Dor de um Homem
Se em meio a dor e a angústia faltarem-te palavras para clamar a Deus, chore, chore até esvaziar o coração, mas tenha certeza de que antes da última lágrima cair, Ele ouvirá a tua prece. Lágrimas também é uma forma de oração.
Foi num misto de clareza e confusão, que notou, que na dor de descobrir que não o amava, havia um certo prazer, sutil, no entanto, mais doce que o prazer que sentiu no dia que percebeu que o amava.
Que a dor de te ver criando memórias com outro alguém seja curada pela vontade que tenho de criar as minhas contigo.
Isso dói demais.
Às vezes, a dor é tanta que a gente desmorona, mas chega uma hora que não tem mais como ficar no chão. Com dor ou sem dor a gente tem que se levantar, recolher os cacos, costurar os rasgos que foram feitos na pele do coração e seguir em frente de cabeça erguida.
Sinto a dor causada por uma adaga afiada que transpassou meu peito com a descoberta que fiz hoje. Apesar de ter aberto mais uma ferida em meu interior, prefiro sangrar agora, antes de me envolver do que perecer, após ter me doado.
Em intelectos
Nunca navegados
Pela dor ou a agonia
Ou por qualquer sofrimento,
A verdade se faz drástica
E a mente fica brenha!
Interditada na trincheira do receio
Nutrindo a frieira da aflição!
(Rogério Pacheco – 31/05/1999)
Livro: Prisioneiro Eterno - 2008
Teófilo Otoni/MG
A maneira como você se trata
Certamente muda seu corpo.
Evite segurar a dor, cuide-se
Invista na sua felicidade.
Tempo não volta e a vida passa
O que você permitir não reclame.
A dor proveniente da perda de algo ou de alguém, quando somos inteiramente responsáveis, é intensamente mais aguda. Enfrentar a autocrítica e a responsabilização pessoal é, sem dúvida, um desafio complicado.
Quem quiser mergulhar na solidão, dominar o amanhã
vai ver que ali só existe a dor.
É na união,
é no compartilhamento
que a vida reside.
Vê
Que mesmo em face da nossa dor maior,
O folião retorna ébrio deste carnaval
O cidadão exerce seu papel mor
Carros, buzinas, atletas, sacerdotes, putas
Mantém suas poses e rotinas
Alheios ao nosso coração que não combina
Não cabe
Não casa
Não bate no peito do planeta
Porque o mundo vive
Enquanto sobrevivemos
Na extra sístole
Da morte anunciada.
Lâmina afinada
A talhar nossa alma conjunta e emendada
Ainda que através da dor
Feito junção de peças de legos,
Estamos multicoloridos, encaixados, seguros e interdependentes.
Nos necessitamos nesta hora
Neste formato temporário
Porém imbativelmente forte.
Que força é essa que nos une tanto
E não consegue rodar as horas pra trás?
Não há mesmo tempo
Cada minuto passa a ter mais do que sessenta segundos
No lento arrastar do sofrimento
Em meio a essa Tissunami cruel
Onde nós,
Vítimas da avalanche imprevista e devastadora,
Nos encontramos na convergência dos contrários
Desejando absurdos impensáveis
Através de preces profanas
Apelos aos céus que mais parecem infernos
Quando pedimos que o mar recue,
Junto com a vida
Ainda que tenhamos que sair,
Pesadamente,
Recolhendo nossos inúmeros mortos.
TIta Lyra
Novamente uma noite sem dormir
Sem nenhuma luz para me cobrir
Mas com muita dor pra não querer sentir.
Se não for assim, com quem mais será.
A verdadeira oração não busca a ausência de morte, dor ou medo diante dos desafios; ela visa conceder-nos coragem, força e fé para enfrentá-los. Ao orarmos, não é o mundo que muda, mas sim nós que nos elevamos espiritualmente e transcendemos os desafios.
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