Devagarinho
Vai descendo com o bumbum no chão , vai quicando fazendo flexão , vai sentando bem devagarinho , ela é profissional e eu já tou dar aquele jeitinho !
Voa de mansinho para os meus braços
Cai devagarinho...
Seguro com jeitinho, aperto com carinho
Prometo curar cada dor, cada machucado
Com beijos e afagos !
MEU GATO
Meu Gato
É Malandro
Vem Pisando
Devagarinho
Num Gueta Ver Carne
Vem Miado
Vem Me Alisando
Vejo Nos Olhos Dele
Me Encanto
Esse Gato É Malandro! ...
Brevidade
Se queres ser breve, sê o bem devagarinho,
porque a brevidade, bela minha,
não é a instantaneidade do beijo
É a conjunção de todos os nossos sentidos...
Esquelético (Reflexão Diária )
Sentado a beira do caminho eu vi chegar devagarinho o meu fim, sentado a beira da calçada eu não queria nada eu chorei, a morte sorria quando me via passar, com meu corpo esquelético meu intelecto morria em mim. Meus amigos zombaram e falaram esse chegou ao fim, mais um dia numa noite meu coração se encheu de dor, e pelas nuvens, nas estrelas pelos deuses procurei e entre lagrimas de tristeza só em Jesus eu encontrei.
(letra da musica Esquelético de um extinto grupo chamado Cristocêntrico do fim dos anos 70 – Movimento Jovens Livres de Goiânia.) “Hoje resolvi refletir sobre essa musica, pois ela fala muito como eu vivia e como vivo hoje”.
Lua
Caminhando lente
Chegando devagarinho
Nunca te vi ficando
Olhei para te piscando
Muitas vezes te vi sorrindo
Quantas vezes chorando
Te vi tão tarde chegando
Tão cedo partindo
E eu Te acompanhando
Lua, solidão
Tão só lá em cima me olhando
clareando meu nariz
Nave lunar viajando, me deixando
Tantas vezes eu te vi
Lua, redonda faz ronda
Tira e põe a sombra
Noite escura sem você
Triste olhos histrião
Lua, noite, sereno, brisa, garoa
Lua, alimento, neve tudo azul
Lua, paz e amor, bate forte coração
Lua, encanto, beleza, inspiração
Noite clara,
Grito alto,
Choro baixo,
Molha olho, solidão
Ciume, beijo, emoção
Lua, orvalho todo dia
Saudades, quando te escondes
Fico todo solidão
Lua, ruido, cupido, fluido
Te vejo só inspiração
Rima meu verso, canta um refrão
Lua, rima, cama, santa
Razão da minha poesia.
NÃO SE APRESSE
O tempo passa tao devagarinho, é agente que se apressa em querer chegar logo, e nessa agonia perdemos tantos detalhes importantes, tantos momentos que valiam tanto à pena ser vividos mais que não foram valorizados e o pior é que quando agente chega no final dessa estrada, percebemos que corremos por nada, talvez pisamos tanta pessoas por nada, pois o final da estrada é só o final, é um lugar que agente fica pra relembrar os lugares que agente passou até chegar lá, e quando não há lembranças o que resta é um vazio, uma solidão.
Por isso viva, não perca nenhum momento, nenhuma chance de sorrir, de está com quem você ama, com quem você se sente bem, pois esses momentos valem mais que mil riquezas e qualquer fortuna.
Às vezes o amor toma conta da gente sem pedir licença. Chega devagarinho, muitas vezes disfarçado, invade e pronto: se instala! E mesmo dizendo não, ele fica lá, teimoso, empacado. E aí não tem jeito, precisamos conviver com ele, aceita-lo. Pois ele não desiste facilmente uma vez que decidiu enviar as flechas numa determinada direção...
Tem dias que a saudade chega bem devagarinho...
Tão gostosa de sentir, a lembrança até parece um carinho.
Nessas horas a gente pensa por que?
Por que não esquecer? Por que não ir lá e dizer: vamos tentar?
Não é verdade que o orgulho não leva a nada mesmo?
O coração chega a saltar pela boca. Tudo parece tão simples.
Mas aí lembramos que existe um mundo, um mundo que não nos apoiaria.
E mesmo que decidíssemos enfrentar todo esse mundo que já enfrentamos uma vez, não é só isso.
A parte mais difícil é entregar novamente nosso coração a quem já fez carne moída dele.
A teoria é linda, perdoar, tentar, pedir, se despir de toda superioridade.
Mas, a prática é que quando acabamos de nos levantar do chão, acreditar de novo, não é tão simples assim.
A dúvida te prende, tortura, te tira a paz, sangra devagarinho até que não reste nenhuma gota de vida, a certeza liberta independente do tamanho da dor.
Algumas pessoas estão a perder-me devagar, devagarinho, como o copo que se enche de vinho e se quebra sem transbordar.
A despedida tem que ser devagarinho, até acostumar com a hora, tentando elastizar um pouquinho, o encontro de ir embora
Ela chegou devagarinho, mas gritando tudo aquilo
que o coração sussurrara inumeras vezes
naqueles instantes em que as orelhas
estavam demasiadamente entretidas para escutar...
e era estranho o fato que nada mais apunhalava, cortava e feria como antes,
apenas doia, ardia e magoava delicadamente.
Um desalento vigoroso se agarrou naquela tela guache prateada do anoitecer...
era uma dor forte, bonita, profunda, calorosa e cheia de luz
que chegou arrombando a porta trancada
para iluminar outras telas, outras dores e outras inspiraçoes...
lá no fundo ela tinha tanta doçura
e tinha tanto medo de ferir
as feridas expostas que se escondiam ...
A dúvida nos prende, sufoca, tortura, rouba nosso sono, nossa paz, faz nos sangrar devagarinho até que não reste em nós nenhuma gota de vida; a certeza, ao contrário, liberta independente do tamanho da dor que ela provoque.
Viajo nas curvas do teu corpo onde vo bem devagarinho para sentir o teu corpo bem perfeitinho. entro na rua da felicidade onde mato minha saudade daquele lugar bem escurinho. onde te dava muito beijos e recebia muito carinho.
Dualidade
Ah, o amor! Como é sorrateiro...
Ele vem devagarinho
Como se não quisesse nada
Ele vem em um sorriso
Em um cheiro
Em uma troca de olhares
Em um abraço apertado
Em um carinho no momento preciso
Em um toque de mãos
Nos pequenos detalhes
Nas coisas simples da vida.
Chega aos poucos
Sem alarde
E quando menos percebemos
Ele nos invade
Toma conta do nosso viver
Do nosso coração
Da nossa alma
Da nossa emoçao
Amor é dualidade...
Te deixa feliz
Te deixa "sei lá "
Te deixa esperançoso
Te deixa frustrado
Em um momento te faz pensar que pode
Em outro momento te faz ver que querer nem sempre é poder
Te faz fazer planos,
Mas também te mostra que
Nem tudo e como queremos que seja.
As vezes o amor te mostra a realidade,
A dura realidade de que, para não perdemos alguém para sempre, temos que perdê-la parcialmente... Quem sente entende.
Leandro Maciel, Moju, 2019
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