Devaneio
Meu devaneio
Sonho com um amor
Que não faça mal
Que não possa virar um dia ódio
Que seja bonito e puro
Pode ser apenas delírio
De um coração machucado
De uma alma perdida no mundo
Mas essa amor
Não é utopia
Só é raro
Me nego a crer
No impossível!
O amor...
Perdoa, mas quem ama
Não deveria errar...
E precisar de perdão
Quem ama
Quer estar perto
Quer estar junto
Quer tanto...
Mais ainda quer
Fazer feliz
Quer ser feliz
Quer cuidar...
Quem ama
Admira o outrem
Por quem é
Por quem são
Juntos.
Que meu devaneio
Seja
Por um sonho
E não um pessadelo
Amar,
É desejar o bem,
É gostar
Como gosta-se de si
Se derramar lagrimas
Deveriam ser de alegria
O amor
É tão simples
Se é verdadeiro...
Não deve ser
Compreendido,
Mas sentido.
Não precisa
Ser correspondido
Quem ama
Quer doar-se sem querer
Agradecimento.
O amor...
Não é medo,
amor é coragem
O amor,
É o amor
Depois do desvario veio o devaneio... Cérebro louco aturdido em perguntas, devaneia em sua memória, dolorosos fantasmas do passado tenebroso.
E talvez eu seja mais poesia que mulher…
Talvez eu passe horas em devaneio e não consiga escolher.
Talvez o sentimento invada a minha mente e cubra minha vida.
Talvez eu nunca esqueça você e tenha a minha memória corrompida.
Entre todas as outras, você é a letra mais bela.
Sempre devaneio no seu sorriso branco.
Quando durmo, você é meu sonho, e acordada, minha mente se faz de casa pro seu ser.
Amar-te não é sacrifício, é escolha.
Querer-te não é consequência, é respirar.
Gosto quando nado no castanho dos seus olhos, e amo suas caretas esquisitas.
Gosto quando me faz rir, mas prefiro rir contigo.
Gosto quando me traz felicidade, mas prefiro ser feliz com você.
Bobo, bobo, meu eterno bobo.
Tu é um mapa, e vou viajar nele.
Quando me perder nos teus braços, me informe em que país estarei.
E quando nos teus dedos esbarrar, me ensine como tocar piano.
Mundo doce
Meu devaneio mora nesses becos,
Devasso até aos pontos mais secos
De olhares informais dos mais belos
Recheados das cores do teu batom.
Variando entre esse e aquele tom,
Se conjugam às gotas de suor da minha pele.
Transpiradas no teu abraço desesperador,
Tatuando no meu corpo um espectro de toques eternos.
Meu devaneio mora nesses estreitos,
Entre o vinho rubro luxurioso e o sangue escarlate.
E o mundo podia ser de chocolate,
E o mundo poderia me dar o dom
Para te sentir até o fundo da alma
Numa noite de mercado sul
Meu devaneio vive nesses muros,
E também nessas paredes úmidas
Que se contraem em uma viagem temporal
Num passeio desenfreado de desejo
Precedente da ressaca e dos tremores
Imerso entre temores e amores,
Precedentes do óbito de longínquo almejo
Meu devaneio vive nesse escuro,
Tocado por sentimento maturo,
Transcendente de alma,
E com calma,
Tecem o véu da alvorada
Nas vibrações na cama
Confusas e perdidas entre as paredes
Vindas de um monstro doce,
Tão doce quanto suas carícias,
Seus dedos deslizando minha pele,
Tão escassos quanto essas reflexões de outrora,
Que te fazem voar e perder a hora.
Meu devaneio vive nesse romantismo atípico
Que idealiza a vida mas prefere a morte
Vive nesse parnasianismo orgulhoso,
Produto de uma vaziez assombrosa
Vazia, sem libido, sem sentido.
Vive nesse simbolismo lírico descontrolado
Que acaba que só eu entendo,
E de resposta nem tomo tento,
E Fico atento ao realismo
Pois a verdade em excesso pesa meus ombros
Peso que nem todos meus personagens líricos
Suportam sem a insanidade
E o mundo podia ser de chocolate.
METADE
Sol de meia noite,
meia lua em meio dia.
Vago em meio devaneio,
meia luz em tarde fria.
Vou e volto, volta e meia,
não consigo te encontrar.
Meio triste, meio solta,
busco a luz do teu olhar.
Quantas noites meio calma,
meia volta tento dar,
desta dor que me derrota,
não consigo me livrar.
Vou seguindo meio morta,
meio viva ainda estou,
o meio amor que tu me deste
era pouco e se acabou.
Mulher que passeia sobre o latente desejo traduzindo a poesia em amor, tão perfeita como os devaneios que se revelam no beijo.
Dor
Caos
Escuridão...
Seria esse o prefácio do fim?
Loucura
Devaneio
Pesadelos...
Existiria um purgatório antes de lançar-me ao vácuo?
Preocupações
Amores
Dessabores...
Monstros me perseguem enquanto durmo e quando acordo, torço para que apareçam e me sinta viva.
Sinto mãos me tocarem a noite... Mãos inexistentes. Sei que precisarei me decidir uma hora, mas falta-me algo.
Não me atormentam enquanto estou acordada e isso me mata aos poucos. Por que esse silêncio ronda-me como nunca?
Teriam eles cumprido seu propósito e agora só esperam minha decisão?
Mãos quentes apertam-me o peito e estrangulam-me aos poucos me deixando agonizar esperando ansiosamente algo que não sei o que é
Segue-me a todo o momento
Sinto feridas se abrirem e nem sei como elas vieram, apenas sinto brotarem de mim e se derramarem pelo meu ser... Feridas visíveis e invisíveis
O silêncio cresce
Os amores desaparecem
As feridas aumentam
Tudo parece escorrer entre meus dedos.
Luzes de um farol alto que ofuscam a visão.
São como gotas de orvalho expostas ao sol.
DRAMA
Prazeres, já os senti,
Volúpias e devaneio.
Saciando o meu anseio,
Em mil noites imergi.
Quanta energia perdi!
Fui um errante, bem creio,
A cometer, sem receio,
Loucuras aqui, ali!...
Quando (da vida) os crepúsculos
Me demolirem os músculos,
Em surdina, exclamarei:
Quantas musas! Quanta chama!...
E me restará o drama
De não ter a que sonhei!...
Partir
Em pleno devaneio
Já no centro de mim,
Refleti-me desajeitado
E no meu espelho,
Em prantos sorri
Por fim...
Parti.
quem sois do além para o pó,
o que disseste ainda vive mesmo depois da morte,
em todo devaneio em mar de desilusão...
viver a verdade que nunca se cala,
diante do sentimento relapso
o ventre vive em um caminho que segui,
entre a voz que vem da escuridão.
Escolha à vida ... ou por acaso, em um micro segundo de devaneio que seja, você acha que tem uma outra escolha ...
Kairo Nunes 29/11/2017.
Cifra
Como num simples toque, Gerando um singelo som… me encontro em meio a um breve devaneio sob as cordas de um violão.
E neste pouco tempo falando sobre o som, que o próprio vento ecoa… Forma se a melodia! Que faz se do movimento em suas mãos...
Enquanto ao desenvolvimento, a melodia mesmo que tardia, gera em forma de poesia o momento!
E cada corda em sintonia, cada nota em harmonia, diz o real motivo! O temor retraído, a saudade ao relento.
Dentre outros movimentos o dedilhar se perde… e junto a ele vem o sentimento! O entendimento mesmo que por pouco tempo.
De uma nota escondida… ouvida porém não sentida! tocada, escrita, mas nunca redigida!
E em meio a multidão que parece não prestar atenção, nada mais consigo ouvir, além do sol, do lá, do si…
A cada vibração, vem do fundo a noção! Das partes de um inteiro, separadas… esquecidas…
E em mim forma se a empatia! Em forma de utopia! Porém logo vem angústia trazida pela sua avaria…
E agora vai se esvaindo a tal melodia... Pouco a pouco, nota após nota… e das últimas cifras, reduzidas agora a cinzas... Sobram apenas as breves lembranças da sua ousadia...
Enfim o silêncio! Que mesmo ao mais alto som, se faz absoluto…
Percebo então que não estive em mim durante esses minutos...
Volto e revejo… um ambiente agitado, a mesa cheia, o barulho ao meu lado… E eu aqui! Em devaneio, ao o som do seu violão...
PESADELO
Sonhei com voce e neste devaneio eu ainda estava apaixonado por ti; sofri.
Ainda bem que acordei...
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