
Saudades eternas de quem não esta mais conosco, do Quartel, dos amigos verdadeiros, do tempo quando passava de forma lenta, de uma época que não existia tanta lamentação, onde a palavra “stress” somente o Aurélio conhecia.
Saudade do trabalho em equipe e não em grupo tão praticado hoje e com enorme diferença. Sendo assim, vamos iniciar os trabalhos, sem perder a fé, a esperança, a paz interior, a verdade sempre, a família, a luta por uma essência única. #vidasempre
Ela nem reparou que o ano passou e nada ela fez...
Ele nem percebeu que o tempo passou e vai passar outra vez...
“A sugestão que nos vem da Psicanálise é de que o homem faz cultura a fim de criar os objetos do seu desejo. O projeto inconsciente do ego, não importa o seu tempo e o seu lugar é encontrar um mundo que possa ser amado”.
( em "O que é religião?".)
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