Disputar uma Pessoa
Fiz uma nova aquisição: um gravador que funciona 42 horas, 563 dias no ano. Quero ver com que cara vai ficar o tal do ‘disse-me disse’.
A: Você me faz rir. Você faz rir... você ri. Você é uma gargalhada despreocupada, insensata e infinitamente agradável. Que não sabe a hora de parar. Chega e vai sem aviso. Orgástica. Delisgada às consequencias do seu começo e fim, da busca por você. Mesmo que elas demorem 9 meses para aparecer... Não, eu não sei o que pode ser melhor. Mas eu não conto mais comigo. Cansei. E que seja sua a responsabilidade.
Agora mesmo
estou escrevendo
uma história verdadeira
que bem poderia ser a da minha vida
nasci em meados de agosto
lá em mil e novecentos e sessenta e três
numa manhã fria de agosto
lá em casa moravam
meus pais,
eu e mais quatro irmãos,
viviamos bem
sem luxos
mas o amor reinava conosco
todos crescemos
cada qual seu caminho seguiu
eu mesmo fui em frente
não era muito de estudar
então chegou o tempo de trabalhar
e como tudo acontece um dia
veio o tempo de amar
o tempo de mais responsabilidades
até me casar.
vivi momentos de amor absoluto
até esse tempo se esgotar
pois tudo na vida
tem um tempo de vida
e estava tudo terminado
naquele instante começava
uma nova fase
um novo despertar.
Viajei...
dei meus primeiros passos
em carreira solo
indo rumo ao desconhecido
desconfiando do mundo
e o desafiei
mas logo voltei...
e fui viver como ninguém
conheci pessoas especiais
outros amores eu encontrei
vivi momentos
amei sem limites
tive dissabores
e chorei de solidão
mas uma certeza eu tinha
que a cada manhã
um novo dia nascia
com novas alegrias
e novas esperanças
dentro do meu coração.
Sigo de cabeça erguida
rumo ao meu futuro
ainda incerto
mas com muitos sonhos
com lugares a explorar
e vitórias a comemorar
Assim é a vida...
bela as vezes
desafiadora talvez
mas incrivelmente atraente
para continuar acreditando
num novo dia a cada amanhecer...
(Fouquet, 2010)
O melhor de uma cronica, é que de alguma forma participamos de pequenos pedacinho da vida quase-privada do objeto da nossa atenção.Viva ao livre arbítrio, mas nos tempos atuais sem nenhuma privacidade.
Não existe uma definição perfeita de mim mesma.
Sou como as estações do ano, mudo de tempos em tempos.
Algumas vezes eu sou verão: sou calor, luz, dia longo. Tenho necessidade de espaço, de ir para rua, estar com os amigos, sorrir, brincar; andar à vontade; viver a alegria, andar descalça na areia; quero a brisa em meu rosto, quero sol me queimando, quero o meu coração ardendo. Quando sou verão, quero sorrir...
Outras vezes eu sou inverno: Sou aconchego de um dia breve.Quero o meu cantinho, quero ficar sozinha com os meus pensamentos, quero fechar os olhos, pensar nas coisas que me aquecem o corpo e o coração; quero o calor de um cobertor quentinho, quero um beijo que me tire o fôlego, quero mãos acariciando minha pele. Quando sou inverno, quero sonhar...
Outras vezes eu sou outono: sou época de renovação. De parar pra pensar, de deixar as folhas caírem, de me despedir daquilo que não me é mais necessário, de me preparar pra renascer. Quero vento, quero chuva, quero cuidar do que ainda vai florescer; quero a certeza de que tudo vai mudar. Quando sou outono, quero pensar...
Mas, na maior parte do tempo, eu sou primevera: ah! sou sonho, sou suspiro, sou desejo; sou a vida que floresce na beleza, no perfume. Sou um jardim enfeitado com as mais belas cores, sou borboleta voando, passarinho cantando, sou criança correndo. Sou tempo de colheita, de olhar a vida e dizer como ela é bela, de saber que passei por todas as outras estações só pra chegar ao momento perfeito: o momento de renascer, de olhar para mim e dizer: Linda criatura, Obra-Prima do PAI!!
Quando sou primavera, quero amar...
O futuro é como andar de costas... quando você menos espera uma coisa boa passa e fica fora do alcance de suas mãos...
Quando o desespero bate forte, dá uma vontade de voltar a ser criança, onde naquele passado eu tinha colo, e nada no mundo podia me fazer crer que ali eu não estava protegida. Não me lembro desta época, mas tenho a certeza que ela existia.
Salvador
A música lá é uma oração popular. O coração acredita pra depois bater. O símbolo da crença já é o baiano.
Pique-Esconde
A morte me parece uma brincadeira boba de pique-esconde.
Da qual nunca sinto jogar, se ao menos nela eu confiasse lhe daria a mão para me levar,
Mas a traição de me tirar a vida me parece imperdoável, e o perdão pra mim é para os mal informados por que no fundo somos todos fracos.
O amor pode estar em qualquer lugar.Pode estar em uma fila de banco, caixa do supermecado, pode até estar aqui, agora no computador.
Era mais uma das mentiras que ouvi.
Sabia desde o princípio.
Escondi o rosto pra te ver passar.
Abri a porta e logo percebi.
Temo ter deixado meu mal insano te envenenar.
Que levas-te de mim, meu bem, senao meus desencantos?
Ainda desaforado, ficas-te rindo...e mentindo.
És apenas mais um dos que deixei ir.
E também eu mentiria se te deixasse ficar.
A morte é uma instituição irracional. Distribui senhas conforme o nascimento, mas as chama aleatoriamente. Numa espécie de sorteio.
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