Devagar
AQUI
Aqui o dia ainda passa devagar. Hoje, o passarinho que pousa diariamente na minha janela me olhou nos olhos, não entendi bem o motivo do seu interesse. “De repente, virei uma flor”, pensei, e abri as cortinas que eram erguidas a toda hora pelo vento que não parava de dançar. Encostei-me na janela e, lá fora, as folhas falavam uma com as outras, as borboletas cochichavam algo que eu ainda não podia ouvir e os raios do sol aumentavam e clareavam aos poucos as calçadas adormecidas e congeladas pela madrugada. Tudo parecia quieto, nada movia-se, nada falava comigo, nem eu mesma ultimamente falava comigo. Fui até o quarto e ele era lilás, os travesseiros traziam estampas que combinavam com as paredes. Por que tudo tem que combinar? Não sei, mas eu gostava que combinassem. Nesta manhã, estou meio perdida, me sentindo só, exceto pelo passarinho que olhou para mim; eu deveria ter perguntado o que ele queria. Será que me responderia? Ele voou para tão longe, percorreu tantos lugares nesse céu, conheceu tantos jardins. Por que veio parar na minha janela? Os olhos eram altivos, mas nem sequer me deixou tocá-lo; voou seu voo fugaz. Aqui, a tarde ainda parece distante e o horizonte está ficando vermelho, será que o céu está se apaixonando ou é o sol sangrando por falta da lua? Meus vestidos precisam ser arrumados, mas ainda não fui até o armário, tenho medo da confusão do meu guarda-roupa, ainda não sei organizar os tons. Lá dentro, tem tantas histórias, os sapatos falam entre si sobre as calçadas que pisaram e eu não quero ouvir. Acho melhor deixar as portas fechadas. Aqui, a noite vem chegando e a lua já está me olhando, pedindo explicação; fecho as portas, não quero vê-la, vou calar, assim como a noite cala nos momentos de angústias, nos momentos em que grito aos céus pedindo ajuda, e que fingem não escutar. Não tenho respostas para nada ultimamente, não sei bem onde estou, e aqui faz frio. Preciso me olhar no espelho, talvez eu enxergue o que o passarinho enxergou pela manhã e descubra o que está em meus olhos ao amanhecer. Será que eles contam meus segredos? Será que o passarinho tinha a resposta? Aqui estou eu, diante do espelho: Não sou bela, não sou fera, não sou menina, nem mulher. Aqui estou e lembro-me que já escrevi sobre o amor, fiz muitas cartas de amor. Fui fútil? Ou futilidade enfrentam aqueles que não amam? Sim, só os ridículos não amam. Afinal, quantas verdades existem numa carta de amor? Quantas vezes nos fazem rir e chorar? Aqui em mim, vejo a luta cravada para seguir, pode ser que o tempo não seja favorável, que o tudo seja improvável, mas o que seria de mim se apenas ficasse parada? Parada aqui? Não teria a chance de saber se ganhei ou perdi, não saberia se a luta foi em vão, se o preço pago foi alto, se valeu a pena riscar o chão. Diante do espelho, olho meus olhos, que perguntam a mim o que ainda estou fazendo aqui. Aqui, a madrugada chega e traz suas certezas e mistérios, e no meu Eu sei que ainda travarei muitas guerras, e quantas forem necessárias para me encontrar, e sei que ainda verei uma rosa brotar mesmo na frieza deste chão. E um dia vou saber o que viu o passarinho quando olhou intensamente nos meus olhos. E escreverei cartas de amor, pois aqui, sei que o melhor da vida é amar.
Sou aquele, que já tive pressa, hoje ando devagar, mesmo caminhando devagar sempre alcanço objetivos para minha vida, porquê quem espera.... sempre alcança.
Os dias passam devagar
E se sinto que ei de te encontrar, tenho calma
Porque mesmo longe te vejo tão perto
De certo você está aqui, como alma
Neste longo tempo, navego nos sonhos
Tentando não acordar, para quem sabe eternizar
Cada momento que seja, que esteja, presente
E que você sorria e irradia magia no olhar
Se você sair dos meus sonhos
Que seja para vir a minha realidade
Quero juntar aos seus, os meus planos
Para crescermos como um só
Para encontrarmos, a felicidade
Para vivermos, com amor
Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais. Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe só levo a certeza de que muito pouco sei, ou nada sei. É preciso amor pra poder pulsar é preciso paz pra poder sorrir é preciso a chuva para florir. Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente. Todo mundo ama um dia, todo mundo chora um dia a gente chega e no outro vai embora. Cada um de nós compõe a sua história cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz.
Pacifico
Como uma nuvem branca no céu
Vou andar bem devagar,
Como se escorre o mel
Sem pressa de chegar.
Eu vou segundo nas estrada do mar
E vou seguindo sem você do meu lado
Vou sempre acompanhar
Eu tenha pressa mas muita paciência
O tempo inteiro eu posso esperar.
Talvez não seja inocência
Eu acredito, para sempre vai me amar.
Apesar dessa dor
Apesar de toda a sujeira
Ainda existe amor
Eu sei que vai ser para a vida inteira.
O verdadeiro e grande vencedor
é aquele que planeja seus passos um a um devagar,
sem usar alguém de degraus pra pisar subindo rápido.
—By Coelhinha
05.139
Passando pelas ruas sem a sirene gritar
Calmamente, olhando devagar.
Em busca do culpado pela situação.
Era a 05.139
Estudava o comportamento da população
Vendo assim pensei que fosse um hobby
Ela voltou, voltou a indagar
Passando silenciosamente parecia investigar.
Mas aqueles eram diferentes
Que estavam na 05.139
Eram simpáticos e pacientes.
Se não me engano era Andrade e Bob.
Porém o que buscam parece não ter solução.
Quem foi o culpado pelo mal do mundo pretendem encontrar.
Procuram, procuram. Uma longa investigação.
O culpado querem interrogar
Querem perguntar se tem um antidoto para mundo,
Se ainda pode melhorar.
As coisas vão mudando de lugar, o vento não sopra devagar, as palavras se perdem, e com elas, estamos indo pra um lugar desconhecido. Vai ser difícil voltar aqui..
A lágrima não cai. O telefone não toca.
O silêncio invade. E tudo está perdido.
Logo tudo distrai-te, e a calmaria volta a fingir paz, desse ser tão frágil ser.
Amanhecer leve, bem devagar e alongar para enxergar, sentir e agradecer cada detalhe de simplicidade que faz sorrir meu cotidiano!
Devagar estou me refazendo... Reconstruindo-me e aprendendo a ser uma pessoa muito melhor...
Veja os meus detalhes espalhados por este caminho... Junte-me para que eu possa nascer viver e te surpreender;
Não sou Deus... Mas sim um artista sem os devidos reconhecimentos, que a vida proporciona para sermos alguém valoroso consigo mesmo;
Borboletas mais rápídas que os correios.
Quando eu cheguei logo cedo devagar para que você não notasse a minha presença, fazer uma surpresa... Logo eu que vim de tão longe e vim planejando um beijo delicioso quando te encontrasse, um beijo para que você não se esquecesse de mim nunca mais, mas tinha medo porque você não havia respondido a minha carta que te enviei há um mês, mas decidi correr esse risco.
Ao entrar pela porta dos fundos, deixei o salto alto lá fora para que não fosse notada... Lá estava você escrevendo uma carta a mim. Fiz de conta que não vi, fiz de conta que não estava ali mesmo sabendo que a vontade de te beijar iria aumentar, mesmo tendo a certeza que era um abraço seu que eu precisava decidi voltar e esperar pela sua carta de resposta.
Você chegou a mim tão devagar, calmo, sereno. "Para que a pressa?" você me disse. E me entreguei vagarosamente ao teu amor. Eu era agitada e você me acalmou, eu era triste e você me alegrou, inconsolável e você me consolou, amarga e me adoçou! Era tantas coisas, você me mudou!
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