Dor Fracasso
Estou no escuro, estou me desesperando
Estou me destruindo ,estou me despedaçando
Estou descalço pisando em pedras
Estou me mutilando em meio a dor, mas ninguém vê, pois está dentro, dentro da minha mente , dentro do meu coração
Não consegui me mexer não consigo respirar dentro dessa prisão .
Sou fraco, sou triste, sou um nada em meio ao mundo em que todos são tudo.
"A distância que as tuas escolhas fizeram separar nossos corpos, une cada vez mais os nosso espíritos e seu amor avassalador - inseparável!"
Poesia irremediável
A poesia chega feito doença.
Sinto febre,
Calafrios intermináveis,
Dores no corpo inteiro,
A garganta queima
E a disposição me abandona.
Instagram @poetamarcosfernandes
E com o passar das horas, vamos percebendo que a madrugada foi feita para pensar, e não para dormir.
É nesse período de silêncio, que os pensamentos adormecidos durante o dia, gritam.
Gritam de dor, gritam de desespero, gritam de medo...
Mas tenha uma coisa em mente, não deixe que esses pensamentos te paralise, se estiver com medo de subir no ringue, suba com medo mesmo, mas não deixe de lutar.
Na vida, temos lutas diárias, se você quer algo, lute até conseguir e quando conquistar o que tanto quer, agradeça na mesma proporção.
Coloque os pensamentos em ordem e AVANTE!
Ou então será apenas mais uma noite sem dormir...
Dói, dói demais!
Dói, dói demais!
Se dar por inteiro,
E receber nem a metade,
Lembrar de alguém o dia inteiro,
Alguém que nem sabe o que é saudade;
Dói, dói demais!
Ser bom assim do meu jeito,
Sem esperar nenhum retorno,
Sou assim do meu jeito!
Dei tudo e nunca quis estorno;
Dói, dói demais!
Eu abraçava seus prantos,
Querendo ser o seu salvador,
Mas sempre fui jogados ao cantos,
Sendo que dessa tristeza não fui causador;
Dói, dó demais!
Saber que a amei demais,
E que meu amor foi profundo,
Lembrar que pra ela não sou mais,
Do que ninguém nesse mundo;
Dói, dói demais!
Dos dias que vivi por ela,
Me dando por inteiro o tempo todo,
Não fui mais importante do que uma vela,
Nem fui considerado o principal consolo;
Dói, dói demais!
Fui cura no momento certo,
Minhas feridas deixei de lado,
Cuidei dela foi correto,
Sofri com ela e aguentei calado;
Dói, dói demais!
Quem não ama dá o que tem,
Quem ama, ama profundo,
Azar dela que perdeu, amém!
Quem ama ainda ainda possui o mundo.
Dói, dói demais!
Levanto alegre,e com isso sinto que preciso compartilhar essa alegria,mas ai recusam sentir essa felicidade, e me vejo sozinha,o coração, aperta a falta de ar volta, as lágrimas quentes aquecem minhas bochechas, o peito aperta e de novo deixo a anciedade entrar em ação. De novo,
mais uma vez, só.
Manchas
Garota, o que são essas marcas?
E essas suas vistas, por que estão embaçadas?
Cheia de manchas roxas
Tem cortes até nas suas coxas
Ele te ama?
Sério? Por ele que tu clama?
Acredite em mim
Isso não terá um bom fim
Vença logo está guerra
Antes que tu acabe em terra
Você não é brinquedo
E não precisa mais esconder esse segredo
Lute, vença
Tire ele de sua presença
Ele não é tudo isso
Ele não é tão raro quanto ouro maciço
Não, ele não vai mudar
E sim, você vai conseguir recomeçar
Não derrame mais lágrimas por ele
Sua vida não é dele
Nem seu dono ele é
Acredite, depois de tudo isso você poderá aproveitar a maré
Não tenha medo, estou contigo
Em mim tu terá um abrigo
Nós precisamos nos juntar
E assim precisamos guerrear
Nada de deixar alguém te afetar desse jeito
Você pode sim ter seus defeitos
Todos erramos, é natural
Já virou algo até banal
Não se torne escrava da dor
Não acredite neste falso amor
Termino este poema com uma pequena reflexão
Você realmente quer acabar no chão?
30/10/2019
Se nós tentássemos como tentamos antes
Você continuaria a me dizer aquelas mentiras?
Parecia que não tinha jeito de fazer as pazes
Porque parecia que você tinha tomado sua decisão
E o jeito que você me olhou me disse
É um olhar que eu sei que jamais esquecerei
Você poderia ter vindo pro meu lado
Você poderia ter me avisado
Você poderia ter tentado ver a distância entre nós
Mas parecia longe demais para você percorrer
Durante toda a minha vida
A despeito de toda a dor
Você sabe que as pessoas são estranhas as vezes
Porque elas mal podem esperar pra se machucar de novo
Me diga, você se lembra?
Coleira
José é dono de Kiwi
e o nutre com rações de qualidade.
Embora custe caro, a felicidade
recompensa enquanto amor tiver.
Tudo certo, tudo indo
até que Kiwi não consiga mais
respirar. O carinho mútuo permanece infindo,
assim como a dor de José,
que investe saúde mental de dez
vidas, e o cachorro nem consegue ficar de pé!
Kiwi morre, José desidrata
de tanto se lamentar: “pobrezinho do bichinho!”
Agora tu vira-lata é, senhor.
Fareja teu ex-lar
afim de te encontrar.
Os dois eram um.
Eram, no passado,
porque agora José é nenhum
e Kiwi tornou-se alado.
Luto
Com as luzes ao fogo do verão
Com o jardim do meu coração aceso
A chama do amor não era mais a mesma
A imensidão que minha alma pertencia
Era de pura escuridão
Ate as tulipas mais dóceis
Eram negras como o visco de meu coração.
Memórias são o auge da poesia apenas quando são lembranças de felicidade. Quando roçam em feridas sobre as quais cicatrizes se formaram, elas se tornam uma aflição dolorosa.
O nascer do sol
Tão estrelado quanto o sul do meu coração
Rosado a chama do meu poema
Se traçava em meus cabelos
Do outro lado
Se vinha o vento
Que voava toda plenitude
Que havia em meus cachos.
Nunca precisei de você pra ser forte
Nunca precisei de você apontando meus defeitos
Nunca precisei de dor
Nunca precisei de pressão
Meu amor por você era forte o suficiente, você deveria saber
Nós também somos feitos de espaços em branco. Nosso corpo não é uma massa densa. É preciso lembrar disso. Há centenas de cavidades, buracos, esconderijos, zonas mortas, terrenos baldios. A medicina nunca procurou curar a dor dilacerante nesses não lugares da massa corpórea. As drogas não agem no vazio. Eu sinto profundamente cada um desses espaços. São abismos internos. É preciso cuidado para não se perder.
Pseudomoda
Fácil seria se tu me odiasses,
mas não tenho a coragem necessária
para adotar outras faces.
Te quero bem perto e bem longe, emoção hilária
esta! Tu já estás imersa em meu ser
e canta numa distância saudosista. O que adianta
te querer como quero, se essa mista
vontade-amor-dor já é finalista
nesse concurso de identidades não-santas?
Berrantes, eufóricas, barrocas, eu-fora
do eu-dentro. Adentro o pseudo-eu
que sou eu mesma. Perco-me nesse desfile
cruel, frio, pegajoso, estridente.
Pois não sou nada,
mas sou todas concorrentes.
Absoluto Tu
Pela ponte, pelo rio,
pelo trem, pela rua.
Pela casa, pelo quarto,
pelo país, pela lua.
Por tudo e em tudo
está a inquietude do mudo
querer-te. Teu sufocante som
vocal a embalar
minha alma fragmentada. Com
graciosidade, meu descanso ponha-te a cantar.
Não bebo água,
não como cenoura.
Não respiro nem guardo mágoa
porque tu é tudo que guardo. Agoura
alma, tu te tornou minha fonte vital.
Venha, vá. Volte para cá.
Fuja! Fique! Faça-me chique:
cubra-me com carinho, caso
queira descansar. Dormir, despertar.
Morrer e voltar.
De ti, nunca me verei livre
visto que tu estás em tudo
e meu coração é teu lar-veludo.
Quando o passado regressa ao presente e nos fere a alma... Como lidar com uma ferida aberta que não fechou durante anos e que teima agora, passado tanto tempo, em doer? Chorei anos a fio e tentei sarar a mágoa. Depois decidi deixar de pensar sobre isso e sobrevivi. Hoje, regressa... as lágrimas escorregam-me pelo rosto numa emoção descontrolada. Também choro, assumo. E hoje honro a minha vulnerabilidade testemunhando (aqui) que ela existe.
A dor torna-se necessária. Sem ela não seria possível valorizar a alegria e as vitórias alcançadas. A dor faz crescer. É a dor que nos conduz à evolução e ao crescimento, de uma forma que outros sentimentos não o fazem. Hoje abraço-a. Ela precisa de mim.
Estou aqui.
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