Dentes

Cerca de 610 frases e pensamentos: Dentes

Respeito é Bom e Conserva os dentes .=)

Inserida por igorpk

E então acordamos. Lavamos o rosto, escovamos os dentes. Trabalhamos, estudamos. Às vezes nos divertimos, às vezes não. Almoçamos, jantamos, lanchamos. Caminhamos pela rua. Dirigimos até o nosso destino. Pegamos o ônibus para a nossa próxima parada. Ficamos felizes tantas vezes, e outras tantas estamos tristes. Nadamos ou corremos. Jogamos futebol, desafiamos alguém no basquete. Fazemos tantas coisas durante um dia, que nem aqui caberiam, assim como deixamos muitas sem fazer. Então deitamos, pensamos e dormimos. No outro dia faremos tudo novamente. Adicionaremos algo ao que fizemos, ou retiraremos algo que não queremos fazer mais. Só que no final, tudo isso pode ser resumido em uma só palavra: viver.

Inserida por JaksonTrindade

Da primeira vez esqueci da minha escova de dentes na farmácia do seu banheiro.
Fui buscar e me esqueci no seu quarto.
Da segunda vez esqueci um livro e algumas peças de roupa.
Fui buscar e me esqueci em seu corpo.
Da terceira vez, não me esqueci de mim.
Busquei minha saudade, trouxe meus motivos, mas ainda assim esqueci de buscar meu amor.
Ele que ainda está no teu quarto, no teu corpo. E cisma em impregnar em você.

Inserida por KatarineLins

"Minha vontade era de mergulhar com unhas e dentes nos seus olhos de águas azul-claro, ondas pequeninas, e ficar morando por lá. Me inquietava, e ao mesmo tempo transmitia uma paz surreal."

Inserida por clarissalamega

Quem nunca;

Dormiu sem tomar banho sem escovar os dentes ou até mesmo com o pé podre. Quem nunca se sentiu o dono do mundo, ou a pessoa mais horrorosa do universo? Quem nunca acordou com a sensação que o dia será puro tédio, que alguma coisa vai dar errado, e no final de tudo, o dia foi uma maravilha, ou até mesmo quem acordou na esperanças de ver SURPRESAS, e viu que não passava de uma simples sensação boa
que deu à você apenas mais uma falsa ilusão.Quem nunca se arrependeu de não ter feito algo que mudaria sua vida? Quem nunca dormiu com o cair dos pingos da chuva no chão? Quem nunca chorou por... Amor? Realmente eu penso que só tem a capacidade de derramar lágrimas de amor quem já sentiu o amor, quem já viveu o amor, quem já retribuiu o amor... Quem também já sofreu por amor, quem ó perdeu, e quem já se iludiu. Pois quem nunca chorou por amor, seja de alegria ou de tristeza... Eu lamento muito, pois você nunca amou!

Inserida por misaelaximenes

Sem ter que me transpassar, quero achar a saída.Como flecha na carne fresca, Como dentes no pescoço nú, mandíbula.

Inserida por ciclosia

Me odeie quando eu for você, me mostre os dentes que eu não ligo não...

Inserida por helenaventura

Não me permita arranhar-lhe
seja com garras,dentes ou palavras
Arranca-me as asas se preciso!
Envie-me a escuridão de onde somente
enxergarei luz atravez dos olhos Teus.

Inserida por dancarinadoabismo

“Teu riso”

Teu riso, de dentes pequenos,
De calmaria, de dia amena,
De dia tranqüila, e de noite serena,
Tire-me a vida, mas não me tire teu riso,
Que é reluzente de alegria,
Que é resplandecente, e me arredia,
Teu riso me dar prazer
Teu riso me alivia...

18/12/2010

Inserida por marcelogs

Não exite em agarrar a felicidade com unhas e dentes nunca,e sempre que ela lhe for ofertada aproveite cada minuto.

Não julgue quem ou que não conhece,procure respostas se informe e faça o possível para ajudar seus semelhantes,as vezes do que mais se precisa é de um abraço,uma palavra amiga.

Julgue suas escolhas com racionalidade,procure refletir a longo prazo e irá se livrar de uma boa chance de estar escolhendo algo que só lhe fará mal no futuro.

Inserida por maryann

Não sei se são rachaduras ou frestas que abri com os dentes, festas em que tentei sorrir. Para cada mandíbula um latejo.

Não sei se é você que vai chegar ou eu que vou partir.

Inserida por nanacae

"Você percebe que não tem mais jeito, quando sua escova de dentes já foi substituída por de outra pessoa."

Inserida por aquelaruiva

Cercados de dedos, olhos e bocas
Mãos munidas de ferramentas
Julgamento, condenação
Dentes furiosos rangem
Espuma nos lábios
Gigantes sombras
Barulhos assustadores
Esmagam o quanto podem

Eu tenho medo
Medo demais
Mas tudo passará
Como tudo passa

Difícil é saber o que restará

Inserida por crislambrecht

Joga de lado o medo,atira fora a solidão,abraça com unhas e dentes o presente e segue em frente irmãos com Deus no comando sempre.

Inserida por Cacio01

OS DENTES DE JOÃOZINHO

Joãozinho apareceu no primeiro dia de trabalho com um par de sapatos maior que o seu pé. As roupas, bem largas, dançavam em seu corpo delgado. Ainda não havia recebido o uniforme azul para a labuta, e por isso precisou improvisar. Todo mundo reparou o seu jeito meio desconjuntado, mas ninguém comentou patavina.

No outro dia, já de uniforme e sapatos luzentes do seu tamanho, veio de cabelos bem penteados e unhas cortadas. Apresentava-se sempre sorridente e cortês, assim como havia aprendido em seu treinamento para ser um jovem aprendiz, e assim também como, decerto, ditava a sua própria natureza.

Os dias foram passando e todo mundo se afeiçoou ao Joãozinho. Um garoto de costumes simples e jeito humilde, mostrava-se sempre prestativo, educado, gentil e bem humorado.

Pele negra, estatura pequena, bastante magro, cabeça ovalada enfeitada de madeixas negras encaracoladas, mãos, pés e orelhas desproporcionais, Joãozinho no auge de sua adolescência, tinha os dentes grandes e brancos sempre ostentados em um sorriso.

– Joãozinho, você cuida muito bem desses seus dentes, hein? – Disse como forma de encômio, no intervalo do café.

– Sim, senhora, cuido sim. Na verdade a mamãe faz uma fileira conosco todas as manhãs e no fim do dia. Ela mesma escova nossos dentes.

Sem entender muito bem aquela resposta, continuei meus questionamentos:

– Como assim João? Você já tem 15 anos de idade, já sabe escovar seus dentes sozinho. Sua mãe não precisa mais te ajudar.

– Sabe, dona, lá em casa a água é difícil. E não temos escova de dente. Mamãe pegou alguns sabugos de milho, cortou assim ó (mostrou com as mãos vários longos cortes na vertical) e cada um de nós tem uma “lasca”. Somos doze, né…

Eu continuei ouvindo estarrecida, não imaginava que era aquela a realidade de Joãozinho.

– Dos doze, dona, dez já tem dentes, dois são muito bebês ainda. Daí mamãe guarda nossas “escovas” bem organizadas na beira da prateleira e cobre com um paninho bem limpo. De manhã e à noitinha ela nos coloca enfileirados por ordem de tamanho, e começa o trabalho do menor para o maior. Os pequenos, que não tem dentes, ela limpa direitinho a boca e as gengivas com um rasgo de fralda umedecida na água. Na sequência, ela vai pegando as nossas “escovas”, passando um pouco de sabão de coco na ponta e esperamos todos de boca bem aberta. Mamãe é muito inteligente, dona, ela nunca confunde nossas “escovas” para não correr o risco de pegarmos bactérias da boca um do outro.

Joãozinho descrevia aquele rito com uma absurda riqueza de detalhes, e com os olhos tremeluzindo de orgulho da sua tutora esmerada. E ainda teve mais:

– Ela escova nossos dentes, dona, pois pela manhã, por exemplo, só temos um balde grande de água para tudo. E mamãe, para não desperdiçar, faz o trabalho ela mesma, evitando que entornemos ou que um de nós use mais água que o outro. Ela pega o copo de ferver a água do café, enche, e faz com que aquela porção dê conta de todos os nossos dentes. Sabe, dona, sabão de coco não é muito gostoso não, mas olha o resultado (e arreganhou os dentões todo soberbo). Como sou o maior e mais velho, sempre fico por último, e às vezes saio de casa com gosto de sabão na boca, pois o que sobra de água para mim para retirá-lo às vezes é bem pouquinho.

Joãozinho relatou sua higiene bucal e a de seus irmãos com muito empolgamento e a mesma alegria estampada na cara, do começo ao fim. Pelo que se podia perceber, era um momento ímpar de união familiar e partilha, promovido pela mãe daquela trupe.

Após o seu relato, engasgada, não consegui falar muita coisa. Terminei o meu café, já frio, agradeci pela história em murmurejo e saí dali de volta para o meu gabinete de trabalho. Mas não consegui ficar sentada por muito tempo. Peguei a minha bolsa e avisei a minha secretaria que iria rapidamente a um supermercado nas redondezas.

No final do expediente, como era de costume, Joãozinho foi até a minha sala perguntar se existia mais alguma demanda para aquele dia, e, em caso de minha negativa, sempre se despedia com o mesmo mantra “deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona”.

Estendi a mão com uma sacola plástica com as compras recém-adquiridas e entreguei ao Joãozinho. Lá dentro quinze escovas de dente de tamanhos e cores variados, alguns pacotes de algodão, dois pacotes grandes de lenços umedecidos, cinco tubos de pasta de dente com sabores diversos, um vidro grande de enxaguante bucal e duas embalagens de fita dental.

– Toma João, coloca na prateleira da sua mãe.

João recebeu a sacola com uma interrogação na fronte. Abriu e espiou, matreiro. João não sabia o que fazer de tanta satisfação. Abriu, vislumbrou e fechou aquela sacola plástica um milhão de vezes, como se ali escondesse uma grande e reluzente barra de ouro. Ele não acreditava no que via. Não sabia se agradecia, se me abraçava ou se saía correndo dali para encontrar logo a mãe.

– Dona, isso é pra nós mesmo? É sério? – Perguntou, com os olhos marejados.

– Corre, João, sua mãe precisa se organizar para o ritual da tarde. – Respondi.

Joãozinho, se não bastasse, deixou a sacola sobre a mesa, e subitamente, ajoelhou aos meus pés principiando um Pai Nosso bem alto, com as mãos para cima. Tentei retirá-lo dali puxando-o pelo braço, constrangida, mas foi em vão levantá-lo. Deixei-o terminar a sua oração. Era o seu jeito de agradecer por aquele gesto tão ínfimo da minha parte.

– Deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona.

E aconteceu. Naquela mesma noite eu sonhei que estava no Céu. Doze anjos negros e lindos, cabelos pretos encaracolados, vestidos de branco, asas enormes, suspensos do chão, cantando divinamente em uníssono, alinhados, mostrando os seus sorrisos com dentes tão brilhantes que ofuscavam o meu olhar…

Inserida por nivea_almeida

explica esse teu sorriso sem glória
acredite: dentes afiados nunca mordem quando o destino trava um nó no peito
ficamos num deserto
com a carne fraca e as mordidas fazendo cócegas
salmoura do cotidiano me desdobrando
as cicatrizes são indeléveis
leves são as atrizes, né? encenam o beijo e não se apaixonam
nunca conseguiria!
naquele dia, o destino me deixou só
desejando teu calor em mim
fazendo viagem sem fim
sem olhar pra trás
trazendo os versos mais bonitos
transformando tudo que digo
em teu perigoso infinito
por um instante, jogar as sombras no rio
secar o corpo somente com o arrepio
vivo do silêncio do teu olhar sombrio.


Carlo Lagos

www.facebook.com/fatosempalavras

Inserida por carlolagos

Incauto, aos gritos contra meus amigos com unhas e dentes eu defendia a mídia, prudente, hoje em silêncio protejo as unhas que me sobraram.

Inserida por JulioRamos

Parece que antes de falar merda, o cidadão esquece de escovar os dentes, sai da frente do computador e que existe papel higiênico.

Inserida por claudineypenaforte

Enquanto os inimigos da alma humana
E suas hostes bestiais e mundanas
Serram seus dentes contra a Igreja
A tolice suicida diz: não veja!
Como se fechar os olhos feito pusilânime
Diante do terrificante óbvio ululante
Fosse nos livrar no mesmo instante
Do torturante opróbrio ultrajante
Advindo de nossa insensatez covarde
E de nossa recusa em sermos vigilantes
Conforme havia nos sido orientado
Pelo Verbo divino incarnado
Para não esperarmos ser amados
Por aqueles que O haviam odiado.

Inserida por areopagita

Se já não há mais motivo banal para sorrir, põe aparelho nos dentes e me comova.

Inserida por Kllawdessy