Desalento
“A felicidade inexorável tem endereço definido: seu colo. O desalento de não poder frequentá-lo corriqueiramente tem nome determinado: Saudade.”
Se o desamparo, o desalento, a desproteção e a insegurança que a morte do pai e da mãe causa no ser humano, não fosse tão desestruturante; não teríamos tantos seres errantes e emocionalmente deslocados no mundo.
Quando nas horas de intimo desgosto,o desalento te invadir a alma e as lagrimas te aflorarem aos olhos,busca-me:eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estacar-te as lagrimas:lucas 7:13
"Quando você se foi a primeira vez, que desalento, chorava em demasia por não entender e guardava de sobejo a infinidade de lágrimas e de uma terrível saudade.
Quando você partiu a segunda vez, que tristeza, mas entendi e aceitei.
Dessa vez aproveitei o silêncio da tua partida e parti também.
Pra sempre."
Nefasto desalento
Será uma noite tranquila?
Talvez!?
Em meio a tempestade turbulenta, num lugar que desconheço, veio a escuridão, tinha me esquecido de como é a escuridão, medo, angústia, desespero, solidão
Se eu me sinto assim? Tão triste? Augustiado? Solitário?
Ah como me sinto...
Estou aqui escrevendo, enfrentando-a e descrevendo, temo ter que dormir e o amanhecer não for o mesmo, a luz não brilhará? talvez a tempestade me desperte nesta noite
Será amanhã um dia normal?
Talvez!?
Como é bom enxergar, não como antes, mas continuo enxergando, mesmo que seja somente o papel sobre minha mesa é tão bom enxergar
Será que poderei enxergar novamente como antes?
Talvez!?
E se um dia não puder enxergar meu papel? Direi que a luz me abandonou?
Mas talvez de tanta desesperança ela se cansou!
Nesta manhã não será como na manhã anterior, vou tentando escrever o que vejo, mas mesmo não enxergando tento falar, um dia alguém irá ler, e eu digo mais uma coisa:
Não se limite, não desista, tenha esperança ou a sua luz ainda pode se apagar!
Sou o que vivo
Vivo para o que penso
Mas vivo em desalento
Assim, como quem quer controlar o vento
Nem sempre compreendo o que penso.
Primavera de Fevereiro
No ápice do desalento
Uma luz de esperança
Me convida para a dança
Traz à tona um novo sol
Fronteiras quebradas
Pelo piscar de uma tela
Aproveitando-se dela
Seduzindo meu olhar
Em milhões de desavenças
Nem em sonhos aguardava
Que um dia haveria de ser
A água que me faltava
A qual refresca minha alma
E me queima por dentro
Com o fogo do apreço
Com o fogo do desejo
O ar gélido da manhã
O ar quente de teu hálito
A sonoridade da tua voz
Tão suave como o aroma do hibisco
Puxando-me para seus beijos
Salvando-me do abismo
Acolha-me em seus braços
Faça-me tua, faça-me viva
Reprisando como um velho filme
Inquebráveis palavras de conquista
"Amo-te como tu me amas"
O eterno sopro de paixão
CASTIGO O CORPO
Castigo o corpo deste meu desalento
Não há quem saiba do que me consome
Dores que me castigam a alma já ferida
Sofro deste mal que ao desespero me leva
Neste vazio em que me encontro tantas vezes
Sem saber porquê, que me reduz a nada
Que me emerge nesta solidão, que me seduz
Como um louco para me ofuscar nesta luz
Que me tolha a visao, faz-me andar na escuridão
Onde bebo deste maldito veneno que a vida dá
Num desespero que me conduz a tentar morrer
Para voltar a nascer, florindo como uma flor
Nas saudades de ti, sim de ti amor.
“Homenagem ao dia dos namorados. Poesia”
DESALENTO
Quando você disser,
Que já não tem mais tempo para mim
Que nosso amor já não faz sentido
E que o barulho da chuva nada mais
Significa para nós.
Quando você disser,
Que já não sou mais motivo de tua preocupação
Nem que teus olhos me procuram entre a multidão
E que você nem mais me busca
Pelos cantos vazios do teu quarto.
Quando a nossa canção tornar-se obsoleta,
E você não quiser mais chorar nos meus braços
Nem sorrir, caminhando com meus passos
E a noite se fizer escura demais para nós;
Eu ficarei só...
E quando entre nós tudo estiver desfeito,
E você não encontrar mais teus sonhos
Tuas realidades,
Sei que você vai sentir-se deprimida
Com vontade de chorar,
E eu a estarei esperando
Nos braços de minha tristeza
Para juntos sorrirmos outra vez.
FAZER AMOR
Hoje não faço amor
como quem deseja...
Mas como quem chora!
De desalento...
de desencanto...
de desgosto...
Risco e rabisco os meus escritos,
Eis que por agora Não tenho motivo nenhum de encanto.
Meu verso é dúvida e medo do futuro incerto
Volúpia ardente...sim!
Ânsia esparsa... Também!
Remorso vão...não!
Dói-me nas veias...muito!
Espera Amarga e quente,
Cai, gota a gota, de suor!
Coração, amor, paixão ou razão ?
Qual a lógica da paixão?
E nestes versos de angústia rouca e sedutora...sim!
E dos lábios que a vida corra, morra e recorra à ressurreição do amor!
Deixando um mordaz sabor na boca.
Do desejo contido, retido... Outra vez...
Hoje não faço amor como quem deseja,
Hoje faço amor por fazer!
______________ Norma Baker
HOJE
Eis que a Noite chega
Pego a viola do meu silêncio
Fecho as portas para o desalento
Melodio minha solidão .
Nem sempre é assim
Mas hoje ...
Ah , especialmente hoje
decidi romper as
notas tristes
e compor uma nova canção
em meu coração.
por onde
a chuva da tristeza não
me assista
por onde
as nuvens do vazio não
não me aqueça
por onde
a areia dos meus olhos não
me seja movediça
Hoje ...
Especialmente hoje
decidi me vestir de vento ,
ficar no canto
e melodiar em meu céu
o som da brisa
Gosto desse meu jeito louco ,sensível in traçar girassóis
quando escuto o desalento batendo forte na porta
É quando me casulo in vestes de caracóis
a serenar-me e a absorver só mesmo o que importa.
- Paula Monteiro ....... Trecho do meu Soneto Ave-me-sou .
Vivo dias de chuva nas belas primaveras de minha vida;
Chuva de tristeza e desalento.
Dor que faz meu coração sangrar,
Dor essa, que não está doendo;
Vou ao inverno de meu ser
para mostrar o verdadeiro eu,
Pois deves analisar o homem ali,
Não nas suas belas e floridas primaveras.
DESALENTO
Eu fujo da minha mente pra não lembrar,
Porque ainda não encontrei uma maneira de esquecer.
E mesmo que pareça exagero, foi dos meus olhos que
centenas de lagrimas caíram.Foi eu que senti tanto que já
não havia nada que pudesse me fazer continuar.
Me arrastei até sentir que poderia ficar de pé outra vez.
Eu sentia tanto vazio que não conseguia me olhar.
E eu pensava que o tempo seria a cura.Eu esperei, tão
impaciente,tão desesperada que dormia chorando.Eu rezei,
implorei, tão despedaçada que não sabia mais de mim.
Porque a única coisa que eu queria muito era não sentir que
ainda amava.O tempo vai levando o peso, vai deixando leve
a caminhada solitária.Mas o tempo não é a cura.Não há cura,
Há apenas uma resistência que se adquire.Uma rocha que se
Constrói pra que não te derrubem mais.
E que as transformações aconteçam. Movimento onde houver estagnação, esperança em vez de desalento, coragem espantando o medo, resiliência na doença, expor-se , quando solitário... Mas, acima de tudo, Ame- se loucamente, em qualquer circunstância !
Saudade Ansiosa
Não tenho medo por ter me deixado em um profundo desalento,
A culpa não é sua, porque talvez eu quis esse sofrimento.
Foi apenas um desengano da paixão
E vejo que esta indo embora muito lento com o tempo,
Nunca me procurastes, mas de alguma forma eu lhe entendo.
Mas não se preocupe, foi só minha saudade ansiosa.
De muito tempo.
NADA INCOLOR
Arte ingrata que não desata e engata
E conquanto, em desalento,
A órbita elipsoidal dos olhos me arde,
Busca exteriorizar o pensamento,
Mas Como, quando e onde ?
Que em suas fronetais células guarda!
Tarda-lhe a Idéia!
A Inspiração então em apneia
E ei-lo a tremer, rasga o papel, violento,
Como o soldado que rasgou a farda e desertou,
No desespero do último momento ,
Ah finalmente a cor chegou e frisou forte ,
De certo o papel amarrotado dá má sorte,
Tenta chorar e os olhos sente enxutos!...
É como o paralítico que, à míngua cor da escrita não advém
Da própria voz e na que ardente o lavra
Febre de em vão falar, com os dedos brutus, para escrever,
Para falar, puxa e repuxa a língua,
E não lhe vem à boca uma palavra!
Finalmente falar nem convém,
A inspiração passou de apneia a refrão,
Alegria, que maravilha,
Beleza De cor em cor, nada lia, via escrevia,
Não faltava mais nada agora ao soneto que inteiro firmado na mente,
Mas desfeito e de cor em cor, que dor do autor,
Cuja caneta esfumava e nada se lia por absoluta ironia a tinta na caneta tinteiro escorria e não mais o autor escrevia
Arte ingrata que não desata engata
Pior quando empata feito um tapa e acaba no nada
Que o alento do nosso senhor possa consolar o teu desalento;
E nessa tarde! possa fazer que o brilho do seu sorriso irradie para te fazer melhor;
Olho ao redor,
com desalento,
Tantas casas,
tanta tristeza,
mulheres modernas , que riem
Desprezadas e esmagadas,
- Meu D'us!
Hitler é doméstico!
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