Desculpa se sou um pouco Cabeca Dura
Sou feito de tempos e templos:
Templos humanos sagrados
e tempos perdidos e sangrados.
De esperanças que fluem como a fé
e de saudades que não diminuem com a espera.
Há quem goste de exclamações,
Levemente me interesso por elas,
Não sou adepta a pontos finais,
Prefiro vírgulas,
Entretanto,
O mais intrigante não seria porventura a interrogação?
Ou alguém sabe me dizer o que será amanhã?
Ou daqui à uma hora?
Ou até mesmo dez segundos...
A certeza é uma só,
Não temos humanamente certeza de nada,
Além de que um dia morreremos,
E aí?
Com quem ou Quem estaremos?
Isso só depende da nossa escolha,
O que será?
Interrogação?
A interrogação é como um aspiral,
Não se sabe de onde vem,
Nem pra onde vai,
A não ser quando realmente,
Encontrarmos escondida atrás da interrogação, uma resposta.
Assim sou eu 8 ou 80
Se meu coração desejar amor
saborearei de modo intenso
Tenho o pulso acelerado
e batimentos que tocam samba
O meu corpo não sente frio,
De emoções que fervem
Ele transborda
Se jogue, mergulhe, permita se banhar
Ou por favor me mande embora
Do mesmo modo que cheguei eu sei partir
Sem aviso, deixo pra ti uma dose de agradecimento e um pedaço de gratidão
Até mais saudade, preciso seguir em frente
De onde foi mesmo que eu parti?
Já não me lembro mais
Tenho que ir já estou atrasado
Não saio em busca de outro lugar
Vou me encontrar com o melhor de mim
TEMPO
Eu
Sou
O
Tempo
Que
Se
Vai
Na
Brisa do vento
Sou
Vaidade
Sou
A
Incógnita
Da
Verdade
Sou
A
Brisa
No
Alento...
Arrastando
O
Tempo
"Sou filho da dor,das entranhas de labor, com lágrimas de solidão.Sou filho da vida e de uma gestação sofrida que não teve cor nem atenção.Sou filho sofrido, sem culpa por ter nascido, em seio de ocasião".
(Rodrigo Juquinha).
"Normalmente sou tão questionado para ser compreendido, que se parassem para me compreender talvez não houvessem tantos questionamentos"
Estou cansado
Cansado de fingir ser
Alguém que não sou
Mostrar aos outros que estão errados
Dizer dos meus saberes sem ninguém ligar
Para quê ajudar
Quem não quer ser ajudado?
Cansado, cansado de tudo isto.
Gente louca e ignorante
Com a qual não me identifico.
Não sei como gente preguiçosa
Vinga neste mundo
Sem lógica, sem raciocínio
Como estas pessoas pensam?
A resposta: Não pensam
Limitam-se a imitar os outros
E a viver agarrados a vícios
Que não lhes fornecem conhecimento.
Sim... Estou cansado!
Sim
Eu sou de Oxum
Em mim você não pisa duas vezes
Não se pisa na mesma água duas vezes
Lembra?
A água segue
E eu também
Sim
Eu sou de Oxum
Sou dela e ela está em mim
Não me visto dela
Entende?
Não preciso!
Ela em mim ela sou eu
Ela não está fora de mim
Não sou uma alegoria de orixá
Sou um ser humano que carrego orixá no meu ori
Não me vista roupas que não são minhas
Não queira que eu seja o que não sou
Não me peça pra esquecer quem me feriu
Não, eu sou uma mulher de Oxum
Quer dizer!
Eu não me esqueço
Não, você não pisa em mim mais de uma vez
Sou filha de Oxum
Sim
Sou água
Você não me segura
Por mais forte que você seja
Não que eu seja mais forte que você
É que sou água
Eu não estou dizendo que quero ser
Eu simplesmente sou
E nem pedi pra ser
Porque pedir, não é ser
Porque pedir, não é ter
E eu aprendi com as águas só agradecer
Porque não se tem nada
Além de se ter a si
Não se tem nada
Se as águas não quiser
Mesmo que meu querer mais profundo queira
Entende?
É que hoje é sábado
E eu não durmo desde sexta
É! Quando meu orixá fala, ele me acorda e me faz pensar no silêncio
Sim
Silêncio
Orixá fala no silêncio
Não faça barulho
Porque hoje é sábado
Do mês de agosto
Atotô!
Eu caminho firme, ando com a verdade de ser quem sou. Eu canto alto, para fazer ecoar o que sinto. Eu danço de olhos fechados porque minha alma me leva em valsa. Eu gosto de sorrir sozinha, me perco nas boas lembranças. Eu misturo o doce com salgado para equilibrar minhas sensações. Eu me perfumo como se fosse um jardim, para eu respirar o ar que cheiro. Eu contemplo os horizontes como se Deus estivesse me mostrando a beleza da vida. Eu me encanto com o belo que vem da simplicidade da alma. Eu medito para sentir cada parte do meu corpo como nota musical. Eu faço rima com as palavras para ninar meus sentimentos porque sinto demais e muitas vezes não quero sentir. Não sou exata!
Sou grata pelo o que terra me oferece, pois sem ela não existiria o que chamo de lar.
Vivo em conflito com meus erros e vaidades, onde na verdade necessito é de água comida e calor.
Quando meu coração aperta lembro da minha terra, onde tem mato, mar e um sentimento que chamava de amor.
A praia pode
estar deserta,
Você nunca
estará sozinho,
No coração
sou presença
que não
se ausenta
nem quando
o olhar
se distancia.
Eia a indecência
que te aquece
como o sol,
aos teus lábios
é sal e oceano
que te intensa!...
O silêncio é
a proposital
forma de
trazer a tona
o que arrepia,
e para você:
sou o sublime,
o apelo,
o que levita
e a tua fantasia.
"Diga vinde o que sou. Diga não o que não sou!" Não odiarás as trevas, mas seja a Luz, para os que estão nas trevas possam encontrar o caminho de volta para se mesmos!
Não pense que eu me encaixo nessa festa
Todo mundo tem muito a dizer
Eu sempre sinto que não sou ninguém
Quem quer se encaixar, de qualquer maneira?
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