Dor Fracasso
Não ousem pensar que estes obstáculos impedirão nossos anseios!
Nenhum passo atrás, carregamos o antídoto para todos os males, pois somos filhos daqueles que sobreviveram ao frio, fome e a dor...
A luta é do outro e você que transpira?
É preciso parar de carregar o fardo dos outros, e começar a lutar por suas próprias batalhas, só isso já basta!
Se o mundo está pior e isso causa pavor,
nossos filhos e alunos precisarão ser melhores nos estudos, no trabalho,
na dor, na alegria e no amor.
Em tese, melhores em tudo!
"Pior do que viver de momentos,é viver de aparências,viver uma vida dupla,fingir ter uma felicidade que não existe,só pra magoar o outro..."
Bem, esse isolamento social tem sido uma coisa muito complicada todos nós, isso acontece porque nós seres humanos somos acostumados a ter várias opções em relação a Convívio com outras pessoas, estar em contato com pessoas que não são da nossa família , sempre estamos acostumados a ter contato com Comerciantes, pessoas da escola, no trabalho, nas praças públicas e, nas academias, etc...
Bem, O isolamento social me ensinou muitas coisas sobre dá valor à família, dá valor a"Liberdade" que a gente sempre teve, de momentos simples, de poder sair para ir no supermercado sem ter medo de voltar com alguma doença ou simplesmente você ver e conversar pessoa que não mora na mesma casa que você, às vezes até mesmo quem não gosta de ir para escola nesse momento tem vontade de ir para escola ver os colegas, professores, a tia da merenda... e às vezes nós ficamos reclamando das atividades online porque realmente tá se tem sido difícil para gente , tá sempre tendo que realizar atividades sem explicação do professor. Mas é claro que em toda situação podemos tirar algo positivo, nós estamos tendo no momento para fazer uma auto-análise da nossa percepção da vida, e do convívio que nós temos com os professores , dos que estão na nossa casa... às vezes a gente tem um amor maior pelas pessoas que não moram com a gente do que com as pessoas que estão todo dia, lado-a-lado, Às vezes a nossa mãe, nosso pai, um avô, um avó, um irmãozinho. Eu acho que a gente nunca imaginou que que nós iríamos passar por um momento desse onde nós precisaríamos nos afastar da sociedade para poder sobreviver.
Eu fico com medo às vezes pensando até onde isso vai, mas ao mesmo tempo eu fico pensando no que eu vou poder fazer para mudar o meu eu interior em relação as outras pessoas, sabe, gente aproveita esse tempo para talvez aprender alguma coisa nova e o lado bom que eu acho que é o principal ou é outra podendo interagir mais com a minha família mesmo os meus pais sendo muito presente na minha vida, eu sempre fui muito de estar na escola, de sempre tá ali fazendo algum curso, então, eu quase nunca tava em casa e eu percebi que eu perdi muita coisa do crescimento do meu irmão, que agora eu tô podendo ter o maior Convívio com ele, Além de que meu pai passava o dia trabalhando , então agora eu tô podendo passar um tempo com ele, isso para mim tá sendo muito bom, Porque apesar das preocupações que a gente tem relação à saúde, nós temos a família do nosso lado.
Eu espero que isso acabe logo mas, eu tento aprender algo desse momento, dando valor a coisas tão simples que eu tinha durante vida toda, mas eu acho que o que eu mais eu sinto falta é poder dar um abraço na minha avó e é aquela frase né " nós só damos valor a uma coisa quando perdemos ".
"Às vezes, nós nos sentimos cansados, nos sentimos tristes, e não choramos... mas às vezes também, nós choramos sem motivo aparente, e nós achamos que as pessoas não vão entender nossa dor, mas o problema é que nenhum de nós consegue entender o problema do outro ao ponto de perceber que naquele momento que ele tá chorando, foi um o fiozinho do coração dele que se rompeu, não por problemas cardíacos, mas por ter que aguentar aquele sentimento sem poder chorar"
Um pedaço do silêncio que dorme no chão da cozinha
Que a garganta arranhe pela manhã
e os azulejos brancos da cozinha sangrem todos os dias,
que os beijos explodam na boca incontáveis,
inconfundíveis, incalculáveis...
E que a dor não seja maior do que as gargalhadas
que ironizam tamanho sofrimento.
Que os beijos explodam da boca, incontroláveis
e feito os vulcões pirem o cabeção!
E que depois murchem sem dó nem piedade,
feito a imagem esmaecendo às três da madrugada,
após o clique no controle da TV que te controlava
e que agora te liberta de tamanha prisão.
Que o refrão infame...
- pedaço do silêncio que dorme no chão da cozinha -
inflame em chamas de lava ardente
e dissolva feito um passe de mágica,
as rochas marrons e duras,
que são pedras em nosso caminho.
Que quem escreveu (ou leu) essa asneira não morra só!
Nem viva só, nem só lamente por toda a sua miserável vida.
E que possa ser também resiliente,
tenha força pra seguir em frente
e mesmo sem prognóstico positivo possa encontrar uma saída,
que possa ver (entender) que toda essa gente só, não é obra do acaso.
Liga, desliga!
Aparentemente me consome a vida,
enquanto se aproxima o fim
em cerimoniosa sorte.
E ao que parece,
caminha de braços enlaçados com a loucura.
Quem é que diz ao cérebro chega
ou rouba dos sujeitos o sopro vital?
Quem é que dá a ordem de liga ou desliga
e sopra dos corpos já moribundos
os últimos resquícios existentes de vida?
Quem é que ensina ao cérebro
a hora de parar
antes que venha a vertigem, a ânsia e a tontura
ou libera a alma do corpo pra ocupar outros corpos
e ou viver outros carmas?
Ao que parece,
tripudia a vida da minha miserável sorte,
enquanto me consome e violenta,
afaga-me e acaricia descaradamente a face
que, fria e pálida, já nem disfarça tanto descontentamento.
Ainda que estejas na ponta
No fim, permeável ao ódio
Que seja tão grande o que te afrontas
Mas, encoraja-te, transforma teu precipício em pódio.
Tem noites,que você bota a cabeça no travesseiro e pensa " eu não quero acordar amanhã"mas ao mesmo tempo, tudo que você queria era que aquela angústia , aquela dor, aquele sentimento ruim que faz você se sentir um nada, saísse de dentro de você e fosse embora, só para você poder ter um pouco de paz,poder respirar e dizer "eu consegui", mas as pessoas estão tão sem amor em relação a dor dos outros, que, as pessoas acham que tudo é drama, e tudo é para chamar atenção! Mas não é... Às vezes a gente só quer um ombro amigo, mas aí você percebe que as pessoas só vão estar com você se você estiver triste e aquilo vira um círculo vicioso onde você sempre tem que estar triste para ter alguém perto de você
Meu coração ainda dói. Mas já está mais aliviado. Saber que você está bem é um alento pra meu coração partido.
Insano coração
Dizem
que o coração
é insano e aventureiro
é primitivo e não pensa
seus desejos
misteriosamente
desconhecem os limites
e não há grades nem algemas
suas escolhas
tem a consistência
de um sonho quimérico
e o peso do amor e da dor
seus caminhos
são bohemios, errantes
ele se embebeda do fictício
e se alimenta da esperança
ah o coração
ele é insano, eu sei
mas fazer o que, aprendi que
a vida é feita pro coração que vive
paixão, e.
Permaneci
Estes dias, fomos amor.
A quilómetros de distância, no meio de uma pandemia
Despimos a alma
Deitamos as entranhas de fora, para amar.
Acreditamos estar certo que o longe era, na realidade, perto
e que podíamos germinar.
Apostamos. Jogamos tudo. Por dentro das horas da noite.
Através de plásticos brilhantes
ouvidos atentos e corações quentes.
E achamos que era o verdadeiro eu que estava no centro.
Mas não é a distância que mata. Não é o vírus que tememos.
É a fuga das palavras pesadas que magoam.
É a perda do tino por dentro.
É o confronto gratuito e vazio.
É o desrespeito que poderia ter sido eterno destino.
E então…
estes dias, estive contigo, dor.
Entrei dentro de ti e senti-te a fundo.
Ouvi-te e percebi o que querias dizer.
Ouço-te plenamente. Sinto-te profundamente.
Contudo, não entrarei nas tuas estranhas entranhas, façanhas.
O meu eu permanece. Tu não és o EU.
Eu tenho-te, dor. Eu não sou a dor.
Pela primeira vez consigo te avistar sem me perder em ti.
Saboreio-te, porque és dor de amor.
Talvez a melhor dor de sempre para sentir.
Perdi amor, ganhei dor, mas permaneci em mim.
Patricia Araujo,
Portugal In Antologia "Quarentena-Memorias de um país confinado" - Chiado Editora
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