Dualidade Entre as Pessoas

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Dualidade

Oh fado, oh cerrado!
Chorei nostalgias calado

Tortuosa em ti a emoção
Trouxeste comitiva e solidão

Terei lembrança toda vez
Ao ver secura, ver nudez
Dos campos e sua rudez

Ah! Como conter o desejo
E o displicente lampejo
Do ávido adeus, sem pejo
Apenas sonhado despejo!

Oh fado, oh cerrado!
Encantado e desencantado
Magia de mato encurvado
Em ti sou dualidade, atado

Quando eu me for, enfim
Num novo início ou no fim
Terei e não terei saudades, sim...

Oh fado, oh cerrado!

Luciano Spagnol

Não é que Cristo temeu a morte, mas lembremos que existiu Nele uma dualidade pelo fato de ter assumido nossa humanidade.
Enquanto homem ele temeu no corpo a dor por saber ao que seria submetido.
Enquanto filho de Deus Ele sabia que só entrando na morte de Cruz ele encontraria a vida.
Cristo já compreendia o que nós humanos temos dificuldades de compreender: compreendia que só o Amor é capaz de nos fazer nascer de novo, que só o Amor nos dá a vida e a vida em plenitude.
E Deus é Amor!
E só compreende isso quem vive na amizade e intimidade com Ele.

Gosto da dualidade de sentimentos que me causa, que mesmo tranquila sinto tudo pulsar, é o tipo de exagero sensato, o equilíbrio que tanto prezo, fazendo com que a importância seja dada ao que de fato merece, por isso gosto de cada momento, aceito cada incerteza e aproveito o que de melhor vier, sem anseios, apenas vivendo um momento de cada vez, respeitando cada limite e estabilizando exageros, sendo estes benéficos, pois na medida certa.

Sabe aquela conexão de alma?
Uma dualidade de razão e emoção?
Isso é o amor!
Amar é um sentimento sem começo,
Há a sensação que ele sempre existiu e foi longo, mesmo que seja uma história curta, é de uma profundidade e intensidade que confunde o tempo.

A dualidade imperfeita sempre em busca da perfeição.

Gnosis é a experiência mística que confere à alma humana o poder de dissolver a dualidade e realizar a razão de sua própria existência.

⁠Eu sinto medo. Mas também tenho muita coragem. É uma dualidade que pode parecer estranha. E, por mais que eu me amedronte, tenho um impulso que me faz ir para frente. Aos 50 anos, acho que metade do meu caminho foi trilhado. E eu sou quem eu quiser ser.

Preta Gil
Preta Gil: os primeiros 50. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2024.

A dualidade existe pra que sempre possamos tomar decisões onde há opções. O ato de decidir sem que tenha as opções, seria uma vida robótica e vazia.

Por conta disso, precisamos escutar as duas verdades; conhece os dois caminhos; saber as diferenças dos fatos e então tomar a decisão sabendo ponderar sobre os fatos concretos e optar pelo que melhor nos clareou.

Poema da Tripla Dualidade

Brasil é África
E nunca será Europa

É encantador não é?
A dualidade do amor,
A intensidade do prazer,
A oxitocina tomando o corpo,
Embriagando a mente,
Um assemblage de sentimentos,
Como um bom e redondo vinho,
Medo da queda,
Dor ou abandono, Um coquetel de intensidades,
Não é mesmo?
Tomemos?
Um brinde a vida!

⁠Cada instante é a nossa primeira e única oportunidade. Eis a notável dualidade da vida.

Dualidade
E no meio dualidade precisamos encontrar também a neutralidade e a centralidade. Por mais que um lado tende a pender para o outro é importante lembrar que somos constituídos de ambas as partes. O dual está em nós e encontrar o centro, o equilíbrio é a chave para a estabilidade.
Nem só do luz, nem só de sombras. Nem só de amor, nem apenas de ódio. Nem só de alegria, nem apenas de tristeza. Nem só de razões, nem só de emoções. Transitamos durante a nossa vida toda por ambos os lados mas poucos são o que conseguem equilibrar-se diante os desafios da vida. E no equilíbrio encontramos a paz, a serenidade, a plenitude, a solitude. No meio encontramos o todo, encontramos o Tao.

Cadeia da Dualidade
Quando estamos na cadeia da dualidade (Dimensão da Duvida) não sabemos o que queremos. Infelizmente a maioria das pessoas estão nesta dúvida neste exato momento, aflitas tentando achar uma saída. Porém, saber o que quer depende apenas de si mesmo, manter ou não pessoas que não sabem o que querem também!
Então, para sair da dúvida, comece tirando aquilo que você NÃO quer... tire tudo, pois o que você realmente quer virá de uma forma mas Clara.
Mãos à obra, liste somente para você o que não quer....faça isto por uma semana ou mais, até esvaziar tudo. É uma faxina emocional e mental. Jogue fora este papel.
Depois silencie, olhe para dentro de você e saiba que está dando o primeiro passo para ir para a Dimensão da certeza, e assim, naturalmente poderá decidir e assumir as responsabilidades por suas escolhas.

Todos homens se tornam pó
por ignorar a transcendência.
Não se valem da dualidade
presente além da existência.
Há sim, carne depois da carne
e isso não tem nada a ver com fé mais com resiliência.
É possível Imortalizar-se nas memórias dos vivos ou através de sua descendência.

O Barroco jamais foi um estilo de época.
A dualidade entre aquilo que seria “divino” e aquilo que seria “sujo” ou “mundano” acompanha as consciências humanas desde sempre.
O Barroco é contínuo, e existirá eternamente.

⁠Desde o princípio o livre arbítrio, a dualidade e a verdade sempre co-existiram com a mentira.

⁠"A vida é uma dualidade, você escolhe qual perspectiva quer observar e atrair, logo se a vida é uma dualidade; Uma Trindade em um paradoxo alinhado, seria uma realidade utópica resultando na terceira ponta de uma pirâmide em ascensão"

⁠A dualidade do hoje
O hoje é Absoluto e ao mesmo tempo é relativo.
Absoluto pq é hj, é agora.
Relativo pq o hj é o amanhã de ontem.
E também pode ser o ontem de amanhã.
Aproveite agora.

⁠Dualidade da Vida

⁠Vida em dualidade, bela e dor,
Máscaras sussurram verdades ocultas,
Rio de luz, sombras que me envolvem,
Melancolia revela a alma sepulta.

No cerne das máscaras, segredos guardados,
Lágrimas sussurram silêncios antigos,
A vida é pintura em tons desbotados,
Reflexões mergulhadas em vales sombrios.

Desvendar a vida, desvendar a dor,
A poesia revela segredos esquecidos,
Palavras como fios de melancolia,
Teço a trama dos sentimentos perdidos.

Em cada verso, um eco de saudade,
Em cada pausa, a melodia da solidão,
Vida bela e dolorosa, contradição,
Onde a tristeza se mescla à eternidade.

O Trabalho: Castigo, Dever ou Libertação?

Desde os primórdios, o trabalho carrega uma dualidade: ao mesmo tempo que é visto como necessidade e fonte de dignidade, também aparece como fardo e punição. Essa contradição atravessa séculos, moldando nossa relação com o labor até os dias atuais.
O Trabalho como Maldição: A Herança Religiosa
Na tradição judaico-cristã, o trabalho surge como castigo divino. Após a expulsão do Éden, Deus diz a Adão:

> *"Com o suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste tomado."* (Gênesis 3:19)

Nessa visão, o trabalho é uma penitência pelo pecado original, algo a ser suportado, não celebrado. Essa ideia ecoou por séculos, associando o labor ao sofrimento e à submissão.
Da Servidão à Virtude: O Trabalho na Modernidade
Com o capitalismo emergente e a Reforma Protestante, o trabalho ganhou novo significado. Para pensadores como Martinho Lutero e João Calvino, o labor tornou-se um dever moral, uma forma de servir a Deus. Já no século XVIII, o filósofo Adam Smith via o trabalho como fonte de riqueza das nações, enquanto Karl Marx o entendia como alienação sob o sistema capitalista, onde o trabalhador vende sua força de produção em troca de sobrevivência.
O Trabalho Hoje: Entre a Exploração e a Realização
Hoje, o trabalho é glorificado como sinônimo de identidade (o que você faz da vida?*"), mas também é precarizado como nunca. Vivemos em um mundo onde:
- O "sonho" do emprego estável se esvai com contratos temporários e gig economy (Uber, iFood, etc.);
- A produtividade tóxica nos faz acreditar que quem não se mata de trabalhar é "fracassado";
- A espiritualidade capitalista transformou o trabalho em missão (ame o que você faz) enquanto salários não acompanham o custo de vida.

Será que romantizamos o trabalho a ponto de justificar exploração? Por que, mesmo com avanços tecnológicos, trabalhamos mais do que nunca?

É Possível Resignificar o Trabalho?
Se antes ele era visto como maldição, depois como virtude**, e hoje como obrigação neoliberal, talvez seja hora de repensar:
- E se o trabalho não fosse apenas um meio de subsistência, mas parte de uma vida com sentido?
- E se a automação e a redução da jornada nos libertassem para viver, e não só para produzir?
- Por que ainda aceitamos que milhões labutem em condições análogas à escravidão, enquanto poucos acumulam riquezas absurdas?

O trabalho não precisa ser um fardo eterno – mas, para isso, precisamos questionar quem se beneficia do modo como ele está organizado.

No fim, a pergunta que fica é:
Trabalhamos para viver ou vivemos para trabalhar?*

Roberval Pedro Culpi
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