Despedida do meu Pai que Ja Morreu

Tu es anjo e eu sou uma pena
Que enlace teu peito em meu peito
Que me ame e me tenha feito
De pena, tuas asas
E eu te liberto, te deleito.

Tu es magia e eu sou trouxa
Como me enfeitiça teu feito
Amarias um ser imperfeito?
Tu me amas, meu bem?
Ou tiras, de mim, proveito?

Tu es chamego e eu sou triste,
Sou condenado e sou suspeito
Quero, de ti, ser afeito
Tu me isenta de quem sou
E eu aprendo a ser teu leito

De bom somente esses versos
Tirei-os do meu desespero
Dos monólogos devaneios
Que tive comigo, sem remorso

Mas se isso é meu melhor
Devo temer minha desaire mente
Não devo ficar contente
Por meu acanhado lirista amador

Tanto a dizer com tão pouca labia
Tanto a escrever com tão pouca palavra
Tanto a sentir com tanto medo
Tanta vergonha a ser deixada em segredo.

Bela, pra mim,
o teu valoré estimado,
o teu encanto me conquista
quero ter-te ao meu lado
pelo resto da minha vida.

⁠Te vi caminhando pela rua,
veio ao meu encontro,
primeiro o teu sorriso,
engrandecido pela brandura.
Carrego comigo a lembrança
daquele dia,
e faço daquele momento,
a eternidade em sentimento.
Ainda que sejas efêmero,
lembro dele com o carinho
de quem não vê passar o tempo.

A luz do vento

Eu estava no meu quarto, organizando alguns papéis da minha bancada,
Até que sutilmente um vento quase forte e gelado veio ao meu rosto⁠.
Passei alguns segundos aproveitando aquela brisa tão pacífica que milagrosamente veio na direção exata de meu rosto,
Até que vagarosamente andei até a janela, e coloquei meu rosto bem na frente dela.
A brisa ficou levemente mais forte,
E através da janela fiquei olhando minha rua tão melancólica,
As árvores balançando, o silêncio, e um único garotinho andando de bicicleta contra o vento
E sem perceber, uma lágrima escorreu do meu rosto.
Eu fechei os olhos e senti escorrer,
Senti a lágrima gelada sendo arrastada para o canto do meu rosto pelo vento tão dramático,
E assim fiquei.
E aos poucos, minha alma pesada foi ficando leve
Leve
Tão leve,
Que eu flutuei.
O vento me deitou no ar sem me perguntar
E eu deixei.
Eu abri os olhos
Voltei o rosto para cima
E nas nuvens estava escrito:
"Você está pronta".

⁠Pelo meu lema eu vou continuar vivo, espero aguentar até as pessoas que amo se sentirem felizes.

⁠MEU FILHO IMAGINÁRIO.

Meu filho, eu não te conheço, mas te Amo demais!
Você nunca vai nascer, mas eu nunca vou deixar, de ser o teu Pai.

⁠Perguntei ao meu mestre interior:
- Como fazer todos gostarem de mim e ser feliz?
- Renasça como o maior ordinário do mundo.

⁠OBRIGADO MEU SENHOR JESUS

Neste Outono de cores
Vividos em família
Obrigado, meu Senhor Jesus
Pelos momentos felizes
E pelos momentos menos bons
Que tenho vivido nesta vida
Pelo caminho que me iluminas
Quando caminho na escuridão
Pelo amor que me tens dado
Mesmo quando eu não mereço
Obrigado meu Senhor Jesus

⁠Assim como Dante, eu me perdi em uma floresta e permaneci durante tanto tempo que agora é meu lar mais leal. Eu olho para o monte todas as noites e todos os dias, sei a estrada, mas me recuso a percorrer o caminho por própria raiva do que um dia me abandonou.

⁠"Julgar é meu dever, ouvir verdades moribundas é minha paixão." ele disse enquanto o vento soprava. Paixão é como um furacão. Atormenta, causa caos, machuca e arrasta com violência. "Mais de mil almas já foram dilaceradas pelo amor". Uma tempestade sem escrúpulos.

Para Dante, direto do segundo círculo.

⁠E aqui eu cheguei em meu novo lar. Nove portas para chegar no fim. Por trair tudo, até eu mesma, por amor foi que cheguei em tal local. Por amor eu fiz, mas de amor não sou digna. Por amor eu fiz, mas ainda me julgam, me abandonam e me jogam nesse inferno por traição.

Para Dante, direto do nono círculo.

Carrego você em mim
Assim como você me carrega em ti
Meu cheiro é teu cheiro
Não temos mais desejos separados
Somos agora a encruzilhada do coração

Como meu destino virou o nosso
Meu caminho virou tua jornada
De mãos dadas em um só
E única direção

Pois te sigo
Como me acompanhas
E vamos juntos agora e sempre
Sem tempo ou pressa
Apenas vamos
Nas mesmas palavras que dizemos
Nas mesmas formas que temos
Em nós ...

Carrego te ...
E carrego menos
Alma não pesa
Assim como o amor não se mensura
Ou tem dimensão

Perco me em ti
Mas não é labirinto e nem mar
Nem mundo
Nem mulher
É eu ...
Assim como sou você

Partimos e chegamos para tudo
Ao redor num amor
Tão intenso que na doença e na saúde
Se fortalece como o brilho do sol
Ou uma luz melhor e mais pura

Você deita em mim como a luz da lua e dança sobre meu corpo
Sinfonicamente, fala algo antigo ,
Verdadeiro e puro
Ficamos juntos por todo momento
E fração de espaço
Sem espaço
Num nada que criamos em nós
Para nós
Nós abraçamos uma única vez
Misturando nossas células
Átomos ou pele
A pele é mas pura que o sonho
Acordo em você
Quando dorme em mim

Juntos plantamos uma árvore
de folha em folha
Céu em céu
Olho em olho
Ou nada ...

Carrego pouco em mim
Carrego o amor que sinto
Levo tudo na estrada que sigo
Ainda
Nessa vida
Quando ando no meu mundo
Que é você

⁠"Sou apenas um soldado ferido em meio as lutas,mas não vou baixar a guarda,porque o meu General é Cristo!"

⁠Fotografar me acalma.

Escrever pra mim, é como um desabafo.

Mas admirar à lua,
é saber que meu coração acelerado reduz o número de batidas.

É conversar ao vento, sabendo que de alguma forma essas palavras vão em direção à lua.

E no fim de tudo, caem rios de lágrimas dos meus olhos. Pois ela tomou pra si, todas as minhas dores.

⁠obrigado, obrigado, obrigado

por tudo MEU DEUS ... "S2"

⁠Eu não sei o que eu farei
Se a vida acabar,
Mas eu sei que lá no céu
Terei o meu lugar.

⁠Escrevo para tentar esquecer, do cansaço que habita no meu ser.
Minha alma cansada grita em busca de paz, de saída nessa enorme escuridão.
Não me restaram mais forças para levantar desse chão, estou exausta, acabada..
Ficarei aqui aguardando o amanhecer, talvez eu não acorde, talvez eu esteja morta, do amanhã ninguém sabe o que pode acontecer…

⁠Flor silvestre do meu sertão, no seu olhar vejo vida e paixão, o seu amor é flor nascida no coração.

⁠AVE AGOURENTA:
Meia-Noite à hora em meu quarto insone!
Debruçado à lauda deste soneto espectro
Agourentas aves ao meu sonhar consome
Seria, o silêncio astuto de minha razão, é certo?

Por quê a mim tormento ínfima criatura horrenda?
Sob um fito olhar de sarcástico deboche
Numa afirmativa: Sou no íntimo vossa reprimenda!
Em um siso sentimento a aurora suplico à toda sorte.

Olho ao cume, vejo como homem criatura intolerante!
Seu olhar esbugalhado penetra meu quimérico sonho
Como, simples aspirante, subornar tua consciência errante?

Em um ímpeto de autodefesa brado à criatura insana
Retraia-se, por favor, ilusória criatura! ...Não vês! esta tua intolerância à humanidade emana.