Dor Fracasso
Eu sou um vidro,
Eu me quebro,
Mas, também eu corto,
Corações feitos de mosaico,
Mas, não são todos que são capazes de reconfigurar,
São tão pequenos os pedaços,
Quase invisíveis,
Se tornam cerol de pipa...
Ao invés de lindas artes,
Se ouve o alarde,
De grande dor, que por não saber ele causou.
Meu coração não é teimoso ao ponto de ser transgredido, sendo deixado de lado por um falso amor, um ego displicente e sem sabedoria, a forma que fui descartado, deixado e incompreendido por quem eu mais confiei e doei meus sentimentos é a maior de todas decepções, a vida é um trampolim, e eu irei saltar mais alto sem um peso morto em minha consciência.
Âmago
Ele. Eu. Íntimo. Cada aresta tocada por suas mãos hoje são dores, o soar do seu nome me causa calafrios.
Qualquer semelhança faz me doer, lembranças de um homem que me abriu. Ele dizia a si mesmo que é bom, se convenceu que o certo em sua mente era superior a dor de suas ações.
Como pode um toque de amor se tornar uma faca, como é possível amar tanto e doer tão intensamente que em suplica se clama ao céus para tirar? Do peito, do mar, da minha alma.
Meu peito foi aberto, expus defeitos e entreguei a melhor e a pior parte. Eu fiz prioridade, amei em verdade.
Ele não pode me priorizar, não tampou minha ferida e nem me acolheu quando chorei e dizia que o que ele faz está criando um corte profundo. Ele me viu sobre o fogo e me deixou queimar enquanto seu ego dizia que está tudo bem, ele se cobriu em sua verdade e convenceu a si mesmo “você não fez nada de errado”.
Se o amor é ignorar a dor do amado, se é dizer em palavras e cometer outros atos, só machuca assim o homem recém chegado. Retiro me agora, pois fui dilacerada, não pelo homem mau, mas pelo homem bom que dizia que me amava.
Estou na solidão, vazia, um casco, porque ele curou feridas antigas mas abriu outras maiores por todo o meu espaço. Sobreviva. Ainda viva. Um dia, de cada vez.
Na dança suave da vida, um fotógrafo a caminhar,
Entre luzes e sombras, o coração a palpitar.
Um capítulo encerra, um amor que se desfez,
Mas na resiliência encontro força outra vez.
Nas lentes da vida, capturo a superação,
Cada clique, um passo em direção à redenção.
A separação, qual negativo a revelar,
Mas na revelação, a força a desabrochar.
O obturador da dor, em meu peito pulsante,
Cada lágrima caída, uma cena marcante.
A separação, um foco desajustado,
Mas na resiliência, um novo olhar é forjado.
As fotos do passado, um álbum a fechar,
Memórias que persistem, mas o futuro a esculpir.
No estúdio da alma, moldo a minha trajetória,
A resiliência é a luz, a guiar-me com glória.
Entre poses de tristeza, sorrisos ressurgem,
A cada revelação, mais forte me ergo.
O coração, como câmera, guarda o aprendizado,
Na força da resiliência, o amor é renovado.
No tripé da esperança, firmo meus passos,
Como um fotógrafo que encontra em seus traços,
A beleza da vida, mesmo após despedidas,
Na resiliência, a alma se refaz e se desdobra.
Assim, eu sigo, um fotógrafo resiliente,
Clicando a alegria que emerge, mesmo após o lamento.
A separação, uma paisagem no meu caminhar,
Mas na resiliência, um novo horizonte a se revelar.
Seria meu coração inimigo?
Porque o bicho é bandido,
Como pode viver uma vida em oito dias?
Tantas histórias, tantas alegrias.
A angústia de tua precoce partida,
Deixou-me aturdida,
Perdi-me na noção tempo-espaço,
Mesmo com apenas poucas batidas nesse compasso,
O assombro de um amor adolescente,
Me tomou e parecia condizente,
Fui inocente?
Claro que não,
Foi direto no subconsciente,
Um sonho vívido,
Daqueles que se almeja dormir de novo para que nos sobrevenha,
Seria minha sina,
Fadada a dor de estar presa em alma de menina?
Alma de escritor,
Que só sabe viver de amor,
Ainda que não correspondidos,
Uma trama de corações partidos,
Estapafúrdios,
E histórias dignas de Era uma vez.
Recomeçar é um misto do passado com um presente que nos obriga a decidir viver na mentira ou enfrentar a verdade, mesmo sendo algo doloroso.
Pai, como queria recostar no teu peito e falar das minhas angústias, dores, frustrações... e receber apenas o teu abraço!
" Na vida prática não somos como as redes sociais como o facebook , instagram e whatsApp que tem item que dá opção de excluir, silenciar, bloquear, editar ou arquivar com facilidade
como nos aplicativos, não fomos feito para isso, somos dotados de sentimentos. Convivemos com pessoas ao nosso redor e de certo modo seja ruim ou bom elas de uma forma faz com que a gente cresça emocionalmente num período de dor e ou alegria e nada é definitivamente permanente."
Entender algo que foi explicado
Leva tempo quando estamos fora de foco.
Uma mente com velhas crenças e paradigma
Certamente irá liberar o que sabe.
Ignorar o certo ou o errado é extinto
Dando sua versão para se defender.
A ansiedade bloqueia o raciocínio lógico
Resta para quem quer ajudar ser muito AMOR.
"Você não precisa falar todas as verdades... Só não vale mentir! Ser negligente é pior que a mentira, pois já se sabe das consequências. Lembre-se sempre...: A honestidade (ainda que cause alguma dor) evita o sofrimento."
"Me encontro com Morpheus na calada da noite e me indago; Será que consigo me levantar? Parece-me que o chão tornou-se confortável, macio! Recobrando a consciência, lembro-me da biologia, não sou nenhum tipo de réptil ou algo do gênero e espécie, não há sentido algum em ficar ao chão ou me rastejar, nasci para ficar em pé! Agora ande!"
"Fio de ouro"
Meu coração é feito gelo que derreteu com o calor
Agora lágrimas de sangue
Percorridas aqui
Onde foi que me perdi
Ahhh meus olhos a mercê de você
A minha alma ansiosa
Por que você sabe
Eu nunca vou esquecer
Dedilhando os dedos na tela
Você não sabe mas só hoje
A esperança tola de te ver
De ouvir você dizer
Eu amo você
Esperança burra tão tola
Quanto meu coração
Que agora dói em chamas
Eu deixei o amor entrar
Todos nós reunidos aqui estamos no mesmo barco. Estamos vivendo no mesmo mundo, experimentando a mesma dor. É exatamente por isso que vocês não deveriam nem sequer sonhar em tentar de alguma forma fugir deste mundo.
Às vezes para doer menos devemos deixar ir e seguir em frente com as cicatrizes que o passado deixou.
