Deus me Disse Desce e Arrasa
- Cai aquela chuva lá fora, como sempre uma
chuva que desce pelo telhado da minha casa e
escorre pelas paredes do meu pensamento,
sei vou muito longe ao tentar escutar as
tempestades e que cada relâmpago que eu vi
foi como um flash nos meus olhares. Foi
quando encherguei a sua fisionomia o seu
hábito de sussurrar ao meu ouvido e bem
baixinho falar coisas mágnificas que eu
esquecia o medinho de ficar no escuro e
ouvindo aquele barulho tenebroso do trovão,
me senti maduro em vê seu olhar sobre o
meu, e quando tudo ficava em silêncio sua
voz de novo sussurando ao meu ouvido
pedindo pra que acalmasse o meu coração
que depois de um grande suspiro adormeci
pensando em você!
A chuva desce do céu,
encontra seu amigo para conversar
O vento frio
Quando a lagrima escorre do rosto pergunta ao tempo, porque ele demora tanto pra passar
E preencher esse vazio
A tristeza é passageira, só que ela só desce na última estação, já a felicidade desce sempre na próxima parada te deixando acompanhado pela tristeza
Olhos de ressaca
minha deusa negra quando anoitece
desce as escadas do apartamento
e procura a estátua no centro da praça
onde faz o ponto provisoriamente
eu fico na cama pensando na vida
e quando me canso abro a janela
enxergando o porto e suas luzes foscas
o meu coração se queixa amargamente
penso na morena do andar de baixo
e no meu destino cego, sufocado
nesse edifício sórdido & sombrio
sempre mal e mal vivendo de favores
e a minha deusa corre os esgotos
essa rede obscura sob as cidades
desde que a noite é noite e o mundo é mundo
senhora das águas dos encanamentos
eu escuto o samba mais dolente & negro
e a luz difusa que vem do inferninho
no primeiro andar do prédio condenado
brilha nos meus tristes olhos de ressaca
e a minha deusa, a pantera do catre
consagrada à fome e à fertilidade
bebe o suor de um marinheiro turco
e às vezes os olhos onde a lua
eu recordo os laços na beira da cama
percorrendo o álbum de fotografias
e não me contendo enquanto me visto
chego à janela e grito pra estátua
se não fosse o espelho que me denuncia
e a obrigação de guerras e batalhas
eu me arvoraria a herói como você, meu caro
pra fazer barulho e preservar os cabarés.
Uma confraria de anjos
desce à terra todos os dias...
Acredito que todos temos um Anjo
que nos guarda dos perigos...
Não sei o nome do meu anjo
e nem como ele se parece
mas, pressinto-o nos dias, nas palavras amigas,
na esperança, na alegria, na música, no silêncio...
Em todas as ocasiões...
Cika Parolin
"Não seja invejoso.
Na inveja, o invejado só cresce e o invejoso só desce.
-Tudo na mesma proporção."
☆Haredita Angel
A lágrima chora
A lágrima da madeira,
Vira rio, desce a ladeira,
Escorre por ribanceira,
Corre mansa e vira cachoeira.
No seu leito, diariamente,
Caminha lentamente,
Beijando flores à sua margem,
Já cansou de reportagem.
Em sua caminhada, abandonado,
Sofre no presente como no passado.
Tem ganância, tem matança,
Falta lei e segurança.
A natureza não reclama,
Mesmo transformada em lama.
Com ela não se brinca,
Pois um dia ela se vinga.
A serra corta na carne, sem dó,
Tudo se esvai, não fica nem o cipó.
Poderosos, sem coração e piedade,
Aos poucos destroem a humanidade.
O verde da floresta,
Devia estar em festa.
Ao contrário é só tristeza,
A natureza esta perdendo sua beleza.
Em nome do desenvolvimento,
Tem fogo e desmatamento.
Tem pássaros em revoada,
Não tem casa, não tem morada.
É a luta do momento,
Ainda há discernimento.
Poucos lutam pra valer,
Pra não deixar o mundo morrer.
De tristeza, a lágrima chora,
De sede, a fome implora.
Vem nos salvar, Nossa Senhora,
Acabou o sonho, não tem aurora.
Ela vai pro baile das santinhas. Ela dança e desce até o chão. Explode o sorriso e grita ao mundo a sua alegria. Ela é Bahia, é fé e é afoxé. Ela é o dendê
queimando tudo aquilo que lhe faz mal pra transformar em um delicioso abará
completo e axé. Sim, ela vai de joelhos subir a as escadarias do Bonfim. Vai, sim, amarrar a fitinha e fazer quantos pedidos ela achar que tem o direito de fazer.
Santinha. No baile, na vida e no amor. Beijando e dançando. Rebolando e rodando a baiana que existe dentro dela.
Maravilhosamente linda e fascinante.
E entenda uma coisa:
Ela é santa, porque ela é livre.
Novembrosas
Desce o poente entardecido por novembrosas precipitações.
E impotente se afiguram as palavras benfazejas que renovam a esperança
ao aterrado desconsolo de minh’alma desarmada, desamada, talvez.
Queira morrer-me um pouco mais por esta noite,
absorto em fantasmagorias da religião.
Se em tua taça houver um pouco mais que amargor,
oferece-a à insaciedade de minha sede.
Abranda a secura que me aflige.
E, incauto, vem tragar minha paixão
no poente infindo em que vivi.
Meu pensamento flui como água na fonte, que desce rio abaixo.
Que jamais voltará a fonte novamente.
Áh pensamentos que vem e que vai, trazendo lembranças de longe.
Quem não tem pensamento?
Quem nunca pensou?
basta nascer crescer para pensar.
AULINHA DE PORTUGUÊS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Toda surpresa é inesperada, e só se desce para baixo; só se avança para frente, como não existe certeza, se não for absoluta. Pleonasmo vicioso é como chover no molhado. É dizer o desnecessário, para explicar o que se auto explica.
Conheci um homem tão revoltado com os políticos, que decidiu estabelecer um protesto sistemático, da seguinte forma: viajava por todo o país, para se postar em frente às prefeituras, aos palácios de governos estaduais, câmaras legislativas de todas as instâncias e culminar com o palácio do planalto, aos berros de: "Políticos safados! Ladrões! Corruptos! Descarados! Assassinos!
Eis aí um caso clássico de pleonasmo vicioso. Aquele homem pouparia tempo, adjetivos e garganta, se tão apenas enchesse de ar os pulmões, estufasse bem o peito e pigarreasse, para gritar em alto e bom som: "Políticos!!!".
A ESPERA
e nesta espera infinda
desce por meu corpo
tudo que ainda sinto
até a sola dos pés
ali fico e finco
enciumada
esperando
amuada
ociosa
odeio
você
sem
dó
melania ludwig
A chuva
Ela inveja a tristeza
Transparente que todos almejam.
Que desce do rosto
Em tempos chuvosos.
Como um grito,
Angustia infinita
Remorso sem dor.
Ela inveja aquela beleza
E como ela expressa
Escorrendo como novela,
E como pousa em sua boca
Transformando sorrisos
De casais que se apavoram
Como se não houvesse “outrora”.
Ela inveja as lágrimas.
Sim!
Pela vontade de prosseguir;
De continuar,
De nunca desistir.
Ser recebida com enorme carinho
Nos braços do amigo.
Ela inveja aquelas gotas
(por mais que a chuva tente)
Ela não consegue viver.
Mora e morre em seu rosto
O sol aquece o corpo
E esconde as gotas de amor.
Melancolia?
Nunca faltou.
Na falta de colo
Ela cai como flor
E como for
Enfeita o pôr do sol
Que se põe.
Dor e soluços
Sente-se estalos nos músculos.
Ela inveja aquelas lágrimas
Que não se matam,
Que criam romances,
Quem fazem filmes,
Que criam belas novelas,
Que cai solitária e fria.
Ah chuva! A chuva.
Haja chuva.
Molha-me!
Sim. Sim. Sim.
Sim!
Quero ser gotas.
Prefiro ser lágrimas
Mas quero ser chuva
E te fazer amada!
Invídia
impetuoso desce o rio
ao encontro do mar.
enquanto eu, furioso, sorrio
tentando em vão disfarçar
a tristeza de não ser o rio
e correr pra te abraçar...
Jorge Correia
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