Distinguir
Quando um fazendeiro contrata um caseiro, espera, no mínimo, que ele saiba distinguir uma vaca de um vira-lata ou, ao menos, que não deixe o gado escapar por um portão escancarado. Afinal, confiança é algo sério: entregar as chaves da fazenda não é como emprestar seu celular pra criança do vizinho. É delegar responsabilidade. É dizer: “Eu confio que você vai cuidar disso como se fosse seu. Ou até mais, porque não é.”
Só que tem caseiro que parece ter entendido o cargo como “hóspede permanente com direito a salário”. Deixa o pasto virar selva, o gado desaparecer sem deixar rastro e ainda reclama do latido dos cães de guarda — aqueles mesmos cães cujos nomes ele nem sabe, mas que, coitados, continuam defendendo uma fazenda que ninguém mais parece querer proteger.
Ah, e quando algo dá errado? Bem, aí entra o toque final do profissionalismo: culpar o cachorro. “Foi ele que não latiu na hora certa.” “Devia estar dormindo.” “Talvez seja preguiçoso.” E lá vai ele, o grande estrategista rural, pegar uma pá e resolver o problema eliminando quem, pelo menos, tentava fazer o seu papel — sem férias, sem 13º, sem plano de carreira, apenas fiel ao dever.
Só que essa história não é sobre fazendeiros, caseiros nem mesmo sobre cachorros.
Bom senso é a arte do comedimento, é a capacidade de distinguir o que convém fazer ou não, mesmo você tendo total liberdade pra isso.
Eu, particularmente, acho importante saber distinguir o que você merece e o que você aceita. Porque confundir esses dois é extremamente perigoso e doloroso.
“A Parapsicologia é uma metodologia científica que serve para distinguir fenômenos legítimos do charlatanismo e da boataria.”
Sentidos da insegurança
Eu não conseguia distinguir fato de ficção
ou se meu sonho era real,
A única previsão correta
neste mundo inteiro era você.
Eu tinha tocado suas feições centímetro a centímetro
escutei o amor e arquei com o custo.
A conversa fiada me jogou no irreal
e me encontrou sem sentidos.
Será que cheguei ao ponto de não distinguir o que me é racional, e o que não?
O medo de não ter controle sobre minha maior arma, me assombra.
Se ela se revoltar, resolver atacar a mim?
Nada serei.
Com todas as minhas insanidades, loucuras e instabilidades, não procuro o meu maior doutor, lápis e papel.
Escrevendo tenho a liberdade que não me pode ser concedidas, sem medo de errar, as palavras podem ser mudadas, não são irreversíveis
como as ações e falas.
Nós dias de hoje estão cada vez mais difícil distinguir mal disfarçado de bem, inclusive uns que se mascaram atrás de uma religião!
Chega uma certa idade, que a gente aprende a distinguir com muita facilidade o que não vale a pena do que vale a pena e quando adquirimos esse conhecimento, esse grau de discernimento, começa a desistir com muita facilidade das pessoas.
A ilusão é fundamental na nossa vida, com ela sabemos distinguir o certo e o errado, e elevamos nosso estado mais potente; ganhamos uma vida de felicidades.
Estamos apenas apreendendo a distinguir um Reino do outro...
O de JESUS é verdadeiro e para vida eterna.
“Prudente é o homem que sabe distinguir muito bem o que é importante do que é fundamental e aplica esse conhecimento em sua vida. Aquele que desconhece isso, vive a trocar os pés pelas mãos”
Ney P. Batista
Jun/04/2022
É preciso saber distinguir quando o perfeccionismo está te impulsionando para atingir níveis de excelência ou apenas sabotando você!
É preciso aprender a distinguir os que são de verdade, dos que tentam ser de verdade, dos que parecem ser de verdade, dos que são incontestavelmente de mentira!
Prudência para mim é saber distinguir o que pode ser reformado, o que pode ser reutilizado, o que pode ser reduzido, o que pode ser reciclado e o que precisa ser totalmente descartado!
