Dez
Jesus mesmo passou por isso. Ele curou, ensinou, amou… e quantos o abandonaram? Dos dez leprosos que Ele curou, só um voltou para agradecer (Lucas 17:11-19). Ele foi traído por Judas, negado por Pedro e abandonado por muitos. Mas isso não mudou quem Ele era nem seu propósito.
Moisés é o criador do decálogo, “as dez leis da pedra”, e, para dar veracidade referiu-se a Onipotência. Assim o homem segue criando sistemas de diagnósticos, entrelaçados na vida cotidiana. Os processos da gênese são como normas de vida e os homens situados de julgamentos e condenações baseiam-se no criacionismo, norteiam; seguem; vivem. Os eventos do castigo são baseados num livro de trechos diabólicos e de condenações infalíveis, apocalípticas. Não bastam os transtornos mentais; os destroços do organismo; a fraqueza; a fome e a peste. É preciso associar ao advento da Onipotência. O homem é um ser dependente de um “Se Deus quiser”, de um “Graças a Deus” e de um “Deus nos acuda”.
Amauri Valim.
Um minuto para dizer o que não deve. Duas horas para corrigir os erros da Vida. Dez anos construindo uma estrada sem fim... A Eternidade para recomeçar a velha caminhada.
A igreja faz uma, duas, cinco ou dez décadas de aniversário, porém as mensagens dos pregadores afastam os valores, os esforços e a dedicação das ovelhas à espera de agradecimentos, recompensas, honras e conselhos de avivamento.
Sendo a sabedoria de Deus maior do que a inteligência de dez prefeitos juntos, logo posso decidir sobre questões mais complicadas socialmente no lugar de todos eles.
As igrejas do Século XXI não pregam dez por cento da ousadia, do poder e da sabedoria de Deus, visto que noventa por cento delas continua envolvida e andando nos mesmos conselhos do mundo.
Dez por cento da conversa masculina imaginária, reprimida pelo silêncio e por emoções negativas, poderia ser extinta por uma conversa amigável com a esposa.
Cristão firme, justo e fiel, é aquele que fala para dez amigos do mundo para ganhar um para o reino de Deus.
Ponha motivação, música, determinação, fé, coragem e alegria em sua vida e você fará dez vezes mais atividades que nunca fez antes.
Na Fisioterapia a gente conta de um até dez, aconselhando o melhor para você: ânimo, coragem, determinação, força, foco, fé, perseverança, paciência, saúde e sabedoria.
Na vontade de viver dias saudáveis dez ações são necessárias: Saúde, foco, força, fé, sabedoria, coragem, ânimo, determinação, paciência, perseverança e boas realizações.
Se alguém roubar os dez por cento da sua oferta, como você reagiria? Imagine então como Deus Se sentiria ao você desperdiçar o seu dízimo como as coisas do mundo?
Dez mil combatentes não são suficientes para atingir um único guerreiro guiado pelos ventos sinuosos da espiritualidade
O que podemos aprender em um ano ao lado de alguns homens de Deus, não aprenderemos em dez anos caminhando sozinhos.
Hoje, uma pessoa veio me contar que leu mais dez textos no meu blog retratando os mendigos do Catete, e me perguntou de onde vem essa "obsessão por gente miserável". Não respondi ainda, e acho que farei por aqui, pois já é motivo pra um novo texto. Bom, começou com meu avô, na Vital Brasil, em Niterói. A casa do meu avô fica no pé do escadão do Cavalão, na subida da José Vergueiro da Cruz. Ali, sempre quando eu estava brincando na varanda, me causava pavor e medo uma negra descabelada, bem miserável, que, de 30 em 30 minutos, sofria ataques de caretas e dava tapas na própria cabeça. E ela sempre ficava sentada ali, no meu foco de visão. Para completar o quadro desagradável (eu só tinha 10 anos) ela soltava pelos lábios ventosidades com estrépitos que muitos julgavam escapados pelo cú. Magra, alta, não me lembro muitos detalhes. Só o que me recordo é que era vista falando com as pessoas conhecidas que entravam ou desciam do escadão, sempre no intervalo entre dois ataques que aconteciam de meia em meia hora. Não era raro vê-la passar e se comunicar com meu avô pelo portão, enquanto ele limpava o chão da garagem com uma mangueira. Por duas vezes, presenciei dois ataques, dois surtos, enquanto falava com meu avô. Não me lembro de ter visto qualquer morador da rua rir daquela senhora. Pelo contrário, quando ela dava os ataques, todos sabiam como auxiliar. Eu, morria de medo. Todos a tratavam com respeito pela educação e atitudes que ela tinha, quando no seu estado normal. As outras crianças, que nem eu, bem mais inocentes do que as de hoje, morriam de medo. Certa vez, meu avô, a fim de que eu perdesse o medo, obrigou-me a falar com a tal senhora, quando de passagem num sábado a tarde pelo nosso portão. Não é preciso dizer que flutuei no medo, na expectativa de um dos seus ataques. Perguntou-me o nome, deu-me umas palmadas no rosto, alisou-me os cabelos e, depois, ela mesma, mandou que eu fosse brincar, obviamente para que eu não presenciasse o ataque habitual. Não esperei segunda ordem. Afastei-me e fiquei à distância aguardando o ataque que não tardou. Mas, o encontro, de fato, fez-me perder o medo. Já não corria mais do portão ao vê-la. Aprendi a gostar dela. Lembro, até hoje, quando passou por mim no portão pela primeira vez que eu não corri. Acenou, acenei de volta, e ela seguiu seu caminho; me senti o cara mais sinistro e corajoso da Vital Brasil. Pensei: quem manda nessa merda sou eu. Desde então, sempre quando via sua sombra subindo a ladeira pela janela, já corria pro portão para redobrar minha coragem e fazer, cada vez mais, um contato mais próximo com aquela senhora, o que me deixava cada vez mais "sinistro" dentro do meu fantástico mundo de alessandro como o segurança da rua. Até que um dia ela parou para, de fato, conversarmos. Após 35 segundos (mais ou menos), ela teve um ataque epilético e caiu no chão, na minha frente. Imediatamente, um homem prestou todo auxílio e, quando a situação havia acalmado, percebi que estávamos de mãos dadas ali na calçada, sem mesmo perceber, durante toda a crise, que durou uns dois minutos. Depois que meu nervosismo passou, percebi que o homem que havia prestado o auxílio era o meu avô. Naquele momento, com ela ainda no chão, nos olhamos e, sem precisar falar nada, entendi exatamente tudo o que meu avô queria me ensinar sobre a vida, naquela oportunidade. Enfim, as histórias e experiências que tive com meu avô neste sentido foram muito longas, mas essa lembrança é o início dessa minha "obsessão por gente miserável" rs. Ainda sobre ela, não sei como terminou, pois nunca mais voltei naquela casa depois que meu avô morreu. Mas, se não me deixou a saudade, pelo menos deixou uma grata lembrança, engastada nas imagens daqueles tempos em que as crianças, tanto as do morro, quanto as do asfalto, ao invés de matar e assaltar, tinham medo de velhinhas doentes e miseráveis...
O que adianta ter dez mulheres, e não conseguir ser feliz.
Dez mulheres erradas não fazem o papel da mulher amada.
A felicidade não está na quantidade e sim na prioridade.
DEZ OLINDAS
se ela não fosse bonita
com a beleza que eu vejo
ela já era linda
mas ela era bonita
com a beleza que eu penso
e a beleza que eu penso,
penso mais que dez Olindas
tinha todos os deslimites
que a beleza do mar
tinha a imensidão do sonho
e o sonho imenso de amar
Quando eu cheguei a ser eu mesmo
eu ainda era uma caixinha de surpresa
dentro de outras dez caixas maiores...
SEM REAIS
Com cem reais eu compro
Dúzia e meia de jumentos,
Cada jumento trabalha por dez homens
E tem apenas um centésimo dos seus gastos,
Com cem reais, por um mês
E quinzena eu os alimento,
Quem precisa de homens,
Se temos vastos pastos
E resistentes cascos;
Com cem reais compro
Não sei quantas rapaduras,
Farinha e centenas de avoantes,
E antes que chegue o inverno,
Viro poeta e aprendo
A sonhar com a invernada
E nada que se diga de seca
Atravessa aquela cerca,
Nada que se fale de estio
Secará meus lagos ou rios
Com tudo isso compro o olhar
E a gratidão de severina
Compro as fantasias
E tudo que ela imagina;
Suas aspirinas e novalgina pra suas febres,
Compro a eternidade e suas utopias;
Mesmo que a seca mate meus jumentos;
Que as rapaduras me tragam diabetes
E o IBAMA me processe pelas avoantes;
Antes de todas as doenças
E todas as sentenças
Serei romântico e farei dez filhos,
Que me darão setenta netos
Aos quais ensinarei que com cem reais
Sob o sol causticante
E ilusões de algum inverno
Compra-se amor e sentimentos ternos
Os prazeres dalguma severina
E a aridez da vida naufraga nessa luta,
Nos sonhos, na fé, nos carinhos divinos
Dessa brisa que Deus acaricia na pele mestiça
E postura valente do povo nordestino
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