Dividir
A ideia maniqueísta, que algumas pessoas têm, de dividir o mundo em duas categorias, faz os divisores se considerarem em que lado do muro?
Guerra, guerra é um ato que há dor, guerra é um ato que há pudor, quando vamos parar de nós dividir e se unir? UM NOVO MUNDO TEM QUE SURGIR!
Quisera eu...
Poder
dividir contigo
a minha vida ...
mergulhar
nessa doce mágia...
de Poder te AMAR...
noite e dia!
Meu tempo
Tempo,
se de ti eu fosse o dono
e como tal, eu pudesse dividir-te,
usando-te em obrigações,trabalho
e amores.
Faria com que o trabalho
e deveres, pouco espaço tomassem,
e como forma de compensação aos
amores,
o tempo e espaço não teriam
limites.
Dos amores tu terias do meu tempo, um
lugar especial,
bem sabes que para mim
és o todo principal.
De minha vida, és a dona de todo tempo
que eu tenho,
és o meu mundo, e sem ti
nem mundo ou tempo existiriam.
Quem dera se do meu tempo eu fosse dono,
mas mesmo eu não o sendo, em todas as
horas dele fazes parte,
és constante em meus dias, e horas.
És a marca de um inicio e meio.
Para o fim, espero que nunca haja tempo.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E.
Acadêmico da Acilbras- Roldão AIres
Cadeira 681
Patrono Armando Caaraüra- Presidente
Dividir os escravos para dominá-los é uma prática antiga dos "donos do mundo".
O sistema neoliberal aperfeiçoou essa estratégia, separando os trabalhadores em guetos, criando assim, cada vez mais, novos nichos no mercado consumista.
Ninguém viu
Ninguém viu, quando em dias de muita fome, nos deram de comer, mas tive de dividir um prato de comida e duas colheres com minha irmã, quando ainda éramos inocentes.
Ninguém viu, quando ainda criança, trabalhei debaixo de sol, sendo explorado por adultos, carregando peso acima de minhas forças, para ajudar no sustento de meus irmãos.
Ninguém viu, quando no terceiro dia de fome, depois de muito choro, tristeza e temor, de seis crianças ao seu redor, minha mãe conseguia farinha para fazer um pirão e comermos e aplacarmos a nossa dor.
Ninguém viu, quando morando em um quartinho sem banheiro, ao lado de meu primeiro amor, defecava em um jornal para jogar na lixeira que encontrava no caminho, confiando em um futuro de alegria e amor.
Ninguém viu, quando chorava sozinho por não ter com quem compartilhar minha dor, pois condenavam o meu caminho, que foi de tristeza e dor.
Ninguém viu, quantas noites passei cuidando de um amigo alcoólatra, para não deixá-lo se perder, e hoje como meu inimigo, essa lembrança faz meu peito doer.
Ninguém viu, quando meu amigo de fé e companheiro meu sócio comercial, me traiu e de mim a sorte, sem misericordia ele tirou.
Ninguém viu, quando arrastei meus filhos comigo por não ter com quem deixar, para na minha ausência deles cuidar.
Ninguém viu, quando se aproveitaram de minha situação e usurparam tudo o que podiam, até meu coração.
Ninguém viu, quando sem grana me humilhava diante de portas fechadas para junto com meus filhos me alimentar.
Ninguém viu, quando fui roubado por quem confiei meu espaço e minha amizade, sem saber que queriam meus bens tirar.
Ninguém viu, quando dei 100 dias de meu trabalho a uma grande amiga e doente ficando me desprezou e não me visitou.
Ninguém viu, quando o dinheiro acabou e sozinho fiquei e minha vida doei e trabalhei para cumprir a palavra que dei.
Ninguém viu, quando ganhava uma quentinha no almoço e dividia com a janta, por não ter como pagar.
Ninguém viu, quando ouvi de meu amor, que não tinha como propósito cuidar de um doente, quando me encontrava como tal, na sua frente em um hospital.
Ninguém viu, quando quem eu tanto amei, e fui fiel, me atacou com unhadas tirando sangue de meu corpo e empunhou uma faca contra meu pescoço, simplesmente por, na minha fidelidade não confiar.
Ninguém viu, quando tentei um novo amor, mesmo sabendo não amar, mas me empenhando para conseguir, tentei me fazer entender, e fui menos valorizado que um aparelho de tv, mas hoje se arrepende por não mais, meu amor ter.
Ninguém viu, quando me apaixonei cega e perdidamente e depois de alimentar uma ilusão em meio a um vendaval de paixão, fui deixado na mão com um dilacerado coração.
Ninguém viu, quando estendi a mão e ajudei a levantar um irmão e o mesmo depois de sair da lama, pisou na minha mão..
Ninguém viu, quantas vezes chorei escondido, por humilhações sofridas por meus mais queridos.
Ninguém viu? Ninguém viu? Será!!! Deus viu!!!
J C Gomes
Quanto mais dividir as funções trabalhista dentro da empresa entre colaboradores, melhor será o resultado final em produto e serviço.
28 anos
Dividir a vida requer duas estratégias: companheirismo e compreensão. A primeira é entender que somos dois, e, portanto, precisamos "enxergar" o outro, mesmo que, por vezes, queiramos estar num processo de solitude, de interiorização. A outra é entender a liberdade da alma, do coração, é saber-se diferente e, ao mesmo tempo, sentir seu sangue correr no corpo alheio....acho que é isso. Talvez eu não esteja tão certo quanto o que acabo de escrever, mas são 28 anos de convivência...isso depõe a meu favor!
Como diria o tal Nietzsche:
"Não é falta de amor, mas falta de amizade que faz casamentos infelizes."
Eu quero dividir o travesseiro, o edredom, o lençol, a cama inteira... Com você. Ficar próximo do teu peito te acariciando enquanto fico te olhando e depois lhe dar um beijo na sua boca carinhosamente.
gosto de dividir
meu universo com você
mesmo que as vezes
você esteja tão distante.
chamo de "seu" momento estrela cadente
Como esquecer você
se sua voz não sai do meu fone.
Te dividir com o mundo é a parte mais difícil de te amar.
E também minha maior declaração de amor só pra você.
*Todo mundo quer ter alguém pra estar pertinho, dividir os sonhos, dividir o frio, alguém que te alegre, alguém que te faça ter medo de o perder, alguém pra proteger, alguém para nos proteger, alguém para se preocupar e perguntar como você está, alguém, todos querem alguém, todos precisam de alguém, poucos sabem, poucos aceitam esse alguém, poucos acham esse alguém. Poucos são esse alguém.*
Uma das coisas que o Brasileiro tem que aprender é não julgar. Parar de polarizar e dividir entre quem sabe x quem é inferior. Isso cria separação. Temos que criar inclusão, incluir minorais, incluir nossos ancestrais, nossas dores, nossas fraquezas.
E tirar nossas armaduras.
