Deus me Disse Desce e Arrasa

Cada palavra escrita aqui é do mais fundo do meu sentir, às vezes desce uma lagrima entre uma palavra e outra, meu peito da um aperto, um nó na garganta. Às vezes, leio livros diversos na pausa de minhas escritas, só pra não sucumbir por completo a essa interiorização em mim.

Quem deve paga, quem merece recebe!
Cedo ou tarde, não sei, mas uma hora o machado desce!

Fugimos a pé,
do futuro que desce,
numa enxurrada
de lixo.

E, no passado,
atolamos uma das pernas.
E deixamos lá
um pé de sapato velho.

O presente é pétreo e imutável,
como uma estátua
sem pombos.

E, simplesmente,
existe-se...

A existência é
uma rodinha de
hamster.

Quando os sonhos morrem.
A música para, e desce o véu do silêncio.

“Sou a maquinista, e decido quem sobe e quem desce deste trem! “

Não te atormentes. Mesmo quem desce ao fundo, ganha o direito de olhar para cima

Estou aqui tentando levanta desce chão, já caí tanto que meu poço esta em construção!

Só se desce aos infernos quando parte dele já está dentro de nós e nenhum anjo nos estende a mão.

CHUVINHA FININHA

Chuvinha fininha que desce fraquinha,
Vais com cautela, mas sem muita espera,
Diz ao meu amor que aqui onde estou
Está bem friozinho, e eu, tão sozinho,
Esperando o calor de quem me jogou
Na rede que encanta e chamego balança.

Chuvinha fininha que desce fraquinha,
Molhas aos pouquinhos o meu jardinzinho
De flores que enfeitam o meu corpo de gueixa
E cujos perfumes provocam ciúmes.
Quando tu molhares as minhas plantinhas,
Molhas com carinho, pois elas são minhas
Melhores amigas, de noite e de dia,
Pra quem confidencio os meus arrepios.

Chuvinha fininha que desce fraquinha,
Tu estás chorando ou estás reclamando?
Por que tu lamentas, se lento arrebentas
As armas mais duras e mais carrancudas
De alguns corações que fogem de furacões?

Te acalmas, chuvinha, não chores assim,
Desde outro dia, em que leve caías,
Há tantos jardins, com perfumes sem fins,
Que têm ressurgido nesse mundo perdido,
Carente de amor e de bem mais calor.

Tuas águas tranquilas, mas bem destemidas,
Uniram pessoas que estavam à toa
No meio da rua, passando outra chuva.
Pra dentro dos lares as gentes mandastes
Ficarem juntinhas e agarradinhas
Nos ninhos de amor que tua chuva formou.

Chuvinha fininha que desce fraquinha,
Não chores assim, se fizestes a mim
E a tantas pessoas, com tuas garoas,
Um bem tão danado e tão desejado:
Amar uns aos outros sem nenhum esforço
E ser muito amados e pra sempre lembrados.

Nara Minervino.

Desce uma lagrima
teima
queima
arrasta a alma

olho um céu limpido
a clamar presença
talvez ausência
de mim mesmo

procuro minha presença
mas recuso me encontrar
uma recusa ferrenha
a machucar

volto a fitar estrelas
tudo anima
vou estimular
esta noite terminar

Essa maré sobe,
Essa maré desce,
E meu coração
Só me desobedece

Em quanto adoração sobe a palavra desce, e começa a fazer parte da sua vida

Quando a bebida sobe, a
Sua educação desce e seu
Verdadeiro caráter aparece!
Guria da Gaúcha Poesia

Não julgue aqueles que distorcem a sua força de vontade.Para a ignorância, a sabedoria não desce degrau.

Amanheceu, agradeceu, fortaleceu, é só Jesus pra nos livra desce breu

Saudade às vezes é uma ladeira.
Onde se desce sem freios.
Onde posso matá-la ou matar-me.
Onde os pensamentos são suspiros.
Onde o silêncio é castigo.
Onde o abraço é sossego.
Onde os beijos são o ar que me falta.
Onde o arrepio frio é só uma prova do verdadeiro sentido do sentir.

Para nos salvar, Jesus desce todos os dias.

A ESPERA

E nesta espera infinda
tudo o que sinto
desce pelo meu corpo
até os pés,
ali fico
cimentada
imóvel
até
você chegar
ou não...

mel

Saudade...

Passagem de nivel
Semáforo, maré...
Que me leva e logo traz...
Sobe e desce, abr...e e fecha, vive e morre...
Vento que traz aromas, de amor...
Saudades, recordações de outro dia...
Saudades, memórias de amanhã...
Pintura, na tela da minha pele...

“Venha, desce daí
Deixa eu te levar pra um café, pra conversar
Te ouvir
E tentar te convencer… Que a vida é como mãe
Que faz o jantar e obriga os filhos a comer os vegetais
Pois sabe que faz bem
E a morte é como pai
Que bate na mãe e rouba os filhos do prazer de brincar
Como se não houvesse amanhã”