Depois
Mesmo depois de tudo, eu ainda te desejo um arco-íris de todo mal que guardo. E me calo por todas as vezes que te bato com uma flor com medo de sentir o teu sofrimento dentre a maciez das pétalas. E não diga que nunca decorei os teus detalhes, pois os descubro em mim, ocultos pelos meus poros, tatuados em forma de poesia. Tinha o controle dos meus pensamentos quando não te avistava no horizonte das minhas vontades, o que raramente me persuadia.
Você me transformou num refém de mim mesma, sem objeções. Nas noites à toa num banco de praça, descobria você na minha cura para o tédio e até lhe encaixava na minha pasta velha de tristezas bonitas. Lembrava que o infinito era logo ali, quando eu te abraçava e ria do combustível que era o fogo dos teus olhos nos meus. Seus olhos. Eram eles cor de terra e os mais bonitos da cidade. Eram os meus olhos. Os seus olhos eram versos rimados, um poema que me vislumbrava ao ler. Eu estava ali o tempo todo, apenas mais um trançado de estrofes vagas que existia numa linha na palma da tua mão. Não me importava. Porque eu amava o imperfeito e as cores que te traziam pra mais perto, mesmo quando você fazia procurar demais por desculpas que eu nem sabia que existiam.
Ao fim, você foi embora como um cometa, um daqueles feixes luminosos que não ancoram no céu. Encontrava-me então perdida em tudo que você me disse, uma linha reta de palavras desenroladas. Aí talvez, por alguma distração, torço para que eu seja reescrita numa dessas ruas de quase-amores e suspiros inquietos. Aí talvez eu tenha sorte. Ou, quem sabe, eu nunca a embale de novo por constatar, pela milésima vez, que você também era a minha sorte, assim como a minha guerra perdida. Para as texturas que só enxergava em ti, o tempo me presenteou com as lembranças de hábitos tão teus. Este era o problema, o tempo não atrasava a minha melancolia, não retardada as minhas aflições, a escassez da tua acidez. O tempo não chorava, não contava a ti que na terça-feira passada eu não dormi por tua causa.
Foi em você, moço, que encontrei minha primeira tempestade, e ainda sinto o gosto das ondas dançando com as marés que não me tiravam do lugar. E mesmo distante, me sucumbindo, lá no horizonte, me desarmando com a indiferença. Mesmo assim, me pergunto sobre qual é a estrela que preciso pra conquistar você. Falho nas constatações, na união do existente, convencendo-me entre um ou dois soluços de quê não vai adiantar de nada multiplicar as coisas.
Trapaceei no jogo do amor e acabei perdendo os bônus de uma forma não muito bonita. Quis abraçar um mundo denso num mar de nuvens ilusórias, um inferno que não era meu. Bordo este conto em notas desafinadas enquanto o visto de maneira sutil. Pouso os olhos suavemente num ponto fixo enquanto tento encontrar meus erros numa escolha que não decidia apenas o meu rumo. Minhas palavras flutuavam até onde estavas como se soubessem exatamente para quem foram declamadas. E no intervalo de dois cigarros e quatro puxadas de ar, eu lhe tinha nas mãos, controlando as pontas dos meus dedos. Tranquei a respiração até o último ponto só pra não te perder pro suspiro de novo.
Eu vou te eternizar em literatura já que o eterno do nosso amor não durou uma primavera. Vou transformá-lo em estrofes só para não esquecer de ler a poesia e lembrar do encanto do teu riso.
Esse é o mal do poeta – pensei, vê vitrais em espelhos trincados.
Depois de voce ser tão presente, dando sua atenção, procurando , ligando, ainda é incrível, as pessoas dizem que sentem falta, mas não dão um passo pra te encontrar.”
Depois de um tempo você aprende que é melhor concordar, calar, se fingir de morto do que perder tempo e esforço discutindo com gente burra.
Carnaval não destrói relacionamentos, mostra apenas quais são os verdadeiros. Depois você vai lá e entra no bloco "Volta pra mim meu amor".
A gente briga, bate boca, diz que vai embora mas depois a gente volta, tenta ficar longe, fica em silêncio, faz o maior drama. Mas quer saber? Nada disso importa, porque o que eu quero é você e eu, quero nós dois juntos, pra sempre.
Pensei que a palavra AMOR nunca iria entrar em meu dicionário, mas depois que te conheci ela faz parte da minha vida.
Se a gente colhe o que planta,tá na hora de algumas mulheres plantar amor próprio, pra depois serem amadas hein?
Completar meio século não é difícil , depois de algum tempo aprendemos que envelhecer é uma serena e intransigente dívida que temos que honrá-la...
Depois do passeio pelo jardim
Da viajem até a praia
Do poema de natal
Veio a distancia as lembraças ...
Sera que hoje para você eu sou apenas uma lembrança vaga
Ainda lembro do teu brilho nas noite de insonias madrugadas de solidão nas minhas duras interrogação
sera que um dia vamos nos encontrar ?
porem , alem da duvida ainda vejo teu lindo rosto nas lembraças e na memoria sensorial meu itimo sente desejos do teu corpo .....
PENSANDO EM NÃO TE PERDER
Autora: Profª Lourdes Duarte
A noite chaga, depois de um dia quente de verão
Sinto que a cada minuto que passa,
A saudade vem como uma tempestade
Atordoando-me e sufocando meu coração.
Tua voz tão linda ecoa como sussurro em meus ouvidos,
E a solidão vem me sufocar nesta noite vazia
quando vejo o tempo passar em vão
Sinto a tua falta a me maltratar.
Fecho os olhos tristonhos , mais uma noite
Que irei te sentir em sonho
Sufocada pela saudade e um desejo que inflama.
Aqui neste quarto, frio e silencioso
Lá fora a chuva cai molhando a terra
E o que sinto, me faz viver pensando em não te perder.
Não deixe o pecado te seduzir! O pecado é algo que primeiro nos seduz, ai depois disso ele permite que "desfrutemos" dele, e depois disso tudo ele nos agarra, nos joga na lama, nos prende, nos cega e no final acaba por nos matar. Assim como José fez, devemos diante da tentação pecaminosa da carne, correr para o mais longe possível e nos refugiarmos na Presença de Deus, que nos concederá forças, paz e descanso para nossas almas.
Me acostumei
Depois que estou me curando
Vem você dizer que continua me amando
Você brinca com os meus sentimentos
E no fim da história
Quem sofre sou eu
Talvez você precisasse desse tempo
Mas com esse vai e volta
Pode deixar que eu mesmo me ausento
Porque nas madrugadas frias
Quem sofre sou eu
Que sentimento é esse que se diz amor?
Me deixe só
Assim melhor estou
Me deixe sair de sua vida numa boa
E não tenta usar outra pessoa
Quero poupar seu sofrimento
Pra não sentir a dor
Que me causou com seu falso amor...
Vá, pode ir
Dessa vez não vai conseguir
Sua conversa não me compra mais
Já não te amo como algum tempo atrás
Vá você não mais me engana
Dessa vez você não usa a cama
Pra matar os seus desejos
De despedida não me pessa aquele beijo
Pois minha história com você já não existe mais.
Vai... Não pense que sou a mesma de um tempo atrás.
O tempo passa tão rápido. Ontem eu ainda era criança. Amanhã já serei adulta. Depois serei uma idosa. E depois? Não sei. Quando fecho os olhos eu vejo a escuridão. Quando eu abro-os, já vejo o fim da vida. Às vezes quero que passem rápido os minutos. Quando vejo, tudo acabou. A vida ao fim chegou.
TRAGO
Atrás de toda essa fumaça,
trago a esperança.
Depois de tanta dor,
trago o esquecimento.
O passado me preenche
Me arde a garganta
Perfura meus pulmões
Me foge pela boca.
Enquanto isso o presente queima em minhas mãos,
Virando cinza, me escapando entre os dedos
Fugindo para se fundir ao vento
Usando duras palavras para se guiar.
E nisso trago
Trago dores e amores
Trago a vida
Trago o tempo
Deixo-me queimar
Uma nova mulher. Tantas novas mulheres, depois de cada fim. Amadurecimento temperado com água e sal. Tanto choro engolido, que a gente termina um pouco salgada também. Males que vem pra bem. Tanto esforço tentando virar mulher demais pra ele, que a gente vira mulher demais pra meio mundo.
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