E na Despedida Deixou Saudade
Tristeza me desculpe, saudade me perdoe, mas a minha ansiedade não resiste á beleza da vida. E eu quero amar, quero sair, quero viajar, não suporto a angústia, e para mim, a solidão tem cheiro de naftalina. Não adianta, eu e a tristeza não combinamos, ela prefere o isolamento, eu adoro os amigos, ela quer o choro, eu prefiro rir, em tudo ela vê tragédia, eu, oportunidades, ela quer a prisão, e eu a liberdade, ela ouve músicas que trazem lembranças, eu canto a esperança, EU SOU FELIZ INDEPENDENTE DE QUALQUER COISA.
Só sei que hoje bateu uma saudade de alguns anos atrás, de quando eu era criança e não sofria como eu sofro hoje.
SAUDADE
É aquilo que quando vais, me vem. Sou intensa - vivo o presente sem descartar as lições do passado. Passado de tantas histórias lidas e lindas, de tantos momentos simples e felizes. Não é a grandiosidade das situações, mas a simplicidade dos momentos que mais me emociona. São maravilhosas memórias de dias que se foram e de pessoas que passaram, os quais foram fundamentais para eu me tornar a pessoa que sou. Pois é, saudade é isso: quando vou, ela me segue e também fica.
Um atormentado quando tem um dia pacífico até se estranha a ponto de sentir saudade da sombra que dia a dia o acompanha.
A saudade é um sentimento estranho, temos várias maneiras de a demonstrar, sentir e descrevê la . Às vezes ela nos ajuda em determinadas situações, mas também às vezes ela nos destrói pouco a pouco acabando com a gente silenciosamente. Ela nos deixa sem rumo durante o dia, nos faz ficar pensativos durante a tarde e nos faz chorar no meio da noite. A saudade é assim, parece ser um sentimento frágil, mas que na verdade faz qualquer coração sangrar.
Esse cheiro de saudade
Esse aceno de adeus
Aspirando a novidade
Choram alto, os sonhos meus
Esse novo de novo me envolve
Que ronda, exige e põe a prova
Desistir, agora, não resolve
Tal ao pecado que te leva à cova
Impiedoso, te cobra atitude
outro mundo, outros planos
E todos com uma vida amiúde
que erram e pecam como profanos
Se não posso opinar, nem escolher
Se não posso mudar, nem retrucar
Pois que aconteça o que tem que acontecer
Só não prometo aceitar sem doer, nem chorar.
O tempo passa e em vez da saudade ir junto com o tempo, ela continua, insiste em ficar e a aumentar cada vez mais e mais.
As vezes agente tem saudade, do que nem se foi, agente tem saudade da lembrança, tem saudade, simplesmente...
O tempo nos é algo desconhecido, ele voa e nos ficamos, o tempo passa e quando nos damos conta, certas vivencias passaram, e não irão mais voltar, crescemos sem perceber, e o tempo se vai, já não somos mais aquelas crianças, de sorriso ingenuo e coração calmo, já não queremos mais somente chegar as estrelas, mas ganhar o céu, ganhar o mundo..
O tempo passou mudamos, evoluímos no mundo, diminuímos no ser já não vemos somente o bem, vemos oque o o mundo nos faz ver...
As crianças cresceram, querem sonhar, querem viver, tem medos, ainda não são de todo maduros mas sabem o preço de suas decisões...
Querem lutar a luta da vida, e vencer a guerra, querem viver oque seus corações mandam, talvez no caminho já não hajam somente flores mas, nunca foi assim, cada espinho, cada vivencia nos é importante é valido, nos constrói...
As crianças crescidas querem bater as asas talvez não pra longe, mas pra fazer sua própria história, fazer com que ela seja bela...
A convivência é quebrada, e as mais variadas portas pro mundo se abrem, basta saber por qual adentrar, as perguntas são inúmeras, as lembranças também, foi bom?Foi, foi um tudo que nos trouxe até aqui, ao adeus breve de tantos anos de uma caminhada que nos fará construir caminhos, as lembranças jamais serão esquecidas, nem os sorrisos, nem as vivencias e daqui alguns anos quando lembrarmos de tudo, saberemos que fomos felizes...
Um viva ao futuro, a vida nos espera e que nos abrace ,nos tome, somos tão jovens, mas ainda jovens podemos mudar, podemos agir, podemos mostrar do que somos capazes e que assim seja,estamos dando as costas a uma faze, pra iniciar outra, a saudade talvez não venha agora, mas em certos momento ela nos alcançará e nos fará lembrar de tudo...
Que sejamos felizes!
Nada dói mais que a dor da saudade, a dor de não ter mais aquela pessoa amada ao seu lado, de não poder abraçar, beijar, fazer carinho... Mas muito pior que isso, é saber que ela nunca mais vai voltar...
Pula Pula
Criança ilumina qualquer dor
porém cava a maior saudade
sem maldade, na inocência
pura benevolência
Criança? Mata a sede dos meus olhos
dando-me água com as mãos.
Ô moço! Chora não.
Quer brincar? Só me dê seu coração,
nem mais um tostão!
Caminha a passos minúsculo, pequeno pesado.
Na vida há imprevistos, notícia inopinada
surge no final da tarde, depois que o andarilho
de camisa amarela suada, desbotada
jogou na garagem espelhada por objetos (bem definidos)
um papelucho desorientador, e inerte.
No balanço da árvore os cabelos voam,
desprendem-se até a moleira,
despenca maças carnais dos galhos
e sobra salada na sobremesa saudável.
É levada para a casa do moço bom,
-Ele gosta de você, terá todo cuidado
de porcelana frágil, estás em boa companhia
-Tudo bem mamãe, eu sei, eu te amo,
chama lá a vovozinha.
A mãe desaba como a fruta, a maçã
e sabe da força do filho,
daquela criancinha,
que corria para sua cama,
com medo de monstro da infantil fantasia.
Se apega no terço coração marejado
-Mãe rainha, derrame suas graças
na minha pobre filhinha.
Força maior do dia, dia-a-dia, nutrida
por mistura composta por três partes
Há bolinhas de sabão por tudo
e palhaços a cantar uma vez por mês
só pra sonhar com papai do céu
toda vez.
Exemplo há superar.
Criança chora, ainda brinca
criança dorme eternamente,
vai para o infinito cativante
silencioso, escuro, molhado
florido, inesquecível.
Na caixinha de boneca toda branca,
o carrinho empurrado com sutileza
igual àquele carrinho
de madeira puxado
pelo cordão do peão.
Criança? Criança é ternura em cima
do cavalo magricelo de vassoura:
-Devolve menino, tenho que varrer,
seu pai há de chegar, e entra pra dentro
que vai chover.
Adulto é ser, ter o desgosto de não
poder deitar no chão, junto à chuva
sem saber se vai resfriar.
É não arrancar a tampa do dedão,
chutando bola de leite: -Silêncio, caiu no vizinho
O senhor se apegou a camada de borracha
protetora de incômodos terrenos, empoeirados:
-Devolve a bola moço?
Implora, choraminga e míngua:
Só mais dez minutinhos mamãe...
é minha vez de procurar a minha paixão
no esconde-esconde e polícia e ladrão:
-Achei, agora me dá um beijinho? Um beijinho Zinho?
-Entra menino, o jantar está pronto
panela de barro pro feijão cheirosinho, avental
e cadernos com lápis e borracha, juntos com a
tábua de tomate
-Dever? É obrigação!
É bom viver, aprender com corpos franzinos
pequenos, ter aula de ser prazenteiro
sem se fincar para pagar conta e cartão.
Criança? É aprender que a vida brota do chão.
A saudade que mais dói é saber exatamente onde a felicidade mora, mas a distância bate a sua porta e diz que, por enquanto, é só saudade.
E nesse exato instante um sentimento me invade
É a saudade do que não volta mais.
Dos bons momentos felizes que passamos juntos.
Eles não voltam mais.
Saudade do sorriso, do abraço apertado.
Eles não voltam mais.
Do boa-noite e do te amo antes de dormir.
Eles não voltam mais.
Saudade dos planos e dos sonhos.
Que não voltam mais.
Saudade do sentimento puro, sem manchas das decepções.
Mas ele? Ficou lá atrás!
Num tempo bom, que não volta mais!
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