Desigual
Sou eu
Eu sou o desigual do cerrado
torto
árido
de morro lascado
pelo fogo queimado
rebrotado
na menor das chuvas.
Sou descampado
só tenho nas mãos as luvas
que escrevem o traçado
das rimas em melancolia
iguais a do cerrado
poetadas na poesia
de um plebeu.
O cerrado sou eu...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
SOBRE ELA
Ela soube, desde o começo ser:
Ser partícula no universo de versos.
E ser desigual às partículas que só sabem querer ser.
Ela tem a voz do Universo em seu ser.
Ouvindo-a, na enxada ou na patrola nivela caminhos...
Caminhos que a levam a aprender e fazer acontecer.
Sentindo-a ser uma partícula.
Sem saber, se de átonos.
Se apassivadora ou se elementar.
Acharam ser ela, fragmento ou migalha.
Acharam que fora, podiam ela colocar.
Partículas desiguais são analfabetas no sistema.
Ela é mais que podiam achar.
E ante a tese perdida, dela ser partícula.
Conceberam ela ser, um cometa com calda extensa.
Precedendo o próximo cometa passar.
E aspirantes à astronauta, há anos...
Arquitetam planos, soberbos contra ela.
Sobre ela, aspirantes, nada há de saber.
Ela é partícula do universo de versos.
E ela é conveniência na decência.
Até quando contrário possa parecer.
E quando pensavam ela ser partícula:
Ela era antipartícula no conjunto de um todo.
Nos nomes próprios que ela tem.
Ela é vidro polido e metalizado.
Reflete luz e imagem reproduz.
Ela é espelho que buscam se espelhar.
E quando pensam ela ser cometa: é órbita.
Ora hipérbole, de distância fixa e constante.
Ora parabólica antena que tudo captou.
E em eletricidade novamente se transformou.
Novos canais ela buscou e se reinventou.
E nela o Universo reverso do verso despontou.
Renasceu conjunto de todos os astros.
Com tudo que neles exista.
E órbita, se transformou em sistema solar.
Com planetas e satélites, sistema do mundo veio se tornar.
E ela é o mundo, nada imundo.
Ela é o sol, reluzente ofuscante aos olhos aspirantes.
Perto dela não consegue chegar!
Ela é o céu, e às estrelas a brilhar.
Ela é a lua, de luz refletida pelo sol.
Ela é o ciclo lunar, nas suas fases de mudar.
E ela é quarto crescente e minguante.
Que causa impacto cultural.
Ela é lua nova, inova, no social.
E ela é lua cheia, equinócio de março.
Ela é paixão e ela é pascoal.
Na conveniência que tem.
Em eletricidade transformada, ela é no mundo reinventada...
O conjunto dos quatros elementos que na natureza há:
E ela é Cleuta e é Inêz!
Ela é Christina e é Paixão!
E toda junto traz amor e paz no coração, na mente a razão.
E ela é Cleuta, dominadora e soberana.
E Cleuta é o elemento Terra no sistema solar.
E ela é substância em seus habitantes a orquestrar.
E ela é terra pisoteada, e é fértil.
E nela tudo que planta, colher-se-á.
E ela é Inêz, pura.
E Inêz é o elemento Água no sistema natural.
E ela é substância formadora de rios e mares.
E ela é água pura para beber.
E dela regam plantam para crescer, frutificar e todos alimentarem.
E ela é Christina, ungida do Senhor.
E Christina é o elemento Ar no sistema natural.
E ela é substância composta por nitrogênio e oxigênio.
E ela é ar puro de se respirar.
E nela há unção que abarca a Cleuta, a Inêz e a Paixão.
Ela é Paixão, de nascimento e de intenso sentimento.
E Paixão é o elemento Fogo no sistema natural.
E ela é substância de combustão viva.
E ela é Fogo ardente e explosivo.
E nela aspirantes não conseguem inflamar com difamação.
E ela, junto ou separada é uma só.
E ela é conveniência do domínio:
Material intelectual e moral.
E ela é tudo e é o estudo de tudo que há.
E ela constituída com as outras substâncias...
É a razão da natureza em todo caminhar.
E ela em conjunto com elas é jurídica.
E ela é relato de ato legal:
Ato seu e de seus aspirantes de insano constante.
Que planos arquitetam, para ela prejudicar.
Ela é o verso e é o reverso,
para sua história contar e desenfardar.
Ser diferente é ser você, um ser único, exclusivo e desigual. Ser ou não ser é uma questão de escolha é uma questão pessoal.
O autor descreve os preconceitos de uma sociedade desigual. O rico é sempre considerado bom, educado, culto e digno de respeito; o pobre é sempre tido como preguiçoso, sem valor, imoral, um peso que não merece ser levado a sério. Quem se dá ao trabalho de conferir tais preconceitos, acaba descobrindo que as coisas são exatamente o contrário. É no confronto social que ricos e pobres podem compreender o porquê de sua própria situação.
(nota de rodapé - Eclesiástico 13)
Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: “Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”. Portanto, “saiam do meio deles e separem-se”, diz o Senhor. “Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei” e “serei o seu Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas”, diz o Senhor todo-poderoso.
"São das diferenças que completamos o desigual, a vida é um quebra cabeça, que peças separadas só dão sentindo quando se estão juntas".
“Cada vez mais quente, o planeta agoniza, num duelo desigual, para se livrar das garras da atrocidade humana, que o está transformando numa bomba cujo relógio salienta, num tique-taque inquietante, a contagem regressiva da vida, alertando que pode explodir a qualquer instante, pois o estopim, hiperaquecido, é mantido sob as chamas da insensatez, do interesse financeiro, político, subjetivo... Dessa forma, expõe a vida, esse frágil fio atado ao onipresente, ao flagelo, impelindo-a a vagar por caminhos sem horizontes, à mercê daqueles que põem em xeque o futuro da humanidade.”
A relação com o coração é algo muito desigual. Fazemos tudo que nos manda, mas ele só procede como quer!
Vivendo num mundo desumano e desigual
Vivendo num país onde o real é irreal.
Vivendo, sofrendo, sorrindo, pedindo.
Vivendo onde incompetentes vivem presidindo.
Vivendo e fingindo de ser anormal
Porque o normal está se sucumbindo
A delicia de seus beijos traz a suavidade de outrora outorgando um sentimento desigual.
Seu olhar se torna fascinante com o intenso brilho das estrelas refletindo a beleza entre seus suspiros delirantes.
Meu carinho sondara seu querer com desejos de adentrar em teu coração e fixasse minha imagem em teus pensamentos.
A força está na revolta do fraco,
e do estender de mão do forte...
O mundo é desigual
e o que o torna significativo,
é perceber que somos todos iguais...
O tempo tá normal, mas o clima é um fal, apavorando a favela o sistema é desigual... Paranormal ou anormal, entenda que o rap já livrou muitos do mal.
PAROU
O mundo parou
Mas não acabou
É o mesmo um dia criado por igual
Que os homens tornaram desigual
Parou apenas a vaidade
A azáfama da humanidade
Em busca do domínio
De uns sobre outros
Quiçá ,esteja cansado o demónio
Em nós e nos outros…
O mundo parou
Mas não acabou
o tempo que era exíguo ,é mais lento
Ora falta-nos certeza ora alento
Somos mais desocupados
instáveis e preocupados
Com medo da nossa vez
Que não respeita , raça ,cor nem outro escalão
O cume é a sepultura sem excepção
Pois , talvez e desta vez
até aos esquecidos demos abrigo
Não importa se por medo ou amor
Vale mesmo evitar o perigo
Ainda que seja por medo
Porque pobres já existem há anos
Igualmente o dinheiro que preenche e alimenta
Nossas ambições, por iguais anos
De quem nunca se alimentou, nem lamenta
Por um direito seu violado
HÁi!o grito ignorado.
O mundo parou
Mas não acabou
Parou a arrogância
a petulância , a indecência
Parou a falsidade
De abraços e beijos venenosos
Aparentemente amorosos
Parou para freiar a velocidade
Frenética da ciência mui brilhante
Fria e desumanizante
Desta vez, não há fusos horários
O cosmos , ditou uma noite sombria
Que a todos amedronta
E afronta
É um invisível ,imprevisível
Mas não imparável
O mundo parou
Mas não acabou
As plantas germinam aurindo
O gemidos humanos
Pássaros chirriam
Dançando sol radiante
Graça contraditória sem ónus
Da Minha África de tudo carente
Atenuada do gigante vírus
Gentileza da mãe natureza
Que vez em de lágrimas que já transbordam
dá-nos esperança em arco-íris.
O mundo parou
Mas não acabou.
Para nunca ser o mesmo
Os beijinhos e os abraços
Voltarão para celebrar a irmandade
E a gratidão de quem sobreviver
Dos telhaços sem aços
O mundo parou…
Para recomeçar
repensar
E reascender
A tocha da fraternidade
Que o “euismo” fortou à humanidade
O mundo parou
Mas não acabou
Há um depois do covid-19
Que nos convida para o nós
À essência e pura existência.
O mundo não acabou
Apenas parou.
Para o mundo, para todos, nem todos, quase todos, você é apenas um ser qualquer...igual ou desigual. Para o mundo tua luz reluz numa intensidade em que, a luz da lua dissimula. Para o mundo teu poder sobre o outro, não excede o brilho do sol. Mas...para uma ÚNICA pessoa entre todas nesse mesmo mundo, você é a essência da vida, o que te faz singular; você é a luz que ilumina o caminho; você é o brilho do olhar de alguém que reconheceu tua alma, que discerniu você...como raridade predestinada a amar, como um ser amor.
Flávia Abib
CASAMENTO EM JUGO DESIGUAL: VALE A PENA?
Muitas pessoas sonham em encontrar sua alma gêmea e viver um casamento feliz e abençoado. Mas será que isso é possível quando os cônjuges não compartilham da mesma fé em Deus? A Bíblia nos alerta sobre o perigo de se envolver em um jugo desigual, ou seja, uma união íntima com alguém que não tem o mesmo compromisso com Cristo (2 Coríntios 6:14). Mas o que isso significa na prática? Como isso afeta a vida conjugal e familiar?
Você já parou para pensar nas implicações de se casar com alguém que não crê no mesmo Deus que você? Como vocês vão educar seus filhos? Como vocês vão lidar com as diferenças de valores e princípios? Como vocês vão enfrentar as crises e os desafios da vida? Como vocês vão crescer espiritualmente juntos? Será que vale a pena abrir mão da sua fé por causa de um sentimento humano?
Deus quer o melhor para nós e Ele sabe que o casamento é uma aliança sagrada que envolve não apenas o corpo, mas também a alma e o espírito. Por isso, Ele nos orienta a buscar um parceiro que tenha o mesmo amor e a mesma obediência à Sua Palavra (Amós 3:3). Assim, podemos ter uma comunhão verdadeira e profunda, que reflete a relação entre Cristo e a igreja (Efésios 5:25-33). Um casamento em jugo desigual pode trazer muitas frustrações, conflitos e sofrimentos, tanto para os cônjuges quanto para os filhos.
Portanto, se você está pensando em se casar ou namorar alguém que não tem a mesma fé que você, ore a Deus e peça sabedoria para tomar a decisão certa. Lembre-se de que o seu coração pode te enganar, mas a vontade de Deus nunca falha. Ele tem um plano perfeito para a sua vida e Ele quer te dar um casamento feliz e abençoado, com alguém que te ame e te respeite como filho de Deus.
