Do nada
Nada.
Entre o vazio do nada
e quem está cheio de tudo,
encontra-se uma ambiguidade.
Em um nada de nada, tem algo,
em um cheio de tudo, há também o nada.
E se o nada anula o tudo, o cheio de tudo é farsa.
Quando algo está no nada, não há o nada.
E quem é o nada que nada fala?
Quem nada fala, não é esperto.
E quem tudo fala, fala nada.
Ao falar tudo, encontra-se o nada,
e basta apenas um sinal negativo para criar a força contrária.
E com nada, faz-se uma bagunça.
O que prova que precisamos, somente,
de nada. E quem somos nós?
Nada.
Monotonia
Vês o céu de raios ofuscantes e primor Luzido?
Vês o sol entre teus olhos convertido?
És vaidade na vida, onde já se foi presumido.
Tua glória empavesada e assumida,
Fará tornar-se até a airosa manhã oprimida.
Sol e Lua se encontraram com alento e sem pudor.
E um dia mostrar-te-ei o quão sublime é o meu amor.
Sinto-me hoje desvanecida.
Em tuas faces, considero-me equivocada.
Ostentas meu coração inflamando as mais sublimes faces ao considerável nada.
Não mais me considerarei humana,
Minha mente quase profana necessita de alento.
Meu amor por ti peleja,
Ao mesmo ponto onde fraqueja presumindo o desastre iminente.
Comparo-te ao aljôfar mais precioso.
Sendo assim, sigo minha busca somente a te encontrar.
Pois nem isso me seria tudo,
Já que tudo para mim é nada.
Me cubro de espasmos,
A vista de teu rosto, meu amado!
Sobre o nada – Se não por muitas vezes encontra-se o tudo. Conheço muitos seres como que por encanto estatiza-se fitando o olhar em algo fixo, ao nada, e quando perguntamos o porque ou oque foi? Ele responde ``Nada´´. Mas como enxergar algo onde nada há? E, oque é o nada? – Muitos explicam. O nada pode ser tudo.
Para quem não tem nada a perder sempre terá uma garrafa de bebida barata e uma mulher fácil pra amar, agora perder tudo que se tem por coisas baratas e fáceis é perda de juízo, falta de reconhecimento e ingratidão, é não saber dar valor às suas conquistas e às dificuldades vividas para tê-las.
Sobre ser nada.
Parado no tempo,
Sozinho em si mesmo,
Sentindo falta de tudo aquilo que não existe,
Vivendo a esperança de algo nascer desse nada,
Esse nada que provoca choro, náuseas, vômito,
Esse nada de mata, maltrata, deprime.
Isso tudo que em mim existe
catalogado seria o mesmo que nada.
E se caso me resumissem em uma palavra,
o senso comum seria nada.
Me perdoe por sentir muito,
pelo fato de não sentir nada.
Nada se faz só, tudo o que queres e necessitas o outro tem de se fazer presente para que se concretize plenamente.
Se nada der certo hoje relaxe. Fume um cigarro, tome um café e leia um bom livro ou até mesmo ouça uma boa música, pois assim que estiver com a alma leve e a cabeça livre tudo se ajeita...
Sabe de nada inocente!
Sou eu mesmo esse inocente.
De repente minha querida Amanda Palma começa a repetir o bordão e rir muito.
Pergunto o que quer dizer e ela não consegue explicar pois as lágrimas descem copiosas, obrigando-a a tirar os óculos e parar o carro de qualquer maneira para não causar um desastre. Amanda Palma é assim, ela chora de verdade de tanto rir.
No banco de trás, Beatriz Palma, cópia autêntica da tia, ri “de doer a barriga”, segundo ela.
Sabe de nada inocenteeeee!!!! Repete... Esse sou eu.
Quem conhece uma dessas garotas que tem o riso solto e a alegria em cada palavra sabe como é para explicar alguma coisa para alguém como eu, desligado dos modernismos por pura ignorância, do que se passa nas novelas, nos programas humorísticos de qualquer horário e com esses pagodeiros, funkeiros e gritadores que se intitulam hoje em dia cantores e cantoras.
Da coreografia das gritadoras eu gosto muito. Sempre com exíguos minivestidos, bundas esculpidas nos shorts agarrados e peitões saindo do que se imagina um decote, que mais parece um sutiã, de três a cinco números menores, para caber todo aquele silicone.
A Bia Palma e os da geração dela, nunca ouviram falar de Frank Sinatra, Tony Benet, Andy Williams, Nat King Cole , Ray Charles, Elvis Presley e outros e outras menos votadas e não está aqui quem vá recriminá-la porque eu também nunca ouvi falar desse pessoal que canta o tal “Sabe de nada, inocente...”,"Beijinho no ombro" ou o que o valha.
Aproveito o ensejo para recriminar e condenar toda essa geração de jovens que além de não saber essas coisas, desconhecem qualquer passagem histórica do Brasil, da civilização grega e nem quem foram os últimos cinco presidentes do Brasil. Aliás, não sabem nem a tabuada do sete e a única viagem que fizeram foi a Disney que se bobear,não saberão dizer em que país fica.
Sabem de nada ignoraaaaanteees!
São sim, espertíssimos para algumas coisas e completamente ignorantes para as que fazem com que o ser humano raciocine e raciocinando possam resolver qualquer problema. Tire o telefone da mão desses jovens e eles não conseguirão fazer contas porque além de telefone o tal aparelho é máquina de calcular,fotográica e tem tantas outras utilidades que poderiam ser chamados de cérebros da molecada.
Dou graças a Deus à dona Cristina Palma e ao falecido Seu Palma por terem criado a Amanda nos dias de hoje como eu fui criado no meu tempo. Ela sabe tudo e até mais do que eu. Fala inglês e francês, lembra tudo que aprendeu de literatura, é boa de matemática, excelente de geografia, dirige muito melhor do que eu, nunca me faz peguntas idiotas como”o que você está fazendo”? “onde você foi”? “com quem você estava”? E outras do gênero.
Sabe de tudo a competente!
Mas voltando aos bordões, aos jovens e aos dinossauros (esse sou eu), pego logo no tranco e antes que elas possam se recobrar do ataque de risos eu já tenho os meus próprios bordões para contra atacá-las.
Para a Beatriz Palma vou de:_Sabe de naaadaaa indoleeeenteeee! E para a Amanda Palma:- Sabe de naaadaaa indeceenteee!!!
E assim continuamos nosso caminho eu contagiado pelo riso de delas e sem nenhum conflito de gerações...
Sabemos de tudo, meus amigos pacientes, beijinho ombro prá vocês tá rsss...
Chega um momento na vida que temos a certeza de que nada é definitivo, tampouco a própria vida...quando percebemos isso, parece que ela fica mais fácil. É como eu costumo dizer...não somos, apenas estamos.
Por favor, se dê por inteiro!
Só a metade, pra mim, não serve...
Meio termo não me completa.
Seja meu tudo, porque o nada
eu já tenho, eu já sou, sem você...
Melhor ir embora, antes que tão logo você parta, melhor abaixar a cabeça e sair de mansinho antes que você perceba que eu já não mais sou café com leite dessa sua brincadeira de esconde esconde, melhor eu partir, sair por aí, cruzando outros olhares antes que você sorria e diga: Cara, a gente não tem nada. Melhor eu ir...
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