Desculpa se sou um pouco Cabeca Dura
Não sei se cresci, ou se foi a carne dura que aumentou aqui sobre mim. Não precisa me jogar dentro de uma das suas receitas, não há motivos pra tentar me cozinhar, amolecer as partes em tempero forte, melhorar o meu sabor, é sério, estou bem, sei que falando assim, sei que eu lendo o que estou escrevendo aqui não me soaria tão bem assim, equilibrada, feliz, aqueles estados de espírito esperados pela nossa facha, mas me desculpe, infelizmente estou bem.
Estou pedindo desculpas por que as vezes não me parece certo estar bem, não parece certo fugir daquilo que eu achava correto anos atrás, não me pareço com o que pensei.
Meu Bloquinho de folhas velhas,amarelo pobre papel
Parece até que já sentia, capa dura desenho céu..
Meus desejos, sentimentos, palavras felizes
sorrisos, lembranças e desalentos..
Formam a memória de menina
que a mulher deixou para trás
eita mulher cretina
crescer de novo nunca mais!
Minha Escrevedura
Minha escrevedura na verdade não tem nada,
Além da palavra, de dura,
Porque a minha escrevedura é muito triste,
Apenas se finge de dura e sempre chora escondido,
Quando pode ou quem sabe, só por saber
Da existência de algum poema sobre o arco-íris.
Minha escrevedura é um processo de
Combinação que sempre descombina,
Como “Palavras de Amor” e “Viver pra te Amar”,
Sem contar que minha escrevedura é romântica
Sempre se apaixona por umas canetas que tem toques suaves,
E ai na finda da paixão minha escrevedura escorre no papel
Pra que toda a história de amor desapareça.
Minha escrevedura é tão normal e inútil
Que eu sempre me esqueço dela.
Minha escrevedura não é apaixonada por gente como eu,
Ela prefere os cravos e rosas que homens e mulheres,
Mas a minha escrevedura fala mais que cravos, rosas, homens e mulheres,
Minha escrevedura é algo muito difícil de conviver aparece quando quer,
Às vezes falta, tem dias que vem pra ficar, mas logo vai embora,
Outros dias fica até demais,
Sem dizer que ela encontra vários devotos
E num piscar de olhos os esquece,
Só por que ela é assim.
Mas lá no fundo minha escrevedura ama
E ama muito ser amada
E por tanto amor, que minha escrevedura sustenta cada dia meu,
De felicidade e de tristeza, nesse mundo sem escreveduras.
"Farol da Vida"
Quanto tempo dura a inconsistência de uma vida !?
Viajamos no tempo e no espaço e almejamos o Todo,
rezamos por nossas perdas e por nossa estabilidade
mas, se nada ocorre neste período, sentimos o inócuo
mêdo, a invariável perda, a solidão que mexe até com
o organismo tão equilibrado de nossos corpos, ficamos
apáticos e erráticos, ondulamos no infinito sem ver a
Luz, aquela que representa o "Farol da Vida", o alento
a qualquer descaminho, a visão e o sentimento juntos
unidos como uma força única que faz da turbulência a Paz
e a Harmonia de nossos relacionamentos com o mundo
físico, de nossa respiração e de nossa Alma, que eterna
prevalece em nossos corpos até o dia de trilhar os céus.
Quanto tempo dura a inconsistência de uma vida !?
Viajamos no tempo e no espaço e almejamos o Todo,
num mar de desejos e sonhos enfrentamos a realidade
que nos traz a eterna diferença entre a Paz e a Violência,
que nos faz optar a cada momento por razão ou paixão,
que nos movimenta como um vento, levando-nos a um
horizonte de descobertas sem fim sempre à sombra do
mêdo, enfrentamos tempestades e permanecemos em
busca daquela Luz ao longe, de nossa Estrela Guia.
O amor nem sempre dura o tempo que esperamos, mais a intensidade que nele depositando faz do tempo um fator irrelevante.
Uma dura tarefa é ter como responder adequadamente às exigências que a vida nos faz e, ser bem-sucedido é uma resposta adequada.
Peabiruta
Eu peregrino
dia por dia,
longa romaria
Eu peregrino
no pó, no espinho
durante o caminho
Eu peregrino
aspirando outros ares
da terra-sem-males
Eu peregrino
piso a terra laranja
que meu pé desarranja
Eu peregrino
e se às vezes me exalto
não prefiro o asfalto
Eu peregrino
em rastros inteiros
de outros romeiros
Eu peregrino
Faço irmão o destino
e irmãs as estrelas
e mesmo sem vê-las
Peregrino
Vão e nunca mais voltam...
Ignoram o que bate como vento ao rosto, a dura e pobre realidade!
Todavia nos deviam, nos enviam, por fim nos descartam.
Outrora são gentis, mais a frente rudes após objetivo alcansado...
Rua, sonho, só... solidão.
Imagino... mas ignoro, procuro mas não encontro...
Alguém pode responder qual o sabor da vitória?
Aí vem tudo de novo, coração batendo bem mais forte, o frio na barriga, e aquela felicidade que dura menos que o tempo de fazer uma massa miojo.
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