Doce Menina
RIO DOCE
Sou um poeta que ama
Os rios, toda a natureza;
E quando ela reclama
E sofre perdendo a beleza,
Eu também me emociono
Ao ver o estrago da lama.
Ao rio fizeram algo insano
Restando a muitos o drama
De ter a vida atingida,
Trazendo sofrimento e dor,
Com peixes e gente afligida:
Índio, cidadão, pescador.
E agora não tem mais curimba
Cascudo, mandi ou dourado.
Cavar um poço, cacimba,
O estrago será demorado.
E tudo isso pela ganância:
A exploração do minério.
À vida não dão importância,
Não levaram o Rio a sério.
E quando estouraram barragens
Contendo rejeitos de ferro
A seca acabou com as forragens
A natureza dando berro
Gritando, pedindo socorro
E tudo isso deixa tristeza
“Me ajude, ou se não eu morro!”
A fauna e a flora em fraqueza.
Quando será que veremos
A vida em nosso Rio Doce?
E de su’água beberemos?
Achamos que piorar não fosse.
E agora temos que chorar
No velório de nosso rio
E a lama também vai ao mar
Só de pensar dá calafrio.
Agora é viver com os transtornos
Até que tudo isso acabe
Preservar dos rios os entornos
E que mais lama não desabe.
Beto Costa, Baixo Guandu-ES – 19/11/2015 (17h42 e 20h14)
Ela se deita ao meu lado
nos dias de chuva
de frio
de calor
Minha gata
doce como só ela
melancólica como eu
Não ouso dizer que sou seu dono
quando quem me faz feliz, é ela
quando só lhe dou o alimento
quando só lhe deixo a água
quando sou eu que limpo suas fezes
Ela é mais minha dona, que eu dela.
Quem dera
ela pudesse falar...
Queria que ela dissesse que me ama
como eu sempre a digo
Mas, mesmo assim
de um jeito lindo
limpo e leve
ela diz que me ama
com a pureza que só eles tem.
Ela, mais uma vez
se deita ao meu lado
digo seu nome
ela me retribui o olhar no olho
fecha os olhos lentamente
e ali se passa
e lá fora continua
o que eu não ouso entender.
Detalhes [Sobre ela]
As vezes ela era ventania.
As vezes doce.
As vezes amarga.
As vezes prosa.
As vezes poesia.
As vezes sonho.
As vezes tormento.
As vezes mulher.
As vezes menina.
As vezes solidão.
As vezes companhia.
As vezes guerra.
As vezes paz.
As vezes cores.
As vezes sabores.
As vezes desarranjo.
As vezes decência.
Ela era falha, mais ela é um raio de sol surgindo em meio as nuvens de um dia nublado.
Ela era pequena, mais os sonhos dela à tornavam pura imensidão.
Ela era flores brotando na minha alma.
Ela aprendeu a buscar a liberdade, quando descobriu o calor intenso da vida.
Ela sempre foi simplicidade com uma dose de afeto, e sua maior grandeza era a gratidão.
Ela era uma garota doce...sentimental, até que um dia partiram seu coração.. Ela ficou amarga por ter deixado isso acontecer..agora ela é bruta,não por querer..mas desde quando partiram o seu coração ela não consegue ser doce com ninguém..e é bem simples entender,se você se colocar no lugar dela.
"Sua doce voz rouca é como uma melodia,toda vez que eu ouço. Ela se repete em minha cabeça como uma bela melodia"
Ela tinha uma mania doce de passar mel no corpo e nas palavras, por isso todo mundo queria um pedaço.
Admiro a alma doce daquela moça. Suas responsabilidades. Seu sorriso quando olha para mim. Ela sabe que para ela eu sou todo ouvido, olhos e coração. Sou todo em plenitude. Sou até o que eu não consigo e não posso ser. Sou porque sei que ela também é. Temos nosso próprio céu pra poder voar, imaginar e sonhar. Temos a noite, por que também sabemos aproveitar a escuridão.
É tão doce, tão singela, às tentações por ela só correm em direção ao mar. como corria no tempo de menino para a frente do portão, ver da escola ela chegar.
Ela: Você é doceiro por acaso?
Ele: não.. porque?
Ela: Porque ‘Te amo’ não é docê pra você sair distribuindo..
Jogo de azar
Era doce a maneira de como ela via o amor. Para ela a melancolia era uma palavra bonita, uma forma romântica de ficar triste. Tanto quanto a solidão e a ingratidão. Palavras que já conhecia muito bem. O tempo a tranquilizava, dava uma certa paz. Ela sempre soube que o amor era um jogo de azar, nunca apostou nele . Apenas o amor não realizado poderia ser considerado como romântico e belo. Ela vivia aquele amor, sem jamais ter a pretensão de receber algo em troca, da pequena janela branca via a vida passar admirando a distancia. Com brilho nos olhos, um livro na mão e o cigarro na boca, ela seguia.
E a vida?
A vida era uma longa e surpreendente aventura do qual ela jamais desperdiçou.
- Essa vida está me matando!
- Por mais doce que a vida seja, ela já é de matar.
- Por que dissestes isso?
- Porque o ato de viver em si já faz parte da morte, cada dia vivido é um dia a menos.
Ela tem um olhar doce e ao mesmo tempo devastador, e quanto mais eu tento me afastar, me prendo mais. E quando ela me da uma gotinha de esperança, mesmo que seja por piedade, ela alegra todo o meu mundo, e novamente eu demonstro que faço tudo por ela. Mas no final, ora, no final eu fico sozinho.
Por horas me livre,ti arranquei de mim...com cigarro na boca,olhos moles e palavras doce,ela escuta meus encantos,copos de cervejas e destilados me fazem ficar distantes...
mais um trago,mais um dose,mais um olhar acalmante...ficar distante!
Eu nem sei o gosto que ela tem, me parece ser doce ..
Eu nem sei o que é isso que estou sentindo e agora nesse exato momento me sinto de mãos atadas, como quem nao pode fazer nada...
Minha cabeça está girando em torno dela, meu mundo esta se resumindo ao mundo dela, musicas, mensagens, bom dia e boa tarde, só tem graça se vier daquela boca, daquela mente, daquele desejo o meu desejo .
Me sinto com uma criança, me sinto pequena e grande ao mesmo tempo, fragil e forte ...
Ahh que nome tem esse querer, essa vontade ? não sei.
Não sei mesmo, mais conto com uma ajuda especial pra descobrir, conto com ajuda dela.
Quando alguém nasce doce, não importa o ambiente que ela viva, a sua essência sempre vai prevalecer.
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