Do nada
Estava lendo algumas postagens de uma página em uma rede social agora a pouco e me deparei com os seguintes dizeres. "Sabe aquelas pessoas que chegam, te ganham e se vão? Por favor, não seja como elas." Eu já conhecia esta frase e até citei algumas vezes, mas hoje em especial estas palavras me fizeram pensar um pouco mais a respeito, e resolvi escrever sobre isto.
Quando alguém tenta substituir algum sentimento ou alguém especial, tenta obter em algumas horas a mesma intimidade e cumplicidade que levou meses ou anos para conseguir de forma honesta em uma relação saudável e despretensiosa, certamente alguma coisa ou até mesmo tudo dará errado. Pois pular etapas, atropelar sentimentos causam dor, muita dor, pois a outra parte não tem o mesmo pensamento, imagina ter encontrado um amigo e apenas quer estar lá, sincera e honestamente na esperança de que aquela relação crie raízes e se fortaleça, então são duas pessoas em uma relação de amizade com pensamentos diferentes, pretensões diferentes, aliás, a segunda parte sem pretensão alguma, somente oferecer sua amizade, sua presença, as vezes na ausência, mas sendo ela mesma, sem saber que tem uma obrigação nas costas que é a de cobrir a vaga de outra pessoa, outro ser, com outras características, tudo por causa de um sentimento imaturo e egoísta que simplesmente acaba no momento em que esta se descobre que não dá pra manipular uma pessoa para substituir outra, então por nada, sem motivo concreto desfaz o laço, onde possivelmente virará um nó, um nó cego de amargura e rancor, pois não havia sentimento algum, só tentativa de recuperar algo que se perdeu.
Quem gosta dá valor, quem é amigo não despreza e não exclui, não descarta ou joga fora, simplesmente gosta e admira pelo que o outro é, não obriga a agir da forma a contrariar sua natureza.
É bom ter cuidado para não gostar ou até mesmo se apaixonar pelo que você cria sobre as pessoas, pois ninguém tem a responsabilidade de satisfazer as expectativas geradas sobre elas.
Vazios por dentro, porém cheios por fora - cheios de tralhas, de entulhos, etc... Vazios e cheios.
Cheios de si e vazios do eu.
Nada é plenamente real, tudo é completamente do imaginário existencial, exprimindo nossas inesgotáveis emoções por meio de uma racionalidade peculiar
O todo de um nada
Certa vez o Vazio, ao se indagar de ser um nada
Foi buscar no todo, a completude.
Depois de um tempo, perplexo, balbuciou:
- Não há aqui mais espaço ...
- Cheio está, de atitude!
Hoje acordei com tanta saudade de você, mas nem sei como te dizer isso. Porque a gente não tem nada, e você nem sabe que eu existo.
Nada posso!
Não posso falar,
Não posso gritar
Não posso dizer o que penso.
Penso no que falo,
Grito por dentro com medo de ser ouvido.
Penso paro escuto, Se eu não estiver pronto a ouvir
Nao estou pronto para falar!
Nada posso!
PARTINDO DO NADA
Existe a consciência
Existe a percepção
Existe a consciência da percepção
A consciência se percebe
A percepção cria a consciência
A consciência cria a percepção
Além da existência está a não-existência, a possibilidade de existir. Quando não houver mais nada, a não-existência ocorrerá como a mãe de tudo que acontece.
Nem perdemos nada!
Tão pouco controlamos nada!
Até porque é este nada,
o controlador,
o qual chamamos desse tudo.
Somos refém deste argumento que nos controla.
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