Deriva
"Sem Deus somos apenas mais um pobre de espírito, como um barco a deriva no mar da vida, no íntimo suplicando que bons ventos nos conduzam de volta para a presença do pai." Josadac Araujo
Gosto de ti…
Sim, gosto de ti!
Como um rio que corre à deriva e sem barco que nele navegue, porque o meu corpo, em ti, se perde!
Sim, gosto de ti!
Como a lua gosta das estrelas no firmamento, às vezes sem manto e ao desalento!
Sim, gosto de ti!
Como uma estrada sem fim, porque és tudo para mim, num todo sem fim!
Sim, gosto muito de ti!
Como o ar que respiro e de ti tudo aspiro, até os meus mais secretos desejos que tu descobres, com os teus mais delicados beijos, no seio dos meus seios!
Sim, gosto de ti, tanto ou mais que eu de mim próprio, porque és o meu prolongamento, num querer sem aprisionamento, liberto de dor ou de outro qualquer sofrimento!
Gosto de ti, porque sim!
Porque és em mim tudo o que sonhei e imaginei, sem decretos ou qualquer outra lei, a não ser a do amor sem favor, mas com eterno e fervoroso louvor
Somos o capitão do nosso navio e se o abandonamos em algum momento, deixamos o navio à deriva desistindo da nossa liberdade e então renunciando a nossa responsabilidade e permitindo assim que o passado determine nosso futuro.
Estamos sempre em movimento e se quisermos ser o autor desse movimento,
precisamos escolher a direção e ir de acordo com ela de maneira bem atenta.
Somos livre para escolher ser quem somos.
Caminho de indecisões
Não quero viver a deriva
De uma vida sem realização
Como barco no mar aberto
Navegando sem direção
Quero construir meu futuro
Nesse mundo insensível
Com amor e compaixão
E não ser mais invisível
Quando penso no amanhã
Bate logo a indecisão
De seguir por esse caminho
Sem clareza nessa escuridão
Algum dia encontrarei a luz
Que me levará ao meu destino
Cessando toda e qualquer dúvida
E minha caminhada terá sentido
Vou criando os meus versos
Dia a dia com alegria
Abastecido pelas leituras
De conhecimento e sabedoria
SE TUAS PALAVRAS
Quando você entrou na minha vida,
Eu estava despreparado. Estava a deriva.
Minhas velas já estavam gastas e rasgadas.
Mas quando já não havia esperança,
Uma luz me brilhou com doce fragrância.
E pelo mar da vida inteira, voltei a velejar.
Mas não era mais o vento a me impulsionar.
Mas as palavras, doces palavras a me orientar
Por esta imensidão boa infinita chamada vida.
Sentado na praça
Os solitários sentam na praça sozinhos com seus pensamentos a deriva, naufragados no mar de problemas e amargurados pelas feridas do passado. Eu, sentado a praça observo cada um, há vários como eu, náufragos, procurando por salvação, mas sempre que eles escrevem S.O.S, estão sempre a afundar em sua solidão, porque a salvação de um solitário é sua própria reflexão.
Meu amor é uma folha deslizando no igarapé ,que parece estar a deriva, mais na verdade Deus sabe o destino do meu coração
Emoções afloradas surgem feito um maremoto o deixando a deriva em seus momentos de martírio enquanto olhamos para o horizonte. O tormento De não encontrar em si, mesmo.
O fará Sentir-se como morrer
Bem diante a praia.
Vida que navega, a deriva quando se entrega, esperança que carrega, crença, fé, tudo vai dar certo e o destino está no sentido da luz que transmitimos, o reflexo genuíno do que te move, na qualidade do tempo, será o lugar.
Na iminente deriva,
Não corra rio adentro,
Não perturbe a água,
Esse caminho é perigoso,
Fuja para às margens,
Lá encontrará segurança.
Meus amores e minhas rainhas.
A deriva em um oceano de tristeza e solidão,
A lembrança da fraqueza para navegar em meio a tempestade,
Os diferentes sentimentos perdidos e nunca experimentados,
Como uma criança as lágrimas rolam por meu rosto.
As palavras sempre falharam com meus sentimentos,
Paixões que perdi por falhar em expressar meu amor,
Os fantasmas retornam para cobrar meu coração,
Cada nome cravado como uma fria estaca.
Luana, meu primeiro lindo amor,
Perdido em uma floresta fria e escura.
Talita, uma pequena chama que ascende a esperança de felicidade,
O pesadelo novamente a tocar o medo de perder uma amizade.
Juliana, na profundeza do oceano de seus olhos azuis o medo se torna uma imensa pressão,
A falta de força se tornou a fraqueza que permeia meu espírito.
Erica P., sorriso fácil e um belo cabelo vermelho como chamas do pecado,
O medo guiando novamente meu destino e afastando novamente uma felicidade.
Tatiana, um sentimento complexo e destrutivo,
Uma calmaria avassaladora, mas segura.
Pâmella, um ápice de confusão e negação,
A mudança nos acontecimentos foi necessária e eficaz.
Monik, uma imensa amizade interpretado errado como amor,
Um erro fatal que reverberou em grande precipício.
Jamille, uma paixão que nunca poderia acontecer, por honra, egoísmo e medo.
Diversos destinos que nunca serão possíveis conhecer,
A limitação da vida mostrando seu poder,
Impiedoso, frio e único.
Ao fitar o céu estralado em uma bela noite de verão é possível sonhar,
Imergindo em pensamentos se a felicidade poderia ser real ao meu lado.
Um homem tolo não conseguiria ver a felicidade de suas rainhas sem chorar,
Porém, este tolo mergulhado em pensamento consegue ficar em êxtase com a felicidade alcançada por Vossa Majestade.
Os fantasmas repisam, mas a vida segue
À DERIVA
Faz 20 anos que não sei
mais o que é amar alguém.
E 10 que não me apaixono.
Será que o tempo-oceano,
que naufraga céus e sonhos,
foi me afogando também?
Tempestades
Quando penso que meus dias estarão como um barco a deriva em uma tempestade;
Você aparece com seu gesto iluminando,
Para que a tormenta passe e o sol e o mar de meu coração volte a navegar em águas mais calmas,
Você é a razão de toda turbulência passar e a vida voltar.
Beleza!
Está no interior daqueles que elevam a alma do outro para um patamar maior do que o próprio!!
Oras, por que sonhas tão alto?
Abandonastes as cartas que lhe deixavas à deriva,
a sua parte mais quente sempre ocultada pela mais fria,
ardentes com as musas com as quais não permaneceria.
Entretanto, encantou-se com a primavera que florescia,
a força universal em seu peito trazia-lhe a maior alegria,
compôs canções e recitou as mais belas poesias,
o mais cobiçado jardim já não se escondia,
mil flores multicoloridas, sorrindo, recolheria.
Após uma inspiração feminina com a qual trocara energia,
estivera sempre com o mesmo ímpeto, dia após dia.
Ainda há dúvidas de que um dia ele não se apaixonaria?
Pensando bem,
Nosso país esta em frangalhos, um barco a deriva, sem timoneiro...
E estamos assistindo impávidos a um aventureiro lançar mão dele...
E triste olhar no semblante das pessoas, falar com elas e ver a mesma desilusão e falta de expectativa futura.
Os covardes amaldiçoados e obsidiados infiltraram-se nos alicerces do poder!
De tal modo que a escala de poder após a queda de Dilma Rousseff não escapa um...
Todos mafiosos corruptos, velhacos que conhecem os caminhos dos esgotos políticos onde os ratos transitam para protelar votações e decisões que não os convém.
Malditos malfeitores da pátria!
Assassinos de crianças, idosos, grávidas e adolescentes que necessitam do estado para suas necessidades básicas de saúde e bem estar.
Suas mãos sedentas de moedas e sujas com o sangue do brasileiro médio serão amaldiçoadas pelo criador por todas as gerações futuras eternamente.
Abutres de almas!
Raça de víboras!
depois de passar um tempo a deriva
entregue a própria sorte
Chega um momento que aprendemos
A nos guiar pelo norte
E quando filnalmente há terra a vista
Um porto seguro para atracar
Eis que vem uma onda gigante
e nos arrasta de volta pro mar
Nessa hora não adiantar se desesperar
Ai você toma controle da situação
Mas percebe que lutar contra o mar
E perder por antecipação
Mas importante é não desistir, né ?
Mas, e se desistir for a solução?
E deixar a onda te levar de volta
Seja sua melhor opção
E se o mar for a sua verdadeira liberdade ?
E aterra firme, for pra você uma prisão
Talvez ser náufrago seja menos solitário
Do que ser só mais um na multidão
Velhos Sinos de Santo Antão - Évora -
Há lamentos à deriva pelos montes
como nuvens que passam pelo Céu
solidão como água pelas fontes
e alegrias que o destino não me deu!
Não há regaço onde me chegue nem acoite
nem capa que me possa agasalhar
visto roupa carregada pela noite
e dores carregadas de luar!
Ó velhos sinos de Santo Antão,
por quem dobram, quem morreu?!
Foi a dor da solidão
que no meu peito apodreceu!
Morreu, morreu, morreu! Não partiu!
'Inda vive, triste, nos meus olhos ...
Todos choram, ninguém viu,
que de mim pende como folhos!
Nos olhos do meu rosto
sede rápidos a beber
e levai a ombros o meu corpo
quando eu da vida me perder!
Ó velhos sinos de Santo Antão,
por quem dobram, quem morreu?!
Quem vai no pinho desse caixão,
quem vai nele para o Céu?!
Alguém que um dia já viveu,
alguém que um dia foi alguém
que estava vivo e que morreu
e que agora é ninguém!
Pela Praça vai passando,
no ataúde, um coração,
por quem dobram sem descanso
os Velhos Sinos de Santo Antão!
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