Devagar
Caminhando sempre, vou na calmaria e se preciso vou devagar. Mas parar jamais, tenho fé no meu percurso e forças para lutar, e se não tiver luto sem elas. De coração abatido ou pulsante, com sorriso no rosto ou uma lagrima rolando, vou sem olhar para trás, mas sem esquecer oque carrego.
En corps
Sussurro
Baixo como o vento vem
Pairando devagar
O ouvido
Suave
Teu desejo
Me quase dominando o
Sentido
Sentindo o cheio
De teu poema
Me ouvindo
Sussurro
Sentindo no chamar
Te querendo ouvir
E tu partindo
Preso em ti
O verso
Em mim sentindo
Absorver
Palavras
E o corpo
No topo
No centro
Partindo
E tu, crescendo
Em mim
Vagando assim
Vivemos
É deste jeito meus amigos e amigas, esta pandemia do coronavírus está acabando com o mundo devagar, porém, tenhamos muita calma e fé em Deus Nosso Senhor Jesus Cristo, que tudo isso vai passar e vamos juntos curtir muitas coisas boas da vida e até melhor do que antes, se Deus quiser. Abraços.
Roubo
Devagar eu fui entrando
A escuridão tomava lugar
Abrindo a porta, eu fui no silêncio
Ela começou a rinchar.
A sala estava vazia
O chão estava molhado
A rosa que eu deixei em cima da mesa
já tinha murchado...
Olhei em alguns cantos
Mas ali não estava.
Entrei no quarto
A porta estava amassada,
As gavetas estavam abertas,
O cofre estava arrombado.
Ela roubou o meu coração,
E ainda roubou o que tinha lá dentro,
Mas o que tinha lá
Não era nada de importante.
Era apenas um caderno
Aonde eu escrevia
O quão grande era para mim
O amor que por ela eu sentia.
Hoje eu vim aqui pra te dizer
Que você transformou a minha vida
Veio se chegando devagar
Sem notar já se abria uma avenida
Para um novo amor passar
Para a dor poder parar
Para que o passado fique onde tem que estar
Já sofri de amor demais
Sinto que encontrei a paz
E um futuro inteiro a gente faz
O trenzinho:
lá vai ele.
cheio de notícias boas, quem sabe
cheio de saudades, quase sempre
devagar...assim, na velocidade dos abraços saudosos...
contornando as curvas das lágrimas, brincando de esconde esconde nos túneis dos sonhos, demorando pra chegar
Tô' aí há horas, eu vou embora
Hora de me mandar, aqui 'tá devagar
Tava cansado da mesma história
Aqui não 'tá legal, aqui não 'tá pra mim
Não vou mais voltar pra aquele lugar
Não vou mais voltar pra aquele lugar
Não me pergunte, não tenho resposta
Não me procure, não peça que volte
Não resta nada, olhando a estrada
Eu resolvi pensar, em nunca mais voltar
O tempo
Todos reclamam da sua passagem
Por passar bem devagar
A falta de oportunidades
Muito não aproveitada
O tempo passa num piscar
Para uns quero voltar no tempo
Para reviver cada momento
Poder sentir no coração
Cada sentimento
Para outros quero que o tempo passe rápido
Porque não aguento tanta decepção
Tá custando muito passar
Me causando aflição...
Vez por outra vem uma vontade de dizer tudo bem miudinho, devagar, degustando todos os ípsilones, sentado num canto da sala, vendo pela janela,
o dia passar.
Tempo de ajeitar uma perna em cima da outra, tirando depois, voltando ao mesmo lugar.
falar pra si mesmo que era pra ser assim mesmo e sorrir das vezes em que pensamos que era tudo pra se acabar, pra morrer se debatendo em galinha d'angola com cria, numa hemorragia catarara de fazer bombeiro se apavorar e no fim olha aí, era uma tempestade tão grande que agora parece uma lagoinha.
Nesse tempo arredio que fica entre o café do almoço, a merenda e o final do expediente, horas inteiras onde cabem escabrosos causos de doença, vizinhas zelosas e façanhas de pescaria.
Fiz uma casinha de palito de sorvete, com porta e quintal, pintei um limoeiro, nem cabe mais nada no papel.
A imensidão me mata aos poucos
Vejo a vida passar bem devagar
Por fora pareço a própria calma
Mas por dentro meu peito se contorse
Ouço gritos altos, são da minha alma
Já não tenho forças pra fazê-las ficar em silêncio
Posso esperar que meu corpo morra aos poucos ou posso acabar com a dor agora mesmo
Jeito doce
Jeito de amor no olhar.
Voz quente, macia de ouvir
bem devagar.
Teus olhos de um verde lindo,
nos meus penetram bem fundo
levam paz ,sonhos, querer,
e um desejo que a mim vai
inibindo.
Quisera mais atrevido ser,
beijar-te, te sentir só minha,
mas o medo de te perder, breca
a minha ansiedade.
Fico feliz em perto de ti estar,
olho-te como uma jóia, que qualquer
um não pode usar, por que se pudesse
quem iria ousar?
Adivinhe quem ousaria ?
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Sonhos a realizar, não crie expectativas, crie oportunidades, siga o caminho, delineie devagar o percurso, você chega lá. As vezes é necessário abandonar hábitos, trilhar novos caminhos, e encarar muitos obstáculos, mas siga sempre em frente.
Quando chegaste ainda não éramos. Foi preciso começarmos a ser para existirmos. E devagar, bem devagarinho seguimos pela estrada. Estradas diferentes. As existências fazem-se por estradas que fazemos, de alcatrão sujo e brita pontiaguda. Pés exangues, por vezes. De fadiga e esperança, de alma cabisbaixa e bonança, a estrada vai-se ladeando. Colhemos e desapegamos. Avançamos e deixamos para trás. Paramos e andamos, mas parados andamos. E chegamos, um dia. Assim, sem esperar, como se houvesse um terceiro dia. Ainda não éramos e, no entanto, poderíamos então sê-lo. Juntos. Fizemos estradas de iluminação até à madrugada.
E somos. Já somos uma nova estrada de duas vias, indo na mesma direção.
De mão dada, somos a estrada.
Devagar devagarinho eu chego lá, você vai ver
Atitude não me falta, mas te falta proceder
Continua subestimando, eu adoro surpreender
Solidão
Aquele momento em que você se sente sozinha
Deslocada
Desamparada.
O frio chega devagar e toca alma
Arrepia os poros.
Tristeza.
Não há ninguém e você quase não se reconhece
Se perde de si mesmo
E nada faz sentido.
Talvez um abraço ajudaria, mas quem abraçar num momento solitário?
Não há ninguém.
Tenho a mim e tento me convencer de que é suficiente.
Minha necessidade de amar deveria ser direcionada apenas a mim,
Mas confesso que ainda não consegui essa proeza.
CORRE O RIO 🍁
Corre o rio de tristezas devagar cor de sangue
Sangue, sangue de dor arma enferrujada
Veias de veneno lapidado sugado no escuro
Corpo estendido esquecido e sentido
Sangue derramado de um soldado
Com o coração partido perdido, magoado
Guerra estúpida, sem tempo, sem hora
Humanidade despida sem destino nas areias
Escaldantes do deserto desentendidos, ignorantes
Corre o rio de dor, de sangue de odor, podre, fede
Carne apodrecida deixada à sua sorte
Veias lapidadas de cores de uma guerra estúpida
Sem honra, sem respeito, sem compaixão
Feridas feitas no peito de sangue que deixam cicatrizes.
