Coleção pessoal de Hanguima

Encontrados 9 pensamentos na coleção de Hanguima

⁠Enquanto a política continuar a cegar quem deveria estar com os olhos abertos para ver o problema do povo , as promessas eleitorais não passarão de um chamariz que catapulta os menos sensíveis para o alto, onde a mediocridade ecoa suas trombetas sob as palmas doridas das manadas humanas, que seguem ideologias desconhecidas.

⁠o direito à saúde é tão fundamental quanto ao voto que é uma simples liberdade, lamento que os políticos pensem que um povo sem saúde é livre.

⁠Quem pensa ter tudo pode não ter nada, e quem pensa não ter nada , tem tudo para buscar o que não têm.

Fora
Amor estar fora das regras
Viver sem medo
Andar sem guardas
Nasci defeituoso
desgotando ao podereso
Aposgeu impiedoso
Que até dá vaidades
De roubar o que é de todos
Discursando servir a todos
Dá quase certo, menos liberdades
Menos dignidade nem honradez
Só mesmo a sensatez
Alucinante faz da tristeza
Das maiorias, feitas menorias
Em privilégio e pobre riqueza
Destes animais, aprentemente humanos.
Amo ser eu
Cantar, contemplar o céu
Beijar o suor das minhas mãos
Trabalhar para comer
Sem nunca o trabalho me comer
Ter um tempinho para os irmãos
Sentir-me parte deles
Instruídos ou não são meus
No último minuto tal como no primeiro
Serão eles...
Amo vida que tenho
Não a troco por nada
Porque nasci para ser nada
Mais que simples criatura
Veio sem nada
E volta sem farda

Não critiques as minhas cicatrizes, pode ser que uma delas resultou daquela nobre acção quando estindi as mãos para te salvar e já não te lembras

Fazer da sorte um destino, é gastar a paciência que deveria ser útil para caminhar ao encontro do verdadeiro destino que te espea.

PAROU
O mundo parou
Mas não acabou
É o mesmo um dia criado por igual
Que os homens tornaram desigual
Parou apenas a vaidade
A azáfama da humanidade
Em busca do domínio
De uns sobre outros
Quiçá ,esteja cansado o demónio
Em nós e nos outros…

O mundo parou
Mas não acabou
o tempo que era exíguo ,é mais lento
Ora falta-nos certeza ora alento
Somos mais desocupados
instáveis e preocupados
Com medo da nossa vez
Que não respeita , raça ,cor nem outro escalão
O cume é a sepultura sem excepção
Pois , talvez e desta vez
até aos esquecidos demos abrigo
Não importa se por medo ou amor
Vale mesmo evitar o perigo
Ainda que seja por medo
Porque pobres já existem há anos
Igualmente o dinheiro que preenche e alimenta
Nossas ambições, por iguais anos
De quem nunca se alimentou, nem lamenta
Por um direito seu violado
HÁi!o grito ignorado.
O mundo parou
Mas não acabou
Parou a arrogância
a petulância , a indecência
Parou a falsidade
De abraços e beijos venenosos
Aparentemente amorosos
Parou para freiar a velocidade
Frenética da ciência mui brilhante
Fria e desumanizante
Desta vez, não há fusos horários
O cosmos , ditou uma noite sombria
Que a todos amedronta
E afronta
É um invisível ,imprevisível
Mas não imparável
O mundo parou
Mas não acabou
As plantas germinam aurindo
O gemidos humanos
Pássaros chirriam
Dançando sol radiante
Graça contraditória sem ónus
Da Minha África de tudo carente
Atenuada do gigante vírus
Gentileza da mãe natureza
Que vez em de lágrimas que já transbordam
dá-nos esperança em arco-íris.
O mundo parou
Mas não acabou.

Para nunca ser o mesmo
Os beijinhos e os abraços
Voltarão para celebrar a irmandade
E a gratidão de quem sobreviver
Dos telhaços sem aços
O mundo parou…
Para recomeçar
repensar
E reascender
A tocha da fraternidade
Que o “euismo” fortou à humanidade
O mundo parou
Mas não acabou
Há um depois do covid-19
Que nos convida para o nós
À essência e pura existência.
O mundo não acabou
Apenas parou.

Vida torna-se difícil ou fácil em função do nosso esforço ou da imaginação individual

Qual cor
tem este amor
vermelha ou verde
das lágrimas que escondes
em sorrisos emprestados
aos teus lábios
catalisando angústias,
anseios, desejos
ardentes que se apagam
a primeira brisa
vestígios de pobreza
páginas vazias
quais transbordam
ousadia de gente
imedonha ,devotamente
se entrega ao desconhecido
ilusões ceifam
dignidades, em prazeres

que se ceifam



Nem sorrisos que emprestas aos lábios,
me prende a ti,
apenas minha convicção,
de que um dia eu dê verdadeiro sorriso