Depoimento de Boa Noite para um Namorado
Acabo de cometer um erro. Um erro bom, diga-se de passagem, mas que pode me trazer consequências futuramente. Erro que cometí por culpa de uma vontade incontrolável que aparece dentro de mim: A vontade de você! Não poderia ter deixado isso acontecer, pois, você não merece que eu seja, novamente, uma vítima do seu joguinho de sedução. Foram apenas alguns minutos para que você pudesse me deixar sem controle, sem chão; me deixar zonza, e fazer com que eu caísse na sua lábia, de novo. Mas eu me pergunto: Por que eu sou tão fraca? Por que eu não consigo controlar os impulsos dentro de mim, por mais que sejam incontroláveis? Será que toda vez que chegar perto de mim acontecerá isso? Não, eu não quero mais viver isso, pelo menos, desse jeito. Não! Já chega de ser segunda opção. Chega de ser a marionete que você acha que pode controlar. De uma vez por todas, chega! Eu queria muito que fosse diferente, e que, ao invés, de estar escrevendo rancor, queria estar escrevendo sobre uma linda história de amor. Mas você fez questão de arruinar com todos os capítulos, sem ao menos, chegar na parte em que ''Eles foram felizes para sempre''. Eu sei que a culpa é minha também, por ser tão boba, e deixar que você me ganhasse com esse jeitinho, esse sorriso fascinante, e esse carinho que só você sabe fazer. Eu queria tanto que algumas coisas tivessem sido diferentes, de verdade. Mas nem tudo, pois quando você me faz mal, você, ao mesmo tempo - por incrivel que pareça -, está me fazendo bem. Porém, não desejo mais ficar assim, somente com sobras de você. Acorde pra vida, e se dê conta de que você está fazendo mal á quem te faz peça importante na vida dela. E esse foi meu erro: Te querer!
Acha que não dói estar perto de você e não poder te tocar? Acha que é fácil imaginar um mundo onde só exista eu para você, e você para mim - esse já existe -? Acha que é bom sentir o que estou sentindo e não poder jogá-lo ao vento para que o leve embora? Você acredita mesmo quando eu digo que estou bem por não ter coragem de falar tudo que está entalado na garganta, ou melhor, no coração? Você acha mesmo? Não ache que estou feliz por estar sorrindo. Minto! Eu sorrio para disfarçar a lágrima que insiste em cair todas as vezes que te vejo com outra, todas as vezes que lembro-me que não posso ter você ao meu lado. Você acha que não queria que, por acaso, criassem a máquina do tempo para que eu mesma voltasse nele e mudasse tudo isso que agora faz parte de mim? Eu não gosto de sentir isso! Já parou pra ver? Não, eu sei. Acha que eu não me esforço todos os dias para deixar esse sentimento de lado, e tentar, ao menos, viver feliz. Sem fingimentos. Eu bem que queria!
Acha mesmo que não me importo com você, com o que está sentindo, com todas as suas dores? Acorde! Eu sinto as suas dores, eu sorrio os seus sorrisos, eu seguro a tua mão mesmo você não me sentindo... Eu estou sempre do seu lado, mesmo você não fazendo o menor esforço para perceber isso. Eu estou aqui!
Chega de ''achismo'', abra seus olhos e perceba que o meu está em direção a eles, e tenha a certeza que eu não acho que te quero, eu tenho absoluta CERTEZA!
Amar é algo tão fácil, mas que se torna difícil ao passar pelos adultos. Não é? Se parassem um pouco para pensar, perceberia quão mais bonito e sincero é o amor sentido pelas crianças. Sem grandes alardes, e meias complicações. Elas sentem, guardam consigo. Ou, nem sequer guardam, pois a sinceridade - que lhes é constante-, não as deixam mentir sobre nada. Tão pouco, sobre seus sentimentos. Uma criança quando gosta, simplesmente, gosta. Não há quem a mude de idéia. Elas são verdadeiras, ora?! Já os adultos... Não, não gaste seu tempo achando que seria fácil entendê-los, ou, até mesmo, entender o que sentem. Seria, quem sabe, uma grande perda de tempo. Que o digam as crianças, que sempre estão tentando os entender. Estão vendo? Aqui estou eu, uma ‘’quase adulta’’, me rendendo aos rodeios típicos de um adulto sem sentimentos definidos. Será que está fácil de me compreender? Pois, acredite, nem eu estou. Se, ao menos, minha criança interior pudesse vir aqui me ajudar, seria de bom grado. Mas, retomando o assunto que vinha antes do meu desespero de ‘’pré-adultismo’’ – se é que isso existe. E espero ser um pouco compreensível, tanto comigo, quanto com meus sentimentos. Pois como disse: ‘’O amor é algo fácil, se torna difícil quando é vitima do alto teor de dificuldade dos adultos’’. Poxa, seria melhor dizer: ‘’Crianças sentem o amor. Adultos dão voltas nele.’’
E quando a saudade te invade o coração, um gelo toca sua alma, ocorre um frio que enxarca seus olhos, uma boca que resseca de uma ressaca que passou e nem um sorriso por hora deixou.
E quantas vezes procuramos em outros a beleza do sorriso de um certo alguém? Quantas palavras foram ditas por um simples gesto de pensar na pessoa amada? E por quantas vezes a emoção falou mais alto que a razão? Se parassemos para contar quantas vezes fizemos o contrário daquilo que, realmente, queriamos fazer, não haveria tempo. E dessas vezes, quantas foram gastas imaginando como seria, e não fazendo acontecer? Quantas foram gastas pensando que iria dar errado sem, ao menos, tentar? E por quantos instantes fomos obrigados a deixar nossos sentimentos falarem por nós? Será que dessas vezes, alguma você esteve fazendo o que desejaria fazer? Eu não. Dessas vezes, nenhuma foi por motivos diferentes. Todas tiveram uma única intensão: Você!
<b>Acaba, sempre acaba.</b> Tudo acaba e ponto final. E isso vai de um biscoito recheado, até um relacionamento. Mas é o que eu digo, sou das antigas e ainda acredito em amor eterno. Vai que por sorte eu encontre um.
Um dia a gente volta a se falar. Um dia a gente se esbarra numa esquina qualquer e o meu olhar encontra o teu. Um dia, quando as palavras não forem mais suficientes pra exprimir o que o coração tem vontade de gritar, a gente se beija, se entende, se ajeita. Um dia a gente se tromba, ri um do outro, chora pelo tempo perdido. Um dia você entende que era eu e que sempre vai ser. Um dia a gente aceita que é pra ficar junto, porque ficar separado já doeu tempo demais.
O que ficou no passado tem um forte motivo para não pertencer ao presente, portanto não insista, pois ele terminará levando de ti uma segunda chance de ser feliz.
O amor é uma antítese... um pleonasmo repetitivo... uma onomatopeia representada por batimentos acelerados... uma inversão como no roque do xadrez... uma ironia a tristeza... um clímax inexplicável misturado com um sentimento nostálgico o tempo todo... uma sinestesia a vida toda... Literalmente falando o amor é uma mistura de figuras de pensamento, de som, de construção... uma figura de linguagem sem nome, resumida em um verbo forte... Sentir ...
Seria um telefonema a mais, mas não. Número desconhecido, ela atendeu distraída, mas não o suficiente para não reconhecer aquela voz.
[...]
“Não suporto mais essa distância, posso te ver?”
“Por que agora? Não estou entendendo”
“Só agora é maior que eu, só agora toda a saudade me consumiu!”
“Preciso desligar.”
Não houve resposta, mas a indiferença trouxe a tona sentimentos do passado, a dor e saudade, o amor correndo nas veias e o rancor que nem o tempo foi capaz de apagar por completo, haviam resquícios, esquecidos, mas estavam lá.
O telefone tocou novamente, ela hesitou, mas atendeu.
“Custa me escutar por um segundo, o amor não é pontual, você pensa que foi fácil pra mim? Eu sei que eu errei, mas já faz dois anos (Pausa)... E... Eu mudei.”
“Você me deixou no altar no dia que pensei que fosse o mais feliz da minha vida e a única coisa que me diz sobre isso é que mudou? Dois anos indignos que você sequer apareceu para se explicar.”
“Eu era um menino e eu não passei um dia sequer sem me lembrar de você e de minha falta de coragem, eu não podia assumir um compromisso, quer saber, eu tinha muito medo de ser feliz. E se só hoje estou ligando, é porque para mim não fácil criar coragem, ser digno para falar com você... Perdão.”
(Ambos choravam torrencialmente)
“Se é isso que você quer, está perdoado. Tchau.”
“Se você me amou, se existe amor, se você entende o que eu sinto, me dê outra chance. Olha, eu posso me casar com você agora, podemos ter os dois filhos que sonhamos naquele deck olhando a lua, lembra? A gente pode ser feliz para sempre, meu amor. Eu te prometo.”
“Pare, por favor. Ninguém precisa passar por isso. Esqueça o que passou, continue sua vidinha cômoda em Londres e me deixe em paz. Continue a fazer o que fazia antes, viaje, aproveite sua amada solteirice e não pense mais em mim, não espere nada de mim, esqueça...”
“Me escuta, por favor, meu Deus, eu te amo...”
“Mas isso não é tudo.”
E foi a última coisa que ele ouviu naquele telefonema. Sua consciência latejou de arrependimento, mas como ela havia dito, não bastava. Ele compreendeu que só estava colhendo o que um dia plantou e por fim, se conformou.
Os dois ainda se encontraram pela vida, afinal, o mundo é pequeno. E por trás de comprimentos e sorrisos formais, ficou um enorme baú de memórias que só, só nesses encontros se abriam em uma brechinha de lembrança, bem pequena, que é pra não doer.
[...] Porque quem nunca desiste um dia consegue, quem nunca perde a esperança um dia vence, quem nunca baixa a cabeça um dia vai sorrir quem nunca para de buscar a felicidade um dia a encontra, e como dizia outro Quem acredita sempre alcança.
Amizade:
Amizade é como uma forte paixão pela vida, um sentimento verdadeiro,um algo tão forte capaz de adquirir forças para conseguir levantar-se, quando nao mesmo tiver mais forças.
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